terça-feira, 31 de agosto de 2010
Bombeiros recebem equipamento através do QREN
Os bombeiros do distrito de Bragança vão receber 300 mil euros em equipamento para combate a incêndios.
Material que chega às 15 corporações graças a uma candidatura ao QREN feita em parceria entre a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDRN) e a Federação Distrital de Bombeiros.
“Foi através do QREN e tem em vista o reforço dos equipamentos no âmbito da protecção civil e desta vez foi a CCDRN que levou a efeito essa candidatura e todas as corporações decidiram candidatar-se via Federação” adianta o presidente da Federação Distrital de Bombeiros.
Humberto Martins explica que “são equipamentos necessários à gestão e prevenção de riscos, nomeadamente botas, casacos e outras coisas que os bombeiros utilizam” salienta que “era material que estava a fazer muita falta porque há um desgaste muito grande dos equipamentos é preciso renová-los”.
O material deverá chegar às 15 corporações do distrito até o final de Setembro.
“Nós já fizemos consultas a algumas empresas e nesta altura a comissão, que foi nomeada em assembleia extraordinária da federação, está a analisar as propostas” adianta, acrescentando que “nos próximos 30 dias estaremos em condições de equipar as corporações com este material”.
O equipamento custa 300 mil euros, comparticipados em 70% pelo QREN.
O restante terá de ser suportado pelas corporações.
Escrito por Brigantia
Vitima mais Grave do Acidente de Rebordaos Acabou por Falecer
A vitima mais grave do acidente que ocorreu ontem á tarde na EN15, junto a Rebordãos, acabou por falecer.
.
Otília, de 31 anos, foi a vitima mais grave do acidente que ocorreu na tarde do dia 30 de Agosto, junto à aldeia de Rebordãos. Ela seguia num ligeiro da passageiros, marca Fiat Uno. Sofreu o embate frontal, tendo capotado a sua viatura e ficando encarcerada na mesma.
Com ela seguia, nos bancos de trás, uma criança de 10 meses, que também terá sido resgatada dos destroços e transportada para a Unidade Hospital de Bragança, acabando por ter alta ao fim do dia.
.
A mulher de 31 anos, com traumatismos vários, chegou a partir de helicoptero para um hospital no Porto, mas á chegada ao Porto acabou por falecer vitima dos ferimentos graves. Residente em Rebordãos, e a trabalhar em Vinhais, acabou por deixar o filho de 10 meses.
.
Dos restantes intervenientes no acidente, apenas um continua em observação no hospital de Bragança, os restantes já tiveram alta.
.
À família de Otília, o cbbraganca deixa sinceras condolências.
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
Ultima Hora: Acidente em Rebordãos
Está em desenvolvimento um acidente na EN.15 junto á aldeia de Rebordãos, Bragança.
3 ambulâncias, 1 VSAT e 1 VMER e um VCOT estão no local para socorrer 5 feridos, desconhendo de momento o estado destes.
Actualização:
17h24: Colisão frontal, com 2 feridos graves e restantes ligeiros.
17h37- Uma das viaturas envolvida em acidente sofreu capotamento. 5 vitimas 3 consideradas graves. Ao todo serão 5 ambulâncias para socorro.
17h40- Criança de 1 ano é ocupante de uma das viaturas. Restantes vitimas serão de idades superiores a 40 anos.
17h45- Todas as vitimas evacuadas para a Unidade Hospitalar de Bragança. O acidente deu-se em frente ao antigo bar Nick-Havana.
3 ambulâncias, 1 VSAT e 1 VMER e um VCOT estão no local para socorrer 5 feridos, desconhendo de momento o estado destes.
Actualização:
17h24: Colisão frontal, com 2 feridos graves e restantes ligeiros.
17h37- Uma das viaturas envolvida em acidente sofreu capotamento. 5 vitimas 3 consideradas graves. Ao todo serão 5 ambulâncias para socorro.
17h40- Criança de 1 ano é ocupante de uma das viaturas. Restantes vitimas serão de idades superiores a 40 anos.
17h45- Todas as vitimas evacuadas para a Unidade Hospitalar de Bragança. O acidente deu-se em frente ao antigo bar Nick-Havana.
.
17h50- 14 operacionais envolvidos nas operações de socorro com 7 viaturas no total. Neste momento o acidente encontra-se resolvido. As horas de actualização apenas se referem á hora de chegada da informação à nossa redacção, não tendo nada a ver com qualquer questão operacional.
Ultima Hora: Reactivou o Incêndio da Freixeda
O incêndio que lavra na Freixeda e onde se encontrava o GRIF de Bragança e Porto reactivou pela hora de almoço.
.
O incêndio que se encontrava praticamente extinto lavra agora em duas frentes. As condicionantes meteorologicas em nada abonam a favor dos Bombeiros que depois de uma árdua noite e manha de trabalho tiveram o incêndio praticamente resolvido.
.
Faltam meios humanos e materiais no concelho de Vila Real.
.
