sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Rotary Clube e INATEL querem desfribilhadores nas instituições

Dotar as instituições de desfibrilhadores e formar pessoas para poderem utilizar estes equipamentos é o objectivo do Rotary Clube, através de uma parceria com a Agência do INATEL de Bragança. O primeiro passo para angariar verbas para esta iniciativa foi dado na quarta-feira à noite, com a realização de um espectáculo solidário. O presidente do Rotary, António Meireles, afirma que as pessoas aderiram à iniciativa e enaltece a importância de dotar as instituições da cidade com este tipo de equipamentos, que podem salvar vidas.“No fundo conseguimos sensibilizar as pessoas para esta temática dos desfibrilhadores automáticos externos e angariar fundos para a aquisição destes equipamentos, que são uma prioridade em termos de saúde pública. Por isso, o Rotary em colaboração com o INATEL, assumimos este desiderato de adquirir aparelhos”, realça o presidente do Rotary de Bragança.O custo dos aparelhos ronda os 1500 euros e a este valor ainda é preciso somar o custo da formação certificada pelo INEM. Por isso, António Meireles afirma que o Rotary e o INATEL vão continuar a realizar acções para desenvolver este projecto a longo prazo.“Os custos não estão só relacionados com os aparelhos, mas também com a formação e alguns custos com a logística dos equipamentos, mas contamos muito em breve adquirir o primeiro desfibrilhador e começar um programa alargado de entrega de desfibrilhadores a instituições da cidade”, salienta António Meireles.Um dos equipamentos deverá ficar alojado na Agência do INATEL de Bragança e poderá ser requisitado pelas instituições desportivas. O presidente da Agência INATEL da capital de distrito, Pedro Rego afirma que o valor elevado dos equipamentos não permite dotar todas as instituições com um desfibrilhador nesta fase inicial.“O objectivo é adquirir o máximo possível. Uma das ideias será o INATEL ficar com um desfibrilhador e depois todas as associações que façam BTT, torneiros de futsal, etc, requisitem o aparelho para essa prova em concreto. O ideal era darmos desfibrilhadores a todas as instituições, mas isso não é possível e, portanto, alguém vai ter que regular isto”, afirma Pedro Rego.

O Rotary e o INATEL esperam começar a entregar os primeiros equipamentos já no início do próximo ano.
Escrito por Brigantia

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