terça-feira, 30 de julho de 2013

Assinados protocolos para aquisição de Equipamento de Proteção Individual para bombeiros


Foram assinados hoje, dia 29 de julho, no Ministério da Administração Interna, 22 protocolos para assegurar a execução do Projeto de “Aquisição de Equipamentos de Proteção Individual” para os corpos de bombeiros.

As entidades signatárias foram a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), a Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP), as comunidades intermunicipais e as áreas metropolitanas de Lisboa e Porto.

No total vai ser feito um investimento na ordem dos 7,5 milhões de euros, com recursos a fundos comunitários, para aquisição de forma descentralizada deste equipamento, permitindo que metade dos efetivos que integram as corporações de bombeiros sejam abrangidos, equipamento este indispensável nomeadamente no combate aos incêndios florestais. 

O Projeto vai ser desenvolvido pelas Comunidades Intermunicipais e as áreas metropolitanas de Lisboa e Porto, no quadro de uma candidatura a co-financiamento do Fundo de Coesão no âmbito do Domínio de Intervenção Prevenção e Gestão de Riscos, do Eixo II, do Programa Operacional Temático Valorização do Território (POVT).
fonte:prociv.pt

Previsão Estado tempo até 11 de Agosto 2013

Neste últimos dias, temos hospedado sobre a Europa o Verão e, que está para durar na Europa Central e de Leste, assim como as trovoadas severas. 

Por aqui clima ameno, e algum calor normalmente por onde se faz mais sentir, ou seja no interior e a Sul.
Para as próximas duas semanas prevejo uma variabilidade atmosférica mas de pouco significado mas, digo-vos aproveitem os próximos dias...

Na 1ª sem grandes mudanças a não ser na Temperatura e na direcção do Vento. Claro que surgirão dias com mais humidade e frescura em especial no litoral, devido à ausência de um Anticiclone dos Açores potente o que permite a intrusão de fluxos de Noroeste.

Na 2ª semana teremos a hipótese de termos a melhor semana do mês de Agosto, com o Anticiclone a querer colocar uma crista mais perto de nós e permitir uma intrusão de ar mais quente mas, para o fim da mesma já começarão a notar ligeiras alterações.

Assim iremos ter:

Dia 29 Julho a 04 Agosto 2013
Prevê-se de um modo em geral, períodos de céu pouco nublado ou limpo, no entanto poderão existir períodos alguma nebulosidade baixa no litoral Oeste a Norte do Tejo a partir dia 31 e poderão mesmo ocorrer chuviscos no dia 01 de Agosto.
Espera-se ainda, uma subida de temperaturas 29-31 e descida no dia 01/02 de Agosto, para depois subir no FDS 3/4).
TMín.       TMáx. Temperatura (Território N ->S)
10 a 21ºC   19 a 34ºC
Vento predominante de Noroeste (por vezes moderado e em regime de Nortada  no Litoral e fraco e variável no Interior)

05 Agosto a 11 Agosto 2013
Prevê-se de um modo em geral, períodos de céu pouco nublado ou limpo, no entanto poderão existir períodos alguma nebulosidade baixa no litoral Oeste até fima da manhã e as temperaturas não sofrerão muita alteração a não ser nas regiões do Litoral devido á nebulosidade, a não ser para o FDS 10/11.
TMín.       TMáx. Temperatura (Território N ->S)
02 a 14ºC   17 a 32ºC
Vento predominante de Noroeste (por vezes moderado e em regime de Nortada  no Litoral e fraco e variável no Interior)

Estas previsões estarão sujeitas a eventuais alterações, pelo que se deverá verificar a ocorrência das mesmas, visto tratarem-se de tendências de estado de tempo, que são distribuídas no intuito de serem úteis, mas sem qualquer garantia; nem sequer a garantia de perceptibilidade ou aplicação a qualquer objectivo em particular.

Melhores cumprimentos,
Autor: Mário Marques
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Dispositivo de Combate a Fogos Está a Responder 'de Forma Excelente', diz Miguel Macedo

O ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, disse hoje que o dispositivo de combate a incêndios florestais está a responder "de forma excelente", manifestando optimismo no balanço da época de fogos. 

"Até ao momento, o dispositivo desta fase mais crítica de combate a incêndios florestais tem dado boa conta do recado", afirmou Miguel Macedo, na cerimónia de assinatura de protocolos para aquisição de equipamentos de protecção individual para corpos de bombeiros. 

Na sua intervenção, o ministro destacou a capacidade operacional do dispositivo de combate a incêndios que tem estado à prova e que tem "respondido de forma excelente". 

 "Encaramos com confiança, sabendo que estamos num ano difícil do ponto de vista de combate a fogos, o tempo que falta até ao fim desta fase Charlie" adiantou. 

A Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) e 25 comunidades intermunicipais e áreas metropolitanas assinaram hoje, no Ministério da Administração Interna (MAI), protocolos para assegurar a execução do projecto "aquisição de equipamentos de protecção individual para corpos de bombeiros". 

Miguel Macedo explicou que vai ser feito "um investimento total de 7,5 milhões de euros, com recursos a fundos comunitários, para aquisição de forma de descentralizada de equipamento individual de protecção para os bombeiros". 

Segundo o ministro, este investimento vai permitir que metade dos efectivos que integram as corporações de bombeiros voluntários recebam equipamentos. 

Este projecto financia 92 por cento do total da despesa, ficando o restante a cargo das câmaras municipais. 

Miguel Macedo considerou o investimento importante, tendo em conta que todos os bombeiros vão passar a estar mais protegidos nas suas actividades. 

Também o presidente da LBP, Jaime Marta Soares, destacou a importância deste investimento, afirmando que este apoio "é algo que acontece pela primeira vez". 

Jaime Marta Soares explicou que com a extinção dos governos civis, os corpos dos bombeiros deixaram de ter apoio para os equipamentos individuais de protecção, tendo o MAI definido a estratégia que hoje se consolida com a assinatura deste protocolos. 

Segundo o presidente da LBP, os 7,5 milhões de euros vão ser distribuídos pelas associações de bombeiros em Portugal via comunidades intermunicipais e áreas metropolitanas. 

 "É uma nova forma de apoiar os bombeiros, o que permite que as câmaras municipais tenham que disponibilizar só sete por cento para concretizar este grande objectivo", disse, salientando que o investimento é "prioritário porque garante mais segurança a todos os bombeiros que se encontrem nos teatros de operações a combater os incêndios florestais". 

O presidente da LBP afirmou também que o dispositivo de combate a incêndios florestais está a responder com êxito. 

Jaime Marta Soares disse que os bombeiros estão preparados para responder a uma média de 300 incêndios, mas caso este número seja ultrapassado, será feito um "esforço suplementar", mas confia que seja com "êxito". 

Porém, alertou para a "necessidade de uma prevenção mais rigorosa", sustentando que "a floresta portuguesa não está prevenida, planeada e ordenada". 

Jaime Marte Soares defendeu que o Ministério da Agricultura "tem que preparar estratégias para que efectivamente os fogos se evitem e não tenham que se combater".
Fonte: sol

Loures: Bombeiros Salvam Vida de Gato Após Incêndio

Elementos da corporação de Bombeiros de Loures salvaram, este sábado, a vida de um gato na sequência de um incêndio num prédio em Santo António dos Cavaleiros. A notícia do salvamento foi dada a conhecer pelos bombeiros no Facebook e foi recebida com grande satisfação pelos utilizadores da rede social. 