Está é uma das ilações que podemos tirar, depois de conhecer as situações em que se desenvolvem os grandes incêndios no norte de Vila Real. Uma das causas da reactivação do incêndio da Freixeda, recairá sobre a falta de meios para vigilância. O empenhamento musculado dos primeiros meios num incêndio, não compatibiliza com as operações de rescaldo dum incêndio de consideráveis dimensões, sendo que a necessidade de colocação de meios para vigilância e rescaldo deve ser considerada em outra força. O elevado número de incêndios no nordeste do distrito de Vila Real está a empregar diversos meios daquele distrito, fazendo com que haja mais fogo que Bombeiros, levando em conta que o número de ignições também é elevado. Deverá ser levado em conta que o distrito de Vila Real, se encontra a ser fustigado por diversos incêndios, situação que já é habitual nesta altura do ano naquela zona. A estratégia de combate ampliado deverá ser repensada, bem como as actividades de rescaldo e vigilância, não contando apenas com bombeiros, que é o que está acontecer desde á uns anos para cá.
Temperaturas voltam a chegar perto dos 40 graus
As altas temperaturas voltam a atingir Portugal nesta segunda-feira com as previsões de temperaturas elevadas para Lisboa onde a temperatura máxima pode chegar aos 39 graus.
As temperaturas elevadas vão igualmente atingir outros 13 distritos, assim como a Região Autónoma da Madeira, pelo que o Instituto de Meteorologia colocou em alerta Amarelo as regiões de Vila Real, Braga, Porto, Viseu, Guarda, Coimbra, Castelo Branco, Leiria, Santarém, Portalegre, Évora, Setúbal e Beja.
As temperaturas elevadas vão igualmente atingir outros 13 distritos, assim como a Região Autónoma da Madeira, pelo que o Instituto de Meteorologia colocou em alerta Amarelo as regiões de Vila Real, Braga, Porto, Viseu, Guarda, Coimbra, Castelo Branco, Leiria, Santarém, Portalegre, Évora, Setúbal e Beja.
Em Lisboa, como já foi referido, a temperatura máxima deve atingir os 39, alertando o IM que o aviso laranja enquadra uma "situação meteorológica de risco moderado a elevado".
Quanto às previsões para os próximos dias a situação deve alterar-se prevendo-se uma aumento de nebulosidade e a ocorrência de trovoadas e aguaceiros já no dia de amanhã, em especial nas regiões do norte e centro, enquanto para quarta-feira a previsão é de uma "descida de temperatura máxima acentuada", com aguaceiros e trovadas, sobretudo nas regiões norte e centro.
Após esta descida acentuada e de alguma instabilidade provocada por um vento de oeste e uma "depressão localizada sobre o território do continente", o tempo deve continuar quente, embora sem atingir na próxima semana as temperaturas que vão registar-se no dia de hoje.
Fonte: >RTP
ULTIMA HORA: Incêndio da Freixeda praticamente dominado
Segundo informações, não oficiais do Comando do GRIF de Bragança, o incêndio da Freixeda, Vila Pouca de Aguiar ja se encontra praticamente dominado.
Todas as frentes que se encontravam activas, encontram-se controladas, restando apenas uma que lavra em zona de minas e que está interdita aos bombeiros devido a perigos vários.
Neste momento nessa frente está a ser0 dado apoio ao combate um helicoptero Kamov.
O desempenho dos GRIF´s de Bragança e Porto está a ser optimo, considerando as condicionantes meteorologicas e de relevo.
Incêndio em Armazém à Saida de Bragança
Um incêndio que deflagrou, no dia 29 de Agosto, na zona das Cantarias, destruiu totalmente um armazém.
O alerta de incêndio foi dado pelas 20h30 aos Bombeiros de Bragança, que mobilizaram imediatamente ao local um Veiculo de Combate a Incêndios Urbanos. Na chegada desta viatura ao local, deparou que o incêndio seria numa estrutura de armazém, de acessos difíceis para viaturas que não fossem de chassi todo-terreno. O incêndio estava a propagar para o mato, tendo que a primeira intervenção ser direccionada para evitar a propagação. Para o local foram ainda deslocadas mais 3 viaturas com cerca de 15 efectivos. O principal dano foram a fardos de palha e lenha que se encontravam dentro do armazém, bem como a estrutura do armazém que acabou por colapsar.
A intervenção, durou mais de 6h, sendo que o rescaldo durou cerca de 5 horas devido á necessidade remoção e movimentação do material que se encontrava incandescente, nas operações de rescaldo.
Fotos:PFerro
GRIF de Bragança em Vila Pouca de Aguiar
Mais uma vez o Grupo de Reforço de Incêndios Florestais foi activado para o Distrito de Vila Real, para a localidade de Freixeda, Vila Pouca de Aguiar. O GRIF foi activado pelas 21h00, e é composto por vários meios de corporações do distrito de Bragança. Só a corporação de Bragança mobilizou de 4 viaturas, um veiculo de comando, um veiculo ligeiro de Combate a incêndios, um veiculo especial de combate a incêndios e uma ambulância de socorro todo- terreno.
O comandante do GRIF é o comandante José Fernandes, do Corpo de Bombeiros de Bragança.
