Há anos que a questão da responsabilidade pela lavagem das estradas nacionais é
debatida pelos bombeiros, sem que, na prática, esta tenha tido qualquer desfecho.
A Liga dos Bombeiros Portugueses pretende retomar agora o tema, alertando as entidades
responsáveis para a necessidade de encontrar uma solução.
Na base do problema está um pressuposto errado, mas enunciado sistematicamente por responsáveis pelas estradas nacionais como se fosse verdade.
Na sua perspectiva, será competência dos bombeiros proceder, quando necessário, à lavagem desses pavimentos.
Neste caso, como noutros, os bombeiros continuam a ser vítimas da “tradição”, como “verdadeiros paus para toda a obra”, e da eventual indisponibilidade ou falta de organização dos serviços que deveriam cumprir essa tarefa.
O presidente da Federação de Bombeiros do Distrito de Coimbra, comandante Marta Soares, veio agora retomar a questão, sublinhando que “os bombeiros não têm essa responsabilidade,
nem são pagos para isso”.
No caso das estradas nacionais, a responsabilidade directa é do próprio Instituto das Estradas de Portugal. Nas auto-estradas, essa obrigação recai nas próprias concessionárias, não obstante,
nesses casos, haja por vezes protocolos com os bombeiros locais.
Nas estradas municipais, a questão assume outros contornos, já que, nestes casos, subsiste uma relação de proximidade com as autarquias que envolve a execução de protocolos de colaboração
alargada.
Jaime Soares defende que, para que os bombeiros executem a lavagem das estradas nacionais,
importa que a entidade responsável estabeleça também um acordo com eles.
É sabido que o Instituto de Estradas de Portugal não possui, por sua responsabilidade, equipas de intervenção rápida para o desempenho dessa missão, mas, como salienta o comandante Marta Soares, “a responsabilidade é deles, e eles é que deviam procurar parceiros para resolver a situação, e não alijando responsabilidades, como tem vindo a acontecer”.
nesses casos, haja por vezes protocolos com os bombeiros locais.
Nas estradas municipais, a questão assume outros contornos, já que, nestes casos, subsiste uma relação de proximidade com as autarquias que envolve a execução de protocolos de colaboração
alargada.
Jaime Soares defende que, para que os bombeiros executem a lavagem das estradas nacionais,
importa que a entidade responsável estabeleça também um acordo com eles.
É sabido que o Instituto de Estradas de Portugal não possui, por sua responsabilidade, equipas de intervenção rápida para o desempenho dessa missão, mas, como salienta o comandante Marta Soares, “a responsabilidade é deles, e eles é que deviam procurar parceiros para resolver a situação, e não alijando responsabilidades, como tem vindo a acontecer”.