De acordo com o que contaram estes "soldados da paz" na página da corporação no Facebook, o episódio aconteceu por volta das 16.00h, durante um fogo urbano. Os bombeiros explicaram que havia "dois gatos que estavam no andar por cima daquele que ardeu". 

 "Um já estava morto. Este sobreviveu depois de gastarmos uma garrafa de oxigénio", revelaram, acrescentando que "os animais também devem ser salvos" e publicando, em conjunto com esta nota, uma fotografia em que é possível ver um dos bombeiros durante a reanimação do felino, intoxicado pelo fumo. 

A imagem angariou, em pouco mais de dois dias, mais de 600 "gostos" e quase 400 "partilhas", arrancando muitos agradecimentos aos seguidores da página dos bombeiros, que ali têm elogiado, através dos comentários, a sua "humanidade" e "sensibilidade". 

De salientar que esta não é a primeira vez que uma história de bombeiros empenhados em salvar animais faz furor nas redes sociais, embora outros exemplos nos cheguem apenas do estrangeiro. 

Como o Boas Notícias noticiou em Janeiro do ano passado, na Califórnia, EUA, um grupo de bombeiros reanimou um cão com uma máscara de oxigénio para crianças depois de o animal ter ficado inconsciente devido à inalação de fumo.
Fonte: boasnoticias

Meios Aéreos Espanhois para Incêndios Florestais 2013

Deixo aqui um mapa dos meios aéreos Espanhóis afetos á vigilância e combate dos incêndios florestais...“MAGRAMA 2013”.

A estrada não é nenhuma pista de corridas..

Incêndio em Lagoa

Os Bombeiros Voluntários de Macedo de Cavaleiros, bem como todas as Corporações do Distrito de Bragança combateram durante o dia de ontem um incêndio que evoluiu com intensidade na Freguesia de Lagoa.

No local já estiveram 124 Operacionais, apoiados com 46 Veiculos, 3 Helicópteros e dois Aviões.

O efetivo foi agora reduzido e mantêm-se a vigilância no local para evitar reacendimentos.
Foto Pedro Matos

Explosão de Magnésio (que reagiu à agua projetada) Durante o Combate a Incêndio em Viatura

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Isenção de IRS para bombeiros voluntários entra amanhã em vigor

Os bombeiros voluntários que prestem serviço durante o período de férias e descanso no combate aos incêndios florestais no verão vão ter benefícios no pagamento do IRS. A Lei foi publicada hoje em Diário da República e que entra amanhã em vigor. 

De acordo com o documento, "o IRS não incide sobre as compensações e subsídios, referentes à atividade voluntária, postos à disposição dos bombeiros pela Autoridade Nacional de Proteção Civil e pagos pelas respetivas entidades detentoras de corpos de bombeiros, no âmbito do dispositivo especial de combate a incêndios florestais e nos termos do respetivo enquadramento legal". 

Isto significa que a partir de agora, os bombeiros voluntários que prestam serviço durante o período de férias e descanso, no âmbito do dispositivo especial de combate a incêndios, deixam de estar sujeitos a tributação em sede de IRS.  

A proposta que agora é Lei tinha sido apresentada pelo ministério da Administração Interna. À data, Filipe Lobo D'Ávila, secretário de Estado responsável, explicava que o diploma vem "clarificar as dúvidas que têm existido nos últimos anos", traduzindo esta alteração ao código de IRS "uma solução de evidente injustiça" que "reconhece o papel insubstituível dos bombeiros voluntários". 

A lei reconhece ainda uma isenção de IRS para as bolsas recebidas por atletas de alto rendimento desportivo e pelos seus treinadores. 

Momentos dramáticos nas piscinas do Académico

foto
Viveram-se momentos dramáticos nas piscinas do Clube Académico de Bragança, na passada terça-feira, quando uma criança de 5 anos foi retirada inanimada de uma das piscinas do complexo.


Segundo uma testemunha ocular, a criança, do sexo masculino, e de nacionalidade francesa foi retirada da água, onde foi encontrada submersa, por outra criança de 9 anos de idade, “completamente inanimada e sem respirar”, garante. De imediato se instalou o pânico entre os presentes depois do alerta lançado pelo menino de 9 anos que gritava “está um menino morto na piscina”.

Tudo terá acontecido cerca das 19:00h na piscina do escorrega. Ao que conseguimos apurar a criança francesa de 5 anos estava acompanhada por uma irmã de 10 anos e por uma prima de 16 anos. A vítima não saberia nadar e ninguém notou o seu desaparecimento dentro de água. O menino de 9 anos que acabava de descer no escorrega apercebeu-se que estava um menino inanimado dentro de água e puxou-o para fora lançando de imediato o alerta.

A criança francesa de 5 anos foi reanimada no local por um enfermeiro que se encontrava presente no complexo de piscinas e terá recuperado os sentidos cerca de 5 minutos depois de iniciada a reanimação. Tratava-se do enfermeiro-chefe do serviço de Urgência do Hospital de Bragança, Norberto Silva, que contactado pelo Jornal Nordeste limitou-se a confirmar o sucedido. Depois de accionado o INEM a criança foi evacuada para o Hospital de Bragança pelos bombeiros locais.

O presidente do Clube Académico de Bragança assegura que “foram adoptados todos os procedimentos estipulados para estas situações”. “O nosso socorrista prestou todo o apoio ao enfermeiro que se encontrava no local e que acabou por reanimar a criança”, conta Fernando Gomes, acrescentando que o socorrista “acompanhou a criança ao hospital até chegaram os pais”. Segundo o responsável, “a mãe levou os filhos à piscina ao início da tarde e depois foi embora. Assim é difícil nós conseguirmos perceber quem são os menores que não estão acompanhados por adultos e por isso acabámos por advertir a mãe”.

De acordo com informações recolhidas, a criança terá tido uma paragem digestiva e acabou por ter alta hospitalar no dia seguinte completamente recuperada. A direcção do Clube Académico está a ponderar homenagear a criança de 9 anos que retirou a vítima inanimada do interior da piscina.
fonte:jornladonordeste

Quarto piso do Hospital entra em obras

fotoO quarto piso do Hospital de Bragança está a sofrer obras de remodelação para acolher os doentes que estão internados nos pavilhões nas imediações da unidade hospitalar.
O objectivo é criar condições para que todas as áreas do internamento funcionem no edifício principal.
O director clínico da Unidade Local de Saúde (ULS) do Nordeste, Domingos Fernandes, não tem dúvidas que estas obras vão criar melhores condições para o tratamento dos doentes.
“Temos o serviço de Medicina Interna que ainda está alojado num pavilhão satélite, que tem boas condições, mas não é confortável para um doente para realizar um meio completar de diagnóstico, para estar próximo de todas as valência, estar um pouco afastado deste edifício principal”, explica o clínico.
Além disso, o presidente da ULS do Nordeste, António Marçôa, não tem dúvidas que este investimento vai permitir reduzir as infecções hospitalares.
“A própria taxa de infecção hospitalar poderá diminuir significativamente, uma vez que temos agora condições bastante melhores com este pequeno investimento, cujo valor é recuperável no prazo de menos de um ano. E é essa a política que temos que seguir. 