O incêndio de Freixeda, teve inicio na tarde do dia de ontem, pelas 15h52. Devido a mais ocorrências no distrito de Vila Real, inclusive, outros 3 incêndios que mobilizaram mais de 300 homens ao todo, no combate ás chamas, o GRIF de Bragança foi pedido passados apenas 4 horas do inicio do incêndio de Freixeda
domingo, 29 de agosto de 2010
sábado, 28 de agosto de 2010
Pais inteiro em alerta de incêndio
Protecção Civil e Instituto de Metereologia têm o mapa de Portugal em alerta. As temperaturas e o risco de incêndio voltam a aumentar.O risco de incêndio voltou a subir no país. A protecção Civil accionou o alerta amarelo para todos os distritos de Portugal, e até terça-feira. O aumento das temperaturas durante este final de semana e o tempo seco estão a elevar o perigo de fogos florestais.Também o Instituto de Meteorologia tem praticamente todo o país pintado a vermelho, em alerta elevado ou muito elevado. Apenas a região do interior Sul de Portugal, e alguns concelhos dispersos, estão em alerta amarelo (‘risco moderado').A Protecção Civil pede a toda a população que "nunca use o fogo em espaços florestais e que adopte as necessárias medidas de prevenção e de precaução", ao mesmo tempo que pede que Bombeiros e membros da Protecção Civil que estejam no estado de maior prontidão aos níveis nacional, distrital e local.Desde que a ‘época de incêndios' começou já arderam mais de 95 mil hectares no país.
Fonte:Económico
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
Moncorvo: Incêndios voltam a fustigar
Um incêndio florestal deflagrou esta tarde na Quinta do Boavista, Torre de Moncorvo, desde as 13h23, segundo o site da Autoridade Nacional de Protecção Civil.
O incêndio progride em zonas de mato e encontra-se à mais de 2 horas com 2 frentes activas.
Este incêndio está a ser combatido por 48 operacionais apoiados por 12 viaturas e 1 helicóptero de ataque inicial. Também está a ser combatido por uma equipa de sapadores florestais.
O Comandante de Operações de Socorro é o Comandante dos Bombeiros de Moncorvo.
Mais uma vez neste ano, o concelho de Moncorvo é fustigado por incêndios, sendo que será dos concelhos com mais ignições e área ardida do distrito de Bragança.
ULTIMA HORA: Mais um incêndio eclodiu na serra do Reboredo, em Moncorvo. Desta vez chegado ao extremo sul da serra. O incêndio consome mato em 2 frentes e encontra-se a ser combatido por meios terrestres. Este incêndio iniciou enquanto se procedia ao combate ao incêndio na Quinta da Boavista.
Dez distritos com aviso de risco máximo
O Instituto de Meteorologia (IM) colocou hoje em aviso de risco máximo de incêndio vários concelhos dos distritos de Bragança, Vila Real, Viseu, Guarda, Coimbra, Castelo Branco, Leiria, Santarém, Portalegre e Faro.
Este nível de aviso é o segundo mais grave numa escala de cinco.
O risco de incêndio determinado pelo IM varia entre o "reduzido" e o "máximo" e o seu cálculo é feito com base nos valores observados às 13:00, da temperatura do ar, da humidade relativa, da velocidade do vento e da quantidade de precipitação ocorrida nas últimas 24 horas.
Pelas 08:00, de acordo com informação disponível no portal da Autoridade Nacional de Protecção Civil, estavam activos em Portugal três incêndios, embora nenhum seja considerado significativo.
Segundo a ANPC, registaram-se oito incêndios desde as 00:00 de hoje, e 99 ao longo de toda a quinta feira, que foram combatidos por 1681 operacionais e 428 veículos, tendo sido realizadas 68 missões com meios aéreos.
O Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais iniciou a "Fase Charlie", considerada a de maior risco de incêndios, a 01 de Julho e deverá terminá-la a 30 de Setembro.
Este nível de aviso é o segundo mais grave numa escala de cinco.
O risco de incêndio determinado pelo IM varia entre o "reduzido" e o "máximo" e o seu cálculo é feito com base nos valores observados às 13:00, da temperatura do ar, da humidade relativa, da velocidade do vento e da quantidade de precipitação ocorrida nas últimas 24 horas.
Pelas 08:00, de acordo com informação disponível no portal da Autoridade Nacional de Protecção Civil, estavam activos em Portugal três incêndios, embora nenhum seja considerado significativo.
Segundo a ANPC, registaram-se oito incêndios desde as 00:00 de hoje, e 99 ao longo de toda a quinta feira, que foram combatidos por 1681 operacionais e 428 veículos, tendo sido realizadas 68 missões com meios aéreos.
O Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais iniciou a "Fase Charlie", considerada a de maior risco de incêndios, a 01 de Julho e deverá terminá-la a 30 de Setembro.
Fonte:DN
Foto:PFerro
Dois Incêndios Florestais esta noite
Dois incêndios florestais deflagraram esta noite na zona de Guadramil, Bragança.
Um incêndio deu-se junto á fronteira, mas em território espanhol, enquanto que do lado portugues também lavrava um incendio em mato. O incêndio progrediu pouco e foi detectado pelo posto de vigia, mais proximo, ainda no seu inicio, por volta das 03h00.
Para o local os Bombeiros de Bragança deslocaram 4 Equipas de combate a incêndios e um elemento de Comando, no total de 5 viaturas.