Rentabilizar recursos internos

Estamos a escolher todos aqueles investimentos que temos que fazer e que nos permitem rapidamente recuperar o próprio investimento”, assegura o responsável. 
Com um orçamento reduzido, António Marçôa, garante que só foi possível avançar com estas obras graças ao aproveitamento dos recursos internos.
“Através de um certo dinamismo do nosso serviço de instalações equipamentos conseguimos fazer a maior parte do investimento através dos nossos recursos internos. Toda a parte que é da pintura, canalização, instalações eléctricas, a parte informática, é tudo feito através dos nossos recursos internos. Por isso, aquilo que poderia parecer quase impossível em termos de investimento conseguimos fazê-lo com verbas bastante baixas”, salienta o presidente da ULS do Nordeste. 
As obras no quarto piso representam um investimento global de 60 mil euros. Esta primeira fase tem um prazo de execução de três meses.
Este espaço já vai ser adaptado para a instalação de um sistema de climatização.
fonte:jornaldonordeste

Porto Canal: Bombeiros de Lourosa em Risco de Perder Veículos e Quartel

Acidente de Tractor Provoca ferido grave


Dia 23 de julho, pouco depois das 7 horas e quando já se laborava numa das Quintas viradas ao Douro, em terras da freguesia de Castelo Melhor, um trabalhador que manobrava um tractor agrícola perdeu o controlo do mesmo e ambos viriam a cair de uma altura considerável, provocando ferimentos de alguma gravidade.


A jovem vítima, natural e residente no Concelho de Vila Nova de Foz Côa, sofreu traumatismo da bacia e da bexiga, provavelmente provocadas pelos adereços de lavoura, ferramentas de envergadura e peso consideráveis. 

No imediato do alerta, 8 Bombeiros da cidade de Foz Côa deslocaram-se para o local com a Ambulância de Socorro do INEM e 1 viatura de Salvamento e Desencarceramento, antevendo um trabalho difícil e moroso, situação que se veio a verificar fruto das más acessibilidades e da posição nada ortodoxa da vítima, que se encontrava queixosa numa linha de água a alguns metros de distância do acesso a veículos.

Durante o processo de abordagem e transporte, os Bombeiros solicitaram ao CODU do INEM apoio diferenciado, sendo enviada para o local e como acompanhamento durante a viagem para o Hospital da Guarda, a Ambulância de Suporte Imediato de Vida (SIV) do INEM, sediada no Serviço Básico de Urgência da sede de Concelho.

Após avaliação mais pormenorizada realizada pelos Médicos do Hospital Sousa Martins, na Guarda, a mesma foi encaminhada para o Hospital Universitário de Coimbra.
Sobre esta ocorrência, de além de se salientar o excelente entrosamento que já existe entre todos os agentes envolvidos, o facto de ainda não haver por estes lados uma Ambulância com capacidade de progressão em “todo o terreno”, situação que obriga ao improvisamento e a um maior esforço humano e material.

No local também esteve presente uma patrulha da GNR de Foz Côa que registou a ocorrência.    

Fogo gerou "três a quatro milhões" de prejuízos na área agrícola


O incêndio que lavrou entre 09 e 12 de julho em quatro concelhos do Distrito de Bragança causou prejuízos de "três a quatro milhões de euros" na área agrícola, segundo o relatório preliminar sobre a destruição causada pelas chamas.

Animais mortos, destruição de alimentação para animais e culturas como olival, amendoal, vinha, frutícolas, pastagens, além de fardos, apiários e equipamentos e infraestruturas agrícolas, como maquinaria e sistemas de rega foram os principais prejuízos registados na área agrícola.

Estes dados são parciais, já que o levantamento global foi feito por várias entidades ligadas às áreas agrícola, florestal e ambiental e "já está concluído", mas o balanço final só será feito depois do cruzamento dos dados e da avaliação dos mesmos, segundo fonte o gabinete de imprensa do Ministério da Agricultura.

O gabinete da ministra Assunção Cristas confirmou à Lusa que "os relatórios preliminares já foram entregues às respetivas secretarias de Estado" e que se seguirá a "fase de avaliação, cruzamento de dados e ponderação".

O Ministério da Agricultura ainda não tem uma previsão sobre quando poderá estar concluído o processo das consequências daquele que é já considerado o maior incêndio de sempre na região.

O fogo teve também impacto nas medidas em curso ou já executadas de compensação e minimização das obras da barragem do Baixo Sabor, segundo as conclusões de um relatório preliminar que está a ser realizado pela EDP, concessionária do empreendimento hidroelétrico que se encontra em fase de conclusão naquela zona do Nordeste Transmontano.

Segundo informação disponibilizada à Lusa pela empresa, no relatório elaborado para análise conjunta com a Comissão de Acompanhamento Ambiental, "conclui-se que foram afetadas algumas plantações já efetuadas, caixas abrigo para morcegos e algumas câmaras para monitorização dos lobos".

A empresa esclarece que "estas afetações em termos de montantes monetários não têm expressão demasiadamente significativa" e que não foram afetadas as estruturas já construídas das duas barragens que fazem parte do empreendimento.

Dados oficiais indicam que as chamas consumiram uma área de "14.912 hectares", tendo ameaçado várias populações.

O fogo começou na noite de 09 de julho em Picões e Ferradosa, no concelho de Alfândega da Fé e alastrou-se de imediato aos concelhos de Mogadouro, Freixo de Espada à Cinta e Torre de Moncorvo.

Chegou a ter seis frentes ativas e a ser combatido por mais de 900 elementos de todo o país e só foi dado como extinto na manhã de 12 de julho.
fonte:Noticiasaominuto
foto:P.Ferro

Temperaturas vão aproximar-se dos 40ºC na próxima semana

Depois de um fim-de-semana que prevê fresco e nublado , as temperaturas vão sofrer uma acentuada subida a partir de segunda-feira, podendo mesmo aproximarem-se dos 40ºC a partir de quarta!
Esta situação deve ao posicionamento do anticiclone a oeste de Portugal e á depressão de origem térmica que se situa no interior da Península Ibérica!

Modelo Numérico de Meteopt.com
Fonte: MAlentejo

Bombeiros de Macedo visitam CAM da ASCENDI


Elementos do Corpo de Bombeiros de Macedo de Cavaleiros, visitaram o CAM da ASCENDI ( Centro de Assistência e Manutenção ) do IP2, com o intuito de recolher informação para e a breve prazo elaborar um Plano de Intervenção na respectiva via.


Este Corpo de Bombeiros tem na sua Área de Actuação própria 16 kilómetros e 930 metros deste troço, podendo e em caso de necessidade, estender a sua abrangência por mais 10 km sensivelmente em apoio aos Bombeiros de Mirandela e Vila Flor.

Agua Salgada como agente extintor...

Faz 50 anos que se fez uma observação e experiências muito interessantes sobre o uso de alguns agentes extintores sobre o fogo.

Estudando a água como agente extintor verificou-se que as soluções aquosas de sais minerais solúveis tinham um comportamento de forma geral muito positivo e mais efectivo do que apenas água quando usada sobre o material combustível de classe A.

Em particular verificou-se que as soluções de carbonato de potássio que possuem uma clara natureza alcalina ganhavam terreno à água, pois estas soluções produzem um determinado efeito ignífogo nas zonas de combustão de material tipo A, tanto dentro como fora da zona de incêndio em desenvolvimento.

Quando a solução se deposita sobre um combustível de classe A, produz-se uma alteração do estado da superfície do combustível fazendo com que a combustão tenha muito mais dificuldade em ocorrer.

Resumindo, fisicamente à uma maior dificuldade do combustível orgânico em produzir vapores combustíveis com a mesma rapidez dando seguimento à combustão, pois uma barreira cristalina residual produzida pela solução produz esta inibição até certo grau de exposição ao calor, atrasando a libertação de gases.

“Água salgada é aplicada sobre o combustível, a água evapora ficando os resíduos da solução, (salitre)”...

No caso de combate a incêndios em hidrocarbonetos, dizem os peritos que o sal presente na água ajuda no processo de extinção.

Este efeito deve-se à acção emulsionante do sal alcalino fazer a junção da água ao combustível líquido em vez de se repelirem um ao outro.
Fonte:FIRESHELTER52

Fato Aluminizado


Equipamento aluminizado para bombeiros. 


Estes tipos de tecidos são projectados e elaborados pelos fabricantes, engenheiros e desenhadores especializados que os irão expor a condições extremas de utilização. 

Este tipo de protecção individual protege numa primeira fase considerando o tempo de exposição aos elementos até cerca de 2 minutos. 

Vapor de água, fogo, irradiação de calor extremo, metal fundido, calor solar e radiação ultra-violeta, são nestas situações que os portadores deste tipo de equipamento podem actuar. 

A estrutura construída por várias capas, não permite a chegada e o contacto do calor com o corpo humano, em vez disso reflecte o mesmo. 
Fonte:Fireshelter

9 Mil São Chamadas Falsas

Mais de 15 por cento das chamadas são telefonemas de brincadeira ou falsos alertas, lamenta. 

A Linha Saúde 24 recebe cerca de 58 mil chamadas por mês, das quais nove mil (mais de 15%) são falsas. Telefonemas de brincadeira ou falsos alertas que desperdiçam o tempo dos enfermeiros encarregados de avaliar os sintomas dos utentes e dar-lhes o tratamento devido. 

"As nossas chamadas falsas são tão significativas como em qualquer outra linha, tendo em conta a média total dos contactos. São pessoas que não têm nada para fazer e perdem tempo com brincadeiras", lamenta Sérgio Gomes, enfermeiro coordenador do número 808242424. 

Segundo Sérgio Gomes, fevereiro registou 67 mil chamadas e é, até ao momento, o mês com maior procura do serviço. O frio foi o principal responsável. Com o tempo quente que se fez sentir no início do mês, a procura da Linha Saúde 24 teve um aumento significativo, o mesmo acontecendo com as chamadas para o 112. O período entre os dias 4 e 10 de julho, quando as temperaturas registadas ultrapassaram os 38 graus centígrados em várias cidades, o número de chamadas chegou às 2800/dia. "Registámos muitas chamadas devido à exposição solar, descompensações respiratórias e cardíacas, e gastrenterites", diz o coordenador, dando conta de que nesses dias houve um aumento de chamadas feitas por pessoas com mais de 65 anos. 

Da média de 1950 chamadas diárias, a maioria não inspira grandes cuidados: "Cerca de 30% são concluídas com indicações para autocuidados, em que os profissionais aconselham o melhor tratamento às pessoas, evitando deslocações desnecessárias às Urgências dos hospitais." Situações consideradas realmente graves, que obrigam ao encaminhamento para o serviço de urgência (18%) e recurso ao INEM (4%) totalizam 22% das chamadas. Casos menos preocupantes, cuja avaliação considera necessária a marcação de uma consulta, são 20% dos contactos. Os falsos são 15%, e os restantes 13% são outras situações, como o encaminhamento para ação social ou enganos.
Fonte: CM

segunda-feira, 22 de julho de 2013

QUERCUS: Governo Entregou Floresta Às Celuloses

O Governo aprovou um novo regime de arborização e rearborização para favorecer unicamente as celuloses e a fileira do eucalipto, prejudicando a diversidade da floresta portuguesa e comprometendo outras fileiras económicas, como o montado de sobro ou o pinho.

A desregulação das arborizações das espécies florestais de rápido crescimento produzidas em regime intensivo, como é o caso dos eucaliptais, é preocupante, dado que a sua crescente expansão promove um mau ordenamento do território florestal e favorece a propagação dos incêndios, com graves consequências para a defesa da floresta, e de pessoas e bens.

Eucaliptais simplex – Floresta autóctone complex

O novo regime também passa a penalizar a plantação de espécies autóctones, conferindo-lhes legalmente o mesmo impacte ambiental que uma plantação intensiva de eucaliptos, que não só é uma concepção errada mas também acaba por criar uma burocracia até agora desnecessária. Mais, com aplicação do mecanismo de comunicação prévia até 2 hectares de área a plantar, situação que se aplica à maior parte das propriedades a norte do rio Tejo, fica facilitada a plantação de eucaliptos com o aumento das monoculturas, e, ao invés, torna-se mais complicada a plantação de sobreiros, carvalhos,cerejeiras, freixos e outras árvores autóctones com elevado valor, as quais agora vão necessitar de comunicação prévia e, nas áreas acima dos 2 hectares, necessitam de autorização.

Incapacidade do ICNF em fiscalizar, papel das autarquias negligenciado

Por outro lado, a centralização das competências de autorização no ICNF –Instituto da Conservação reas classificadasdentes dificuldades que tem em fazer cumprir o que quer que seja nas  se consideravam pagda Natureza e das Florestas (ICNF), e a irrelevância do papel atribuído aos municípios, que apesar das suas responsabilidades ao nível do ordenamento do território e da defesa da floresta contra incêndios vão apenas emitir pareceres não vinculativos, constitui uma orientação que vai ser trágica para a floresta portuguesa.

Pretender que uma entidade cada vez mais centralizada, como o ICNF, com as evidentes dificuldades que tem em fazer cumprir as suas tribuições nas áreas classificadas, passe agora a fiscalizar adequadamente todo o território nacional é não só não ter qualquer consciência das limitações e das implicações das ausência de resposta atempada (caso os serviços do ICNF não respondam no prazo de 45 dias, tal configura deferimento tácito dos pedidos de autorização), assim como a retirada das competências municipais no procedimento de autorização, promove o desinteresse pela fiscalização.

Existem proprietários que estão já a plantar ilegalmente centenas de hectares com eucalipto sem que haja qualquer pedido de autorização às autoridades competentes, o que revela que o ICNF e o SEPNA da GNR não tem conseguido fiscalizar e conter o problema.

Pretender fazer crer e normalizar que uma silvicultura de baixa intensidade com espécies florestais autóctones seja idêntica aos sistemas intensivos como no caso dos eucaliptais, com os impactes ambientais associados, não é de modo nenhum aceitável.

Quercus acusa serviços da Administração e Governo de insensibilidade e faltade competência

Apesar de em junho do ano passado a Quercus ter manifestado a sua oposição aos termos da proposta apresentada, a versão agora aprovada é pouco pior do que a inicial.

O novo regime revoga importante legislação florestal, ao nível das condicionantes, desregulando atividades com elevados impactes sobre os recursos naturais, como a floresta autóctone, o solo e a água, constituindo um retrocesso nunca verificado em toda a história dos serviços florestais portugueses.