Do lado espanhol, o incêndio foi combatido por equipas de sapadores e maquinas de rastos.
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
Nos bastidores do GIPS
O dia-a-dia, as instalações recentes, estatísticas e uma mais-valia no combate aos incêndios da primeira força a chegar ao terreno.
Coragem, destreza e preparação física são apenas três dos factores essenciais e comuns a todos os elementos que integram o Grupo de Intervenção, Protecção e Socorro (GIPS). No distrito de Bragança, está sedeada a 7ª Companhia do GIPS, divida em dois pelotões. Um em Alfândega da Fé, com novo quartel, ainda não inaugurado, e com o Centro de Meios Aéreos (CMA) na Serra de Bornes, e outro instalado, provisoriamente, no Comando Territorial de Bragança, com o seu CMA na Serra da Nogueira. Ambos os pelotões dispõem de um helicóptero preparado para o combate às chamas, que, para além do piloto, leva uma brigada de 5 elementos do GIPS.Com o objectivo de melhorar a qualidade de vida dos militares, o pelotão do GIPS de Bornes assentou praça num edifício cedido pela Câmara Municipal de Alfândega da Fé, que os militares reabilitaram com o apoio da autarquia e que, actualmente, permite ao GIPS estar muito melhor instalado do que estava até à data. A mudança do pelotão verificou-se em fins de Junho e as novas instalações serão inauguradas, provavelmente, ainda, em Agosto. “Estamos sempre condicionados pelas condições meteorológicas e requisições operacionais porque o trabalho prevalece sobre tudo o resto”, avisa Jorge Castelo Barbosa, comandante da 7ª Companhia do GIPSRelativamente a Cova de Lua, os militares contaram com o apoio da Autoridade Florestal Nacional que cedeu as instalações, e financiamento do Governo Civil de Bragança para remodelar os imóveis. Actualmente, o pelotão do GIPS de Nogueira está sedeado no Comando Territorial da GNR de Bragança, mas de acordo com o tenente Barbosa, “as instalações não têm capacidade para abarcar todos os militares, nem as condições ideais de funcionamento de um pelotão com as nossas funções. Por isso, a mudança está para breve, talvez ainda durante este mês. “Não sendo tão premente a necessidade do pelotão de Nogueira mudar de instalações, optou-se por, primeiro, preparar o quartel de Cova de Lua e quando ele ficar praticamente concluído executa-se a transferência num dia ou dois”, revela. O novo quartel de Cova de Lua, sendo uma mais-valia pela sua óptima localização, junto ao Parque Natural de Montesinho, só tem uma desvantagem, segundo o tenente Barbosa, dado que “existem sérias falhas nas redes de telemóvel, o que dificulta a fluidez de comunicação”.
“Somos uma força que está bem equipada para as funções que nos são atribuídas”
Em 2009, a 7ª Companhia do GIPS efectuou 546 intervenções em incêndios florestais. Para além de outras ocorrências, não contabilizadas, como, por exemplo, missões de resgate, socorro na neve e busca de pessoas desaparecidas. Em 2010, e até 15 de Julho, a 7ª Companhia executou 88 intervenções efectivas. Entre as quais, a grande maioria saldou-se como um sucesso. Em termos de intervenções heli-transportadas, os concelhos com mais ocorrências têm sido Bragança e Vinhais, com um ligeiro pico em Mirandela. Contudo, o GIPS desempenha, sempre que lhe seja solicitado, funções policiais de apoio ao Comando Territorial, reforçando operações de fiscalização de trânsito, de buscas domiciliárias, entre outras. “Temos a missão atribuída de segurança às forças que executam esse tipo de missões. Somos bastante solicitados pelo Comando Territorial que nos diz, semanalmente, qual é que será a previsão de empenhamento. Estamos sempre prontos a intervir, quer em operações policiais, quer em operações de Protecção e Socorro”, informa o comandante da 7ª Companhia. Quanto à polémica gerada há uns meses atrás, sobretudo, no que concerne às relações com os bombeiros, o Tenente Barbosa faz questão de frisar: “Desde que estou à frente da 7ª Companhia, as relações com os Bombeiros, Protecção Civil e todas as outras entidades com que lidamos diariamente, têm sido muito cordiais e, em termos operacionais, a cooperação é a 100 por cento”.No que diz respeito ao modo de funcionamento dos dois pelotões que constituem a 7ª Companhia, ambos divididos em 3 equipas, duas estão de serviço, enquanto que uma está de folga. Das equipas em serviço, uma está de prevenção durante 24 horas, o que quer dizer que durante este tempo, a equipa deve, a qualquer momento, estar preparada para intervir com uma prontidão mínima de 10 minutos, mesmo durante a noite. Se for durante o dia, num minuto, sensivelmente, a equipa estará preparada para descolar no helicóptero. A abertura do CMA depende da altura do ano, mas a equipa que está de prevenção ao helicóptero começa a preparar-se às 7 da manhã. Passado meia hora, está na heli-pista, onde se faz um briefing com o piloto, o operador da protecção civil e toda a equipa, se verifica todo o material, a aeronave, as condições atmosféricas, as previsões, onde andará a equipa terrestre, ou seja, todo o planeamento para esse dia. A equipa do helicóptero, até ao encerramento do CMA, não se afasta da aeronave, à espera de um potencial alerta para sair. Ao pôr-do-sol, aquando do encerrar do CMA, a equipa recolhe à sede do pelotão e mantêm-se ao serviço até às 9 horas do dia seguinte. No CMA de Bornes, a equipa recolhe ao quartel de Alfândega da Fé e, no caso do CMA de Nogueira, a equipa recolhe ao Comando Territorial de Bragança, por enquanto, onde permanece pronta a intervir. Durante a noite, o helicóptero não voa e todas as intervenções do GIPS são terrestres.