Mais, revogar as condicionantes de salvaguarda das espécies de rápido crescimento às nascentes e terrenos agrícolas de cultivo, sem regular novamente configura o desprezo pelos pequenos agricultores e por um correcto ordenamento florestal.

De salientar que existem duas petições públicas contra a aprovação do novo regime de arborização e expansão dos eucaliptais, com milhares de assinaturas que o Ministério da Agricultura Mar, Ambiente e Ordenamento do Território pura e simplesmente ignorou.

A Quercus alertou para a problemática os serviços do ICNF, bem como o Secretário de Estado das Florestas de Desenvolvimento Rural e própria Ministra da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território, os quais não tiveram infelizmente a sensibilidade  e a competência necessária, e acabaram por criar as condições necessárias à aprovação do novo regime, contrariando várias posições de entidades ligadas à floresta.

Novo regime de arborização e rearborização deve ser revogado Posto isto, a Quercus apela aos diversos partidos representados na Assembleia da República que promovam a revogação deste Decreto-Lei, evitando o aumento do desordenamento florestal e a consequente promoção da propagação dos incêndios que destroem a nossa floresta, afectam o Ambiente, o património e a vida das pessoas nas áreas rurais.
fonte:Comunicado QUERCUS enviado ao BPS

Estagiários Realizaram Provas da Escola Nacional de Bombeiros

Foto: A ENB está a realizar provas de ingresso nos seguintes corpos de bombeiros voluntários:

Distrito de Lisboa: Ericeira, Paço de Arcos, Algés, Linda-a-Pastora, Mafra, Carnaxide, Oeiras, Barcarena, Loures, Algueirão-Mem Martins, Sacavém, Odivelas.

Distrito do Porto: Areosa, Gondomar, Lordelo, Valbom, S. Pedro da Cova, Porto, Ermesinde, Aguda, Vila do Conde.

Distrito de Bragança: Bragança.

Boa sorte a todos!

11 estagiários do Corpo de Bombeiros de Bragança realizaram provas de ingresso na carreira de Bombeiros voluntário nos passados dias 19 e 20 de julho de 2013. 

Também se realizaram provas neste fim de semana no:

-Distrito de Lisboa: Ericeira, Paço de Arcos, Algés, Linda-a-Pastora, Mafra, Carnaxide, Oeiras, Barcarena, Loures, Algueirão-Mem Martins, Sacavém, Odivelas.

-Distrito do Porto: Areosa, Gondomar, Lordelo, Valbom, S. Pedro da Cova, Porto, Ermesinde, Aguda, Vila do Conde.

Autoestrada Transmontana com mais dois troços abertos



A Autoestradas XXI informou, no passado dia 19 de julho, que ao final da tarde irão ficar abertos mais dois troços da A4, a Autoestrada Transmontana.


De acordo com a informação prestada pela concessionária, vão entrar ao serviço “os sub-lanços do nó de Santa Comba de Rossas/nó de Mós e o sub-lanço nó de Mós/nó de Bragança Poente”.

Ao todo, são cerca de 12 quilómetros de autoestrada que ficam disponíveis para os utilizadores.
Fonte:MDB

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Sabia que o INEM não é o 112?

Sabia que o INEM não é o 112?


O Número Europeu de Emergência - 112  - é comum a várias situações, como por exemplo, assalto, roubo, incêndio, etc., e é atendido em primeira linha por uma central de emergência da Polícia de Segurança Pública (PSP) que apenas canaliza para o INEM as chamadas que à saúde digam respeito. Ou seja, não são os elementos do INEM que efetuam o atendimento das chamadas do 112, mas apenas numa segunda fase, nas situações que tenham a ver com a saúde!

De acordo com o Decreto-Lei 299/89 de 4 de Setembro, ao ligar o n.º 112 de qualquer ponto do País, o "utente de imediato entra em contacto com a central de emergência da área respetiva na pessoa de um agente das forças de segurança, o qual dispõe de formação técnica necessária para dar seguimento às ações que deve desenvolver, por forma a mobilizar o auxílio que lhe é solicitado".

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Jornal "O Crime": Mega-incêndio Ajuda a ‘Desflorestar’ Futura Barragem



O maior incêndio do corrente ano destruiu mais de 14 mil hectares de mancha florestal nos concelhos 
transmontanos de Torre de Moncorvo, Alfândega da Fé, Freixo de Espada-à-Cinta e Mogadouro,e deixou um rasto de destruição de milhões de euros.

O fogo lançou a suspeita de crime. Residentes e a Quercus, ao que o jornal ‘O Crime’ apurou, já repararam que a área devastada pelas chamas coincide, em grande parte, com a superfície que é necessário desmatar para prover o enchimento da albufeira da futura barragem do Sabor.

“Alguns dos terrenos que foram fustigados pelo fogo estariam na eminência de por lá passarem quer a nova barragem como os acessos.

É uma estranha coincidência”, diz um dos residentes em Parada, no concelho de Alfândega da Fé. A coincidência também não passou despercebida à Quercus,uma das associações que constitui a Plataforma Sabor Livre que contesta a construção da barragem, que questionou, em comunicado, “as sucessivas falhas nas diversas oportunidades para parar a propagação do fogo nas estradas a norte da Quinta das Quebradase sobretudo na EN225”. A Quercus estranhou ainda os “factores que determinaram a forma final do perímetro do incêndio, o qual não parece corresponder nem à meteorologia, nem às nuances do terreno onde o mesmo deflagrou”.

O fogo começou pelas 13h47 de 9 de Julho, em Picões, no concelho de Alfândega da Fé e, cerca de três horas depois, outra frente deflagrava na Quinta das Quebradas, Mogadouro. Os locais, distantes entre si cerca de 14 km, estão situados no extremo do regolfo da barragem. Fonte da PJ que está a investigar o incêndio em conjunto com a GNR, reconhece que o incêndio “deflagrou numa zona de fácil propagação e difícil combate”.

A área, que já tinha sido “desmatada, tinha ainda muita vegetação e arvoredo que precisa ser retirada aquando do enchimento da albufeira”. E foi a coincidência de as duas frentes de fogo se terem unido que “levantou suspeitas de que possa ter facilitado o trabalho de desmatação”.

Achados arqueológicos A PJ investiga, também, outra suspeita. “O mar de chamas pôs a nu vários achados arqueológicos que estavam a ser sondados, facilitando os trabalhos”, acrescentou a mesma fonte.

De acordo com os números da Agência Europeia de Fogos o incêndio, que começou na altura em que decorre a segunda fase de desmatação que se vai prolongar até 2014, destruiu 14967 hectares que, grosso modo, correspondem ao regolfo da Barragem do Baixo Sabor, que irá dispor de duas albufeiras.

A albufeira a jusante situase no concelho de Torre de Moncorvo. A albufeira a montante estende-se ao longo de 60 km, ocupando áreas dos concelhos de Torre de Moncorvo, Alfândega da Fé, Mogadouro e Macedo de Cavaleiros. Toda a área florestal terá que ser desmatada, antes do enchimento da barragem e a Quercus já veio defender a necessidade de se elaborar um novo Estudo de Impacto Ambiental (EIA) para o Baixo Sabor. “Se forem somados os 15000 hectares de área ardida às centenas de hectares de área inundada pela albufeira do Baixo Sabor, iremos ter um impacto no ecossistema brutal”, disse a Quercus.

O incêndio, que se estendeu ainda aos concelhos de Torre de Moncorvo e Freixo de Espada à Cinta, destruiu linhas de comunicações, campos, searas, olivais e amendoeiras, palheiros, anexos de habitações e mato. Uma viatura dos bombeiros de Alfândega da Fé foi também consumida pelas chamas durante o combate. Os prejuízos “serão superiores a 5 milhões de euros”, diz um responsável pelo levantamento esclarecendo, contudo, que “neste valor não estão incluídos os gastos com o combate que, incluindo meios aéreos, pode ascender a mais um milhão de euros”.
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Jornalista: Amadeu Araújo
Fonte: Jornal "O Crime"
Fotos: CBBraganca

Jornal "O Crime": Estado Ainda Não é Dono dos Helicópteros ‘Kamov’

Deverá ser adiada para o próximo ano a extinção da Empresa de Meios Aéreos (EMA). Até lá, a EMA, que explora os helicópteros ‘Kamov’, continua a dar prejuízo.

Ainda não é este ano que vai ser extinta a Empresa de Meios Aéreos (EMA) apesar de ter vindo a ser prometida desde que o actual  governo entrou em funções. O negócio do aluguer dos meios aéreos já foi entregue à Autoridade Nacional de Protecção Civil, que criou uma nova direcção, mas o que fazer aos Kamov depois da extinção da EMA.

A extinção da Empresa de Meio Aéreos está prevista para quando estiver finalizado o concurso público lançado pelo ministério de Miguel Macedo e o INEM em Julho de 2012.

Além de participar no combate aos incêndios, a EMA está também ao serviço das polícias, e da protecção e socorro do MAI, bem como da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, organismos que deveriam suportar parte dos custos da empresa que tem a extinção anunciada.

“Com vista a assegurar a prossecução das missões de interesse público atribuídas ao Ministério da Administração Interna a Autoridade Nacional de Proteção Civil assume, a partir da data da entrada em vigor do presente decreto-lei, a gestão integrada do dispositivo permanente no que respeita à locação dos meios aéreos mas mantém-se na EMA, até à sua extinção, o direito exclusivo de exercer a disponibilização dos meios aéreos próprios do Estado”.

O despacho do ministro Miguel Macedo foi publicado, em Abril, no Diário da República e é quase uma cópia da resolução do Conselho de Ministros, publicada em Diário da República, no ano passado. O diploma transfere para a ANPC a gestão integrada do dispositivo permanente no que respeita aos meios aéreos alugados, continuando a EMA a assegurar a gestão dos oito meios aéreos próprios do Estado, bem como os demais recursos técnicos e humanos, até à sua extinção.

A extinção da Empresa de Meio Aéreos está prevista para quando estiver finalizado o concurso público lançado pelo ministério de Miguel Macedo e o INEM.

 A extinção da Empresa de Meio Aéreos está prevista para quando estiver finalizado o concurso público lançado pelo ministério de Miguel Macedo e o INEM em Julho de 2012, e que é válido por cinco anos.

O concurso, destinado à contratação, manutenção e aluguer de meios aéreos para um período de cinco anos, foi repartido por seis lotes, tendo cinco obtido no mercado propostas válidas, e a outra não.

Despenhamento 

Este último lote corresponde ao fornecimento de serviços de manutenção e operação da frota de 
helicópteros Kamov e está novamente debaixo de fogo.

Em causa um dos cinco Kamov, (eram seis mas um despenhou-se), que está estacionado na base da Ema, em Ponte de Sôr (ver caixa), impedido de voar devido a problemas numa das pás do duplo rotor. A manutenção cabe à HeliPortugal mas a empresa, já notificada do problema, refuta responsabilidades.

Ao que apurou ‘O Crime’ o helicóptero sofreu um acidente que terá danificado as pás.

A empresa entende que o contrato que assinou com o Estado apenas a obriga a promover manutenções programadas dos helicópteros e aguarda pela chegada de novas pás, o que deverá ocorrer em Outubro, finda a fase mais crítica dos fogos.
Além de participar no combate aos incêndios, a EMA está também ao serviço das polícias, e da protecção e socorro do MAI, bem como da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, organismos que deveriam suportar parte dos custos da empresa que tem a extinção anunciada.

Até lá Portugal conta com menos um helicóptero pesado para o combate aos fogos. Entretanto a EMA notificou a Heli Portugal “para a necessidade urgente da resolução do problema do KAMOV”.

E caso assim não seja poderá a Heli Portugal, com quem não foi possível chegar à fala, ser multada pelo não cumprimento do contrato estabelecido com o Estado e que lhe garante a manutenção, até 2018, destes helicópteros adquiridos em 2007.

Os KAMOV do Estado chegaram a Portugal em 2007 e custaram perto de 105,5 milhões de euros.

Actualmente operam no combate aos fogos, sob a batuta da ANPC e nas evacuações médicas, geridas pelo INEM.

O que fazer com os Kamov

A EMA adquiriu 6 helicópteros pesados Kamov e 4 ligeiros Ecureil por 105 milhões de euros.

Sem licenciamento os Kamov foram declarados “Aeronaves do Estado”, estatuto idêntico às da Força Aérea, o que ultrapassa o facto de estas aeronaves ainda não disporem de licença de trabalho aéreo.

Nas especificações do concurso os Kamov garantiram capacidade de transporte de 13 passageiros mais dois pilotos, uma velocidade de cruzeiro de 230 quilómetros/hora, tempo útil de operação de hora e meia e capacidade de transporte de água em balde de 5000 litros.

Com a extinção da EMA, os meios próprios do Estado vão ser todos transferidos para a ANPC, adianta o diploma publicado em Diário da República mas os elevados custos de manutenção dos Kamov têm imposto a sua venda.

Com 73 colaboradores, dos quais 37 são pilotos, a EMA, criada em 2007, tem apresentado prejuízos desde a sua fundação para dotar o Estado português de um dispositivo permanente de meios aéreos para as missões públicas realizadas pelos diversos organismos do MAI, com destaque para a missão primária de prevenção e combate a incêndios florestais.

As possibilidades que estão em cima da mesa passam pela recompra dos helicópteros por parte da HeliPortugal, pertencente a um grupo francês, que vendeu em 2006 os 10 helicópteros ao Estado, operados pela EMA.

No negócio aparecem ainda interesses da Helisul, empresa pertencente ao grupo espanhol INAER e detentora dos 5 helicópteros alugados ao INEM. E há ainda o alegado interesse da OMNI, empresa integrada na holding Galilei, que sucedeu à Sociedade Lusa de Negócios.

Investimentos em Ponte de Sôr em risco

Outro problema com a extinção da Empresa de Meios Aéreos surge em Ponte de Sôr onde o município gastou 8 milhões de euros (valores obtidos a partir do portal BASE) num aeródromo municipal e hangares que esta semana foram colocados no mercado de aluguer através de anúncios na imprensa.

O aeródromo está localizado a sudoeste de Ponte Sor, a escassas três dezenas de quilómetros da base aérea do Exército. O projecto, financiado com fundos comunitários, já tem três hangares, placa de estacionamento e torre de controlo que servem uma pista com quilómetro e meio de comprimento.
Jornalista: Amadeu Araújo
Fonte: Jornal "O Crime"

Bombeiros recebem viatura inovadora

Os Bombeiros Voluntários de Alfândega da Fé têm uma nova viatura, adaptada para combate a incêndios e para limpeza de estradas.