“O treino físico é fulcral para o bom desempenho das nossas funções".
“Visto o GIPS ser uma força de primeira intervenção, se demorarmos uma hora a chegar ao local, dificilmente será esse o caso. O que se espera de uma força como a nossa, é que no período que exerce a sua missão, esteja no topo de forma, pelo que a Protecção Civil resguarda um pouco a intervenção nocturna”, adianta o responsável. Se a equipa que esteve no CMA e regressou ao quartel, depois de este fechar, tiver de sair para uma intervenção terrestre, outra equipa é activada, tendo, apenas, uma hora para se apresentar na sede do pelotão. Esta, poderá, logo que pronta, ser lançada para o terreno. Ainda há a hipótese da equipa que está de folga ser chamada também, o que não é frequente, mas pode, eventualmente, acontecer. A equipa que esteve no CMA, no dia seguinte, às 9 horas, continua ao serviço, mudando para terrestre. Faz a verificação do material e das viaturas, a manutenção das instalações, exercício físico e, depois, normalmente, faz uma patrulha de seis horas na altura crítica do dia, que será entre as 13 e as 19 horas. Depois de algumas averiguações, a equipa é dispensada, tendo de regressar, de novo, na manhã seguinte, por volta das 7:30 horas. Após 6 dias de serviço, uma equipa dispõe de 3 dias de folga. No entanto, todos os seus elementos terão de estar contactáveis com uma prontidão máxima de 3 horas. “Durante estes seis dias, há uma alternância dos turnos nas equipas entre as 24 e as 12 horas. É esta a exigência para os militares do GIPS, o que é bastante pesado para um militar”, expõe o comandante.Na tarde em que ocorreu este entrevista, a equipa de prevenção ao helicóptero da Serra da Nogueira foi “projectada” para Carção, onde debelou um fogo com sucesso. Já a equipa heli do CMA na Serra de Bornes, teve um alerta para o concelho de Mogadouro, que foi abortado, e o sentido da missão mudado para Mirandela, onde decorria um incêndio que lavrava com “elevada intensidade”.“Em termos operacionais, o nosso raio de acção mede-se em relação ao raio de acção do helicóptero. Assim, são medidos 35 quilómetros a partir da heli-pista e nesse raio nós fazemos a intervenção. Deste modo, os concelhos de Freixo de Espada à Cinta, de Mogadouro e de Miranda do Douro, fiquem um bocado afastados desse raio de acção. Nós intervimos na mesma sempre que solicitados. Contudo, e dado tratar-se do Parque do Douro Internacional, seria uma mais-valia arquitectar-se uma forma de cobrir esses concelhos com uma terceira aeronave”, defende o Tenente Barbosa. Uma questão já abordada pela Protecção Civil e que está, presentemente, a ser estudada. Os helicópteros têm, no mínimo, uma autonomia de 90 minutos. O tempo considerado para uma primeira intervenção. Os primeiros 20 minutos são o ataque inicial e o GIPS deve chegar ao local dentro desse limite, depois de dado o alerta. Isto vale, quer para a equipa heli, quer para a equipa terrestre. Como o distrito de Bragança tem uma vasta área de abrangência, daí a importância e a necessidade de uma terceira aeronave para cobrir com uma maior eficácia três concelhos localizados na periferia do raio de acção do GIPS.
Por: Bruno Mateus Filena
Jornal Nordeste
Foto:PFerro
«Houve algum laxismo» no combate aos incêndios
Hermínio da Silva Botelho é investigador do Grupo de Fogos Florestais da Universidade de Trás-os-Montes e colabora num projecto europeu pioneiro denominado "Paradoxo do fogo". O docente analisa o que tem sido feito na prevenção e no comnate aos incêndios, apontando o dedo a algum «laxismo» no combate ao problema.
Depois de em 2003 a área ardida em Portugal ter disparado para mais de 300 mil hectares, corre-se o risco de este ano chegarmos aos 100 mil hectares, segundo as previsões, voltando o País a contabilizar a maior área ardida dos últimos anos. Como analisa estes dados à luz dos investimentos que têm sido realizados nesta área?
O MAI atribuiu as culpas destes números às condições climátéricas. Acha que este factor foi preponderante no cenário dos incêndios em Portugal?
-Teve a sua cota de importância. Mas antes de atribuir «culpas» temos de analisar se os Planos Municipais de Defesa da Floresta foram cumpridos, se as câmaras municipais fizeram cumprir a legislação correctamente e que tipo de intervenções foram feitas pelos proprietários e outras entidades nos terrenos.
O que acha que deve ser feito ao nível da prevenção de incêndios? Já defendeu a utilização de câmaras de videovigilância e torres de vigia. Como acha que estas ferramentas podem ser eficazes?
-Isso não é prioritário, até porque se verifica que são as denúncias feitas por pessoas que mais rapidamente assinalam ocorrências de incêndios. Primeiro temos de perceber porque arde a floresta. Se cuidarmos da floresta, os focos de incêndio não chegam a ter proporções como chegámos a ver este ano. Ora, temos de trabalhar mais na prevenção, o que se calhar implica uma mudança radical.
A UTAD está a desenvolver um projecto pioneiro a nível europeu nesta área. Pode explicar do que se trata?
-Chamámos-lhe o Paradoxo do Fogo. A ideia que temos é quase oposta à política de combate dos incêndios: combater o fogo através do fogo. Em áreas estratégicas, por exemplo, conseguimos travar incêndios queimando, usando fogo controlado, áreas adjacentes. É uma técnica inovadora na Europa, mas já praticada noutros países como Estados Unidos, ou América do Sul. Basicamente o projecto serviu para angariar informação sobre esta matéria e preparar técnicos.
Autor / Fonte Lúcia Duarte
Depois de em 2003 a área ardida em Portugal ter disparado para mais de 300 mil hectares, corre-se o risco de este ano chegarmos aos 100 mil hectares, segundo as previsões, voltando o País a contabilizar a maior área ardida dos últimos anos. Como analisa estes dados à luz dos investimentos que têm sido realizados nesta área?
-Há vários factores que explicam esta situação, mas basicamente, penso que não tem sido feito tudo na prevenção. É que quando falamos de prevenção, não se trata apenas da prevenção clássica ao nível da silvicultura, mas também em termos da acumulação de biomassa, e o que se verifica é que muitas áreas ardidas não foram limpas. Isto quando já se sabe que é mais que provável que aconteçam fogos.
O sistema de combate está mais refinado, tem maior capacidade de intervenção, mas penso que houve algum laxismo, o que é normal quando não se veríficam casos gravosos nos últimos anos. Por outro lado, qualquer sistema colapsa quando confrontado com muitas ocorrências em simultâneo. Penso que temos de discutir de novo a forma de coordenação dos meios no terreno. Por exemplo, as equipas de intervenção não foram utilizadas como deviam, pois notei que demoravam muito tempo a chegar ao terreno.
Só quando admitirmos que não temos capacidade de gerir a bimoassa nas florestas e terreno adjacentes é que poderemos avançar em matéria de prevenção e combate aos incêndios.
Só quando admitirmos que não temos capacidade de gerir a bimoassa nas florestas e terreno adjacentes é que poderemos avançar em matéria de prevenção e combate aos incêndios.
O MAI atribuiu as culpas destes números às condições climátéricas. Acha que este factor foi preponderante no cenário dos incêndios em Portugal?
-Teve a sua cota de importância. Mas antes de atribuir «culpas» temos de analisar se os Planos Municipais de Defesa da Floresta foram cumpridos, se as câmaras municipais fizeram cumprir a legislação correctamente e que tipo de intervenções foram feitas pelos proprietários e outras entidades nos terrenos.
O que acha que deve ser feito ao nível da prevenção de incêndios? Já defendeu a utilização de câmaras de videovigilância e torres de vigia. Como acha que estas ferramentas podem ser eficazes?
-Isso não é prioritário, até porque se verifica que são as denúncias feitas por pessoas que mais rapidamente assinalam ocorrências de incêndios. Primeiro temos de perceber porque arde a floresta. Se cuidarmos da floresta, os focos de incêndio não chegam a ter proporções como chegámos a ver este ano. Ora, temos de trabalhar mais na prevenção, o que se calhar implica uma mudança radical.
A UTAD está a desenvolver um projecto pioneiro a nível europeu nesta área. Pode explicar do que se trata?
-Chamámos-lhe o Paradoxo do Fogo. A ideia que temos é quase oposta à política de combate dos incêndios: combater o fogo através do fogo. Em áreas estratégicas, por exemplo, conseguimos travar incêndios queimando, usando fogo controlado, áreas adjacentes. É uma técnica inovadora na Europa, mas já praticada noutros países como Estados Unidos, ou América do Sul. Basicamente o projecto serviu para angariar informação sobre esta matéria e preparar técnicos.
Autor / Fonte Lúcia Duarte
Foto:PFerro
Projecto transfronteiriço utiliza cabras para prevenir fogos florestais
Um projecto que aposta na utilização de cabras para prevenção de incêndios florestais em territórios transfronteiriços foi hoje apresentado na Guarda por um agrupamento de cooperação territorial, que abrange 187 entidades de ambos os lados da fronteira.
Segundo José Luís Pascoal, presidente do Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial (AECT) Duero-Douro, o projecto denominado ´Self-Prevention` visa a prevenção de incêndios com recurso à reintrodução de 150 000 cabeças de gado caprino e o «desenvolvimento económico e rural» das zonas raianas dos distritos da Guarda, Bragança, Zamora e Salamanca.O responsável que apresentou o plano numa sessão realizada no Governo Civil da Guarda, referiu que a ideia é fazer com que os animais actuem como «limpadores naturais» dos campos agrícolas abandonados e montes, «deixando livres de vegetação zonas de potencial perigo de incêndio».