O novo veículo já está ao serviço da corporação, que reforça a frota de combate a incêndios durante o Verão. No Inverno, este carro muda de funcionalidade e fica pronto para limpar as estradas quando neva.
O comandante dos Bombeiros Voluntários de Alfândega da Fé, João Martins, garante que esta viatura fazia muita falta ao concelho.

“Esta é uma viatura que nós desenhámos juntamente com a Protecção Civil Municipal. Nós tínhamos falta de viaturas com água, mas também tínhamos este problema sistemático do gelo e da neve. No ano passado, no concelho tivemos a estrada principal, que quer queiramos quer não a estrada de Bornes continua a ser a nossa porta de entrada, cortada por nove vezes”, realça o comandante da corporação. 

Esta viatura custou 126 mil euros, comparticipados em 85 por cento por fundos comunitários. 
O presidente da Federação Distrital de Bombeiros de Bragança, Diamantino Lopes, diz que este carro adaptado se insere numa candidatura ao QREN, no valor global de cerca de 600 mil euros.

“Esta viatura resultou de uma candidatura efectuada pela Federação, na qual foram incluídas mais três viaturas que já foram entregues. Foi também uma para Izeda, outra para Mogadouro e outra para Carrazeda de Ansiães, todas com características diferentes desta”, salienta o responsável.
Fonte:JornaldoNordeste



Ser Jovem, Ser Bombeiro

Recordo-me que em criança quando um pedreiro andava lá por casa e se ouviu por 3 vezes a sirene da torre dos bombeiros, imediatamente, o senhor pediu licença para se ausentar. Nesse dia, fiquei a saber o significado dos sons da sirene, 1 toque – chamar os bombeiros; 2 toques - fogo na vila; 3 – fogo fora da vila; 4 – acidente. 

Ser bombeiro simbolizava o homem corajoso que deixava o seu trabalho para acudir e apoiar, sem ser remunerado, uma situação de emergência. Hoje, um jovem com 17 anos pode ter uma carreira como bombeiro. Não é necessária formação militar, basta ter vontade e inscrever-se na Escola Nacional de Bombeiros, local onde são formados, à excepção da Corporação dos Sapadores de Lisboa, todos os outros bombeiros portugueses. 

Esta mudança de paradigma fez com que em 1 de Abril de 2000, a Confederação dos Bombeiros Portugueses, criasse a Juvebombeiro e constituísse as primeiras comissões distritais e respetivos núcleos. 

Desde então, estas comissões não pararam de trabalhar em prol da juventude e da mobilização de jovens com o principal objetivo de promover uma cidadania proactiva, através das estruturas locais dos Corpos de Bombeiros. É exemplo, a Juvebombeiro do Distrito de Setúbal, que tem por missão congregar os jovens integrados nos quadros de pessoal, dos corpos de bombeiros voluntários e/ou mistos. 

Atualmente, a Juvebombeiro do Distrito de Setúbal conta com 170 membros divididos por 24 Corpos de Bombeiros, mantendo 12 Corpos de Bombeiros com Núcleos ativos. 

A atual Comissão Coordenadora Distrital da Juvebombeiro, na voz do seu coordenador, Nuno Delicado, diz que "tem-se empenhado em mudar o paradigma desta estrutura, colocando-a num nível organizacional de excelência, assente nos mais altos padrões de organizações juvenis e apostando nas relações institucionais de proximidade". 

No último ano, a Comissão Distrital da Juvebombeiro contribuiu para a formação dos responsáveis distritais e locais das suas estruturas, levando a cabo uma ação de formação para Delegados e Equipas de Trabalho que contou com a presença de mais de 50 elementos oriundos dos Distritos de Setúbal, Lisboa, Évora, Beja e Faro. Em parceria com a Associação Nacional de Bombeiros Voluntários da Eslovénia está programado em 2014 um "Training Course" aos elementos responsáveis pelas estruturas locais na óptica de maior responsabilização e competências. 

Sendo a formação uma ferramenta extremamente útil e essencial para cada um de nós, enquanto profissionais, também o é para os bombeiros. Segundo a Comissão Distrital, está a ser preparado um Grupo de Trabalho que se encarregará de elaborar um guia metodológico para as Escolas de Infantes e Cadetes que integram jovens dos 6 aos 16 anos e foram abertas mais 4 Escolas de Infantes e Cadetes, existindo no Distrito de Setúbal um universo de cerca 500 Infantes e Cadetes, que através de um programa de educação não formal orientado para o desenvolvimento físico, mental, cultural e social das crianças e jovens, desenvolvem as suas atividades. 

O Dia do Infante e do Cadete, que decorreu em Maio deste ano em Sines e que contou com a presença de 100 crianças e jovens oriundos dos Corpos de Bombeiros do Distrito de Setúbal, foi um marco de dinamismo e coragem desta Comissão Distrital. 

Para além das múltiplas atividades, desenvolve ações de sensibilização e dinamização no meio escolar do Distrito de Setúbal, em que envolveram mais de 7000 jovens, na área do Suporte Básico de Vida, Formações de Combate a Incêndios, visitas a meios técnicos e operacionais e atividades radicais. 

"Estes são os números que nos orgulham, que nos motivam e que nos fazem caminhar", disse Nuno Delicado. Mas, não são apenas os números que falam, a motivação, a energia e a vontade modificam as estruturas, alimentam e constroem sonhos, garantindo a existência de melhores condições para a realização destas e outras atividades que dignificam a Juvebombeiro e a quem ela pertence. 

Obrigada! E continuação do bom e corajoso trabalho até aqui desenvolvido em prol da juventude e da comunidade.
Fonte: setubalnarede

Maior Biblioteca de Bombeiros de Portugal

Provavelmente, a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Peso da Régua possui um dos maiores espólios literários ao nível das suas instituições congéneres. Ao todo são cerca de 6000 livros, onde se salientam trabalhos dos séc. XV e XVI e de figuras ligadas à história da região demarcada do Douro, como é o Visconde de Vilarinho de S. Romão.

A direção desta associação humanitária está a reformular a sua biblioteca para recuperar a importância que já teve como ponto cultural na cidade nos anos 70, na altura concessionada pela Fundação Calouste Gulbenkian. É um notável acervo literário que no futuro poderá ser devidamente disponibilizado para o público em geral. 

O presidente da direção dos Bombeiros, Alfredo Almeida, historiou um pouco a origem da biblioteca. 
Fonte:http://www.avozdetrasosmontes.com/noticias/index.php?action=getDetalhe&id=9425

"Dá vontade de chorar." Maior incêndio do Verão deixou enorme mancha negra

“O fogo levou-me duas mulas, 12 cabritos, cinco cães, o cereal e o olival, todas as alfaias agrícolas e os anexos da casa”, descreve uma agricultora. Várias populações do Nordeste Transmontano ficaram com quase nada após a passagem das chamas. "Esta gente precisa de ser ajudada", apela autarca.
Uma semana depois do incêndio que atingiu quatro concelhos de Trás-os-Montes e que já é considerado o maior deste Verão, a Renascença foi ao terreno ver os prejuízos. A realidade mostra-se numa enorme mancha negra, com hectares e hectares de terra queimada e várias culturas destruídas. 

No sector agrícola, nada escapou à fúria do fogo, que teve início em Alfândega da Fé e rapidamente se alastrou aos concelhos vizinhos de Mogadouro, Freixo de Espada à Cinta e Torre de Moncorvo. 

À volta de Carviçais, freguesia de Torre de Moncorvo, está tudo queimado. “O azeite, este ano, pouco vai ser. Está tudo perdido”, afirma Manuel Dinis, que perdeu parte do seu sustento – o olival. 

Outros perderam "amendoal, cereal e hortícolas”, salienta o presidente da junta de freguesia, José Teixeira, que reclama ajuda para quem foi atingido pelo incêndio e ficou sem as suas culturas. O autarca defende “ajudas concretas para a população de fracos recursos”. 

Em Minas da Fonte Santa, concelho de Freixo de Espada à Cinta, Isaura Vicente perdeu quase tudo. “O fogo levou-me duas mulas, 12 cabritos, cinco cães, o cereal e o olival, todas as alfaias agrícolas e os anexos da casa”, relata à Renascença. 

Em Estevais, no concelho de Mogadouro, os prejuízos também são incalculáveis. “Dá vontade de chorar”, diz Fernando Manuel, que perdeu olival, amendoal, sobreiros, um anexo e todas as colmeias. 

“Ainda não tinha retirado o mel. Só em colmeias, o prejuízo ultrapassa os seis mil euros”, acrescenta, dando nota da destruição ambiental da aldeia onde antes existiam “várias espécies autóctones de arbustos e floresta”. 

A Quinta das Quebradas foi das aldeias mais atingidas pelas chamas. Henrique Barroco ficou sem alimento para o gado. “Arderam-me dois estábulos, um atrelado carregado de feno e muitas oliveiras”, diz à Renascença. Os prejuízos foram relatados à equipa do Ministério da Agricultura, que visitou a aldeia na terça-feira e que, até ao final da semana, deve revelar os resultados da sua avaliação no terreno.

“Esta gente precisa de ser ajudada. Os prejuízos são enormes no sector agrícola e quem foi afectado é gente necessitada”, salienta o vice-presidente da autarquia de Mogadouro, João Henriques. 

"Parece-nos que ardeu área demais para os meios que estiveram no terreno". O incêndio transmontano terá atingido uma área de 14.500 hectares. Proporções “demasiado grandes”, que alguns atribuem à falta de coordenação no combate. 

“Compete ao Ministério da Administração Interna avaliar. A nós, parece-nos que ardeu área demais para o número de operacionais e para os meios que estiveram no terreno”, refere João Henriques, que é também o responsável pela Protecção Civil no concelho de Mogadouro, um dos atingidos pelas chamas.
Fonte:RR

Fotos CBBraganca - O Dia Depois, na Quinta das Quebradas
















Governo promete auxílio após rasto de destruição

Uma região de terra queimada. É desta forma que se pode descrever o perímetro de mais de “14.000 hectares de terreno” pertencentes aos concelhos de Mogadouro, Alfândega da Fé, Torre de Moncorvo e Freixo de Espada à Cinta.

Em tempo de rescaldo daquele que foi considerado o maior incêndio do país este ano é possível ver uma enorme mancha pintada de negro numa paisagem que há poucos dias estava verdejante e em que as culturas da época seguiam o ritmo normal.

Agora, no terreno fica o lamento de quem tudo perdeu e muitas interrogações de como tudo aconteceu. Outros perguntam como foi possível que o incêndio tivesse atingido tais proporções. Já outros ficam incrédulos com os prejuízos que tiveram.

“O fogo queimou-me oliveiras e agora é preciso esperar alguns anos para que as árvores ganhem novamente vida. A colheita do azeite já está feita”, disse Manuel Dinis, um habitante em Carviçais, Moncorvo.
O agricultor gostava que toda a gente atingida pelo fogo pudesse ser ajudada. Porém, as certezas são muito poucas, na opinião do lavrador.

As críticas feitas por populares e autarcas à coordenação dos meios do terreno também não se fizeram esperar, apesar de terem estado cerca de 900 homens envolvidos no combate às chamas apoiados por 190 viaturas operacionais e nove meios aéreos.

“O que aconteceu aqui foi horrível. O fumo era imenso e o fogo andava depressa. Da contenda ficou uma corte queimada e morrem-me três cabras e 14 cabritos, duas mulas e cinco cães. Todas as máquinas agrícolas ficaram queimadas”, lamenta Isaura Vicente, uma habitante das Minas da Fonte Santa, no concelho de Freixo de Espada à Cinta.

Os fogos que tiveram início em Picões, no concelho de Alfândega da Fé, e na Quinta das Quebradas, concelho de Mogadouro, a 9 de julho, “afetaram mais de 14.000 hectares” no vale do rio Sabor e encostas envolventes.

Quem pastoreia os animais sabe o que os espera. Agora só resta aproveitar o que o fogo deixou no meio de um cenário desolador.

Já nas Quintas das Quebradas o fogo deixou um rasto de pânico, desespero fruto dos muitos milhares de euros de prejuízos que ficaram no terreno, numa aldeia que foi das mais afetadas. Aqui ardeu um pouco de tudo, desde automóveis a caravanas de campismo, instalações agrícolas e muitos animais morreram.

Os autarcas dos concelhos afetados preferem esperar para ver o que vai acontecer no futuro e as medidas que o Governo vai tomar para ajudar as populações.
Fonte:Mensageiro

APSI alerta para os erros na utilização de cadeiras para crianças

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Corrigir os erros na utilização das cadeiras para o transporte de crianças em automóveis foi o principal objectivo de uma acção de sensibilização que a Associação para a Promoção da Segurança Infantil (APSI) organizou ontem em Bragança. 


Junto ao Centro de Saúde de Santa Maria, os técnicos da APSI abordaram os pais para deixando conselhos úteis.A secretária-geral da associação diz que “por vezes até têm a cadeira certa mas está mal instalada e assim não protege. 

Por outro lado, queremos ajudar os pais a saber quando e como escolher a cadeira seguinte sem gastar muito dinheiro, pois não é a marca que importa mas sim a utilização correcta”.

Helena Sacadura Botte salienta que outro dos objectivos desta acção foi sensibilizar os pais para transportar as crianças com menos de quatro anos viradas para trás.

“A criança tem a cabeça grande e pesada, o pescoço muito frágil e ao viajar virada de frente pode ter lesões irreversíveis na coluna cervical que podem levar à morte ou incapacidades permanentes como é o caso da tetraplegia”, explica a responsável, salientando que “o transporte virado para trás é mais protector. 

Já há cadeiras que permitem transportar as crianças viradas para trás até aos quatro anos, embora ainda seja difícil encontrá-las em Portugal. Nós estamos a ajudar a saber como procurá-las, escolher e instalar”.

Uma das mães abordada nesta acção diz que ficou mais elucidada sobre o tema.“Eu tinha as cadeiras bem colocadas mas são caras e na realidade não é preciso gastar tanto dinheiro para garantir a segurança das crianças”, refere Luísa Alves, acrescentando que “em breve vou precisar de as trocar e já estou bastante mais elucidada sobre o que hei-de comprar”.

Esta acção de sensibilização contou com a parceria do Ministério da Administração Interna, da Autoridade Nacional para a Segurança Rodoviária e do Instituto de Seguros de Portugal.
Escrito por Brigantia