A partir de 2011 serão distribuídas 150 000 cabras pela área do AECT e os animais funcionarão como um «método natural para a limpeza das florestas e dos campos», disse. José Luís Pascoal também salientou que o projecto garantirá «a sustentabilidade social, económica e ambiental» das regiões abrangidas, estando prevista a criação de 558 postos de trabalho em diversas áreas, «desde pastores até comerciais».
O ´Self-Prevention`, com um investimento de 48 milhões de euros, contemplará a criação de uma empresa, com capitais públicos e privados, que ficará responsável pela distribuição dos efectivos caprinos e pela criação de equipamentos que sustentem a rentabilidade económica do projecto.
O presidente do AECT disse que serão construídas 12 queijarias, uma central de comercialização, 15 lojas e dois matadouros para abate dos animais (um em Portugal e outro em Espanha), entre outros serviços, que permitirão receitas anuais estimadas em 30 milhões de euros.
Fonte: Diario da Beira
Segundo José Luís Pascoal, presidente do Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial (AECT) Duero-Douro, o projecto denominado ´Self-Prevention` visa a prevenção de incêndios com recurso à reintrodução de 150 000 cabeças de gado caprino e o «desenvolvimento económico e rural» das zonas raianas dos distritos da Guarda, Bragança, Zamora e Salamanca.O responsável que apresentou o plano numa sessão realizada no Governo Civil da Guarda, referiu que a ideia é fazer com que os animais actuem como «limpadores naturais» dos campos agrícolas abandonados e montes, «deixando livres de vegetação zonas de potencial perigo de incêndio».
A partir de 2011 serão distribuídas 150 000 cabras pela área do AECT e os animais funcionarão como um «método natural para a limpeza das florestas e dos campos», disse. José Luís Pascoal também salientou que o projecto garantirá «a sustentabilidade social, económica e ambiental» das regiões abrangidas, estando prevista a criação de 558 postos de trabalho em diversas áreas, «desde pastores até comerciais».
O ´Self-Prevention`, com um investimento de 48 milhões de euros, contemplará a criação de uma empresa, com capitais públicos e privados, que ficará responsável pela distribuição dos efectivos caprinos e pela criação de equipamentos que sustentem a rentabilidade económica do projecto.
O presidente do AECT disse que serão construídas 12 queijarias, uma central de comercialização, 15 lojas e dois matadouros para abate dos animais (um em Portugal e outro em Espanha), entre outros serviços, que permitirão receitas anuais estimadas em 30 milhões de euros.
Fonte: Diario da Beira
terça-feira, 24 de agosto de 2010
Cinco feridos em Carrazeda de Ansiães em despiste
Um acidente fez cinco feridos no concelho de Carrazeda de Ansiães. Ontem à tarde, por volta das 16 horas, o despiste de uma viatura ligeira, na estrada municipal que liga Besteiros a Seixo provocou cinco feridos, três deles com alguma gravidade.
Entre estes, encontravam-se duas crianças, que juntamente com um adulto foram transportados para a unidade hospitalar de Bragança.
Os outros dois adultos sofreram apenas algumas escoriações.
Os cinco ocupantes do carro são familiares e residentes na freguesia de Beira Grande, em Carrazeda de Ansiães.
Segundo os Bombeiros Voluntários de Carrazeda, as duas crianças foram evacuadas por populares para o Centro de Saúde, de onde foram depois evacuadas pela VMER para Bragança. O outro ferido grave foi imobilizado no local do acidente e foi transportado de imediato para a mesma unidade de saúde na capital de distrito.
Escrito por CIR
Os outros dois adultos sofreram apenas algumas escoriações.
Os cinco ocupantes do carro são familiares e residentes na freguesia de Beira Grande, em Carrazeda de Ansiães.
Segundo os Bombeiros Voluntários de Carrazeda, as duas crianças foram evacuadas por populares para o Centro de Saúde, de onde foram depois evacuadas pela VMER para Bragança. O outro ferido grave foi imobilizado no local do acidente e foi transportado de imediato para a mesma unidade de saúde na capital de distrito.
Escrito por CIR
Bombeiros tentam conter incêndios em Espanha e na Grécia
O Verão em Ibiza abalado por um incêndio que já devastou mais de 80 hectares de floresta, aprisionando milhares de turistas numa baía.
As autoridades mobilizaram nas últimas horas 100 militares e mais dois hidroaviões para as operações de combate às chamas, que deflagraram ontem à tarde.
Mais de 1200 pessoas, cercadas pelas chamas, foram resgatadas do local, algumas das quais por via marítima.
Na Turquia os bombeiros prosseguem os trabalhos de rescaldo do incêndio que lavrava desde ontem no Sudoeste do país, na região de Marmaris.
As equipas no terreno conseguiram travar as chamas a apenas 200 metros dos subúrbios da cidade de Mugla, depois do incêndio ter consumido mais de um hectare de floresta.
A situação é mais preocupante na ilha grega de Evia, onde os bombeiros tentam conter as chamas que consomem o território desde sábado. Em Creta, pelo menos uma pessoa morreu asfixiada pelo fumo dos incêndios que já foram extintos.
Copyright © 2010 euronews
Resumo: Choque em cadeia cria "cenário de guerra" na A25 e faz seis mortos
A A25 junto a Talhadas, Aveiro, ficou ontem transformada, por dois choques em cadeia, num severo cenário de destruição com o ferro retorcido de dezenas de automóveis. Os acidentes, em ambos os sentidos, fizeram seis mortos e 72 feridos, 23 dos quais graves.
Passavam poucos minutos das 15h00 quando se verificaram os primeiros choques que acabaram por envolver 56 viaturas no total, cerca de 30 no sentido Aveiro-Viseu e mais de 20 no sentido Viseu-Aveiro. "Estamos num cenário de catástrofe, num acidente muito difícil", disse o comandante da Protecção Civil local, António Machado.
"De repetente o nevoeiro abateu-se sobre a estrada e não conseguia ver nada. Abrandei porque me pareceu ver fogo e ouvia à minha frente muitos carros a baterem uns nos outros e a desfazerem-se", relatou ao i João Santos, de 55 anos, que vinha de Oliveira de Azeméis com a mulher. Maria de Lurdes Paiva, uma das vítimas do acidente, que vinha de Oliveira de Azeméis e ia para Viseu, afirmou que o grave acidente se deu devido a um "nevoeiro muito cerrado". A vítima, que seguia no seu carro com o marido, comparou o local a um "cenário de guerra", com "muitos rebentamentos" e "carros a arder". Maria de Lurdes conta ainda que "aquilo foi um fenómeno esquisito e, de repente, o nevoeiro ficou tão cerrado que não se via nada e só vi muitos carros a bater".
Os dois eram os poucos sobreviventes que ainda estavam em condições de saúde para observarem o desenrolar da operação de socorro, que contou com 164 bombeiros, 21 elementos do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e 54 viaturas de socorro.
O INEM accionou três helicópteros, que contudo tiveram de ficar numa base próxima de apoio aos meios aéreos de combate a incêndios florestais devido à densidade do nevoeiro. Segundo soube o i, todos os hospitais da zona Norte e de Lisboa, com cuidados intensivos para queimados, foram colocadas em alerta.
Entre os seis mortos, conta-se uma criança de cerca de 10 anos, que viajava com uma mulher. A criança terá tido morte imediata. De acordo com fonte da GNR, o automóvel em que seguia era movido a GPL, o que, logo no local, levantou fortes suspeitas de ter sido o foco de incêndio. A GNR remete as causas para a investigação.
Mais de uma dezena de viaturas, incluindo camiões, arderam logo a seguir aos violentos embates. O Hospital de Aveiro foi a unidade que recebeu mais feridos. Entre o ferro retorcido, um casal de espanhóis protegia os dois filhos menores. O homem estava incrédulo perante o cenário, questionado pelos vários jornalistas preferiu não prestar declarações.
Ao que tudo indica, o acidente terá sido provocado pelas difíceis condições atmosféricas. Durante várias horas o denso nevoeiro não deixava vislumbrar nada na A25 e a chuva caia torrencialmente. "O acidente terá sido consequência das condições climáticas", confirmou o Major Nelson Couto do Comando Territorial da Guarda. O responsável fez questão de sublinhar que o destacamento de trânsito de Aveiro iniciou de imediato uma investigação para averiguar as causas do acidente.
Na outra direcção, um acidente ocorreu minutos a seguir, mas a GNR diz que as situações não estão relacionadas. Nesse sentido, morreram duas pessoas, uma delas uma mulher, atropelada logo depois de ter saído do automóvel.
Com Nuno Sobrosa Martins
Exclusivo i/Semanário Grande Porto
Fotos: Internet vários jornais
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
IP4: Acidente provoca um morto e um ferido grave
Uma mulher morreu e duas pessoas ficaram feridas na sequência de um acidente esta segunda-feira de manhã no IP4, junto ao cruzamento de Mouçós, no sentido Bragança/Vila Real. De acordo com as autoridades o sinistro envolveu três viaturas e teve origem no despiste de um automóvel a que se seguiu uma colisão.
Mais de metade dos incendiários sofrem de problemas psiquiátricos e alcoolismo
Mais de metade dos incendiários são homens e mulheres com antecedentes criminais por pequenos furtos, têm problemas psiquiátricos e de alcoolismo e são solteiros ou divorciados, analfabetos e sem profissão definida, segundo um estudo da Polícia Judiciária. Este é o perfil predominante no estudo que a PJ desenvolve desde 1997 e que conta com 234 pessoas referenciadas.
Segundo o psicólogo Marco Branco, cerca de 55 por cento dos incendiários portugueses têm antecedentes psiquiátricos associados ao alcoolismo, nos homens, e à depressão, nas mulheres, e alguns apresentam "atrasos mentais significativos"."No perfil predominante enquadram-se homens e mulheres, a maior parte deles solteiros ou divorciados, sem atividade profissional ou desempregados analfabetos ou com muito pouca escolaridade e têm antecedentes criminais por pequenos furtos", explicou à agência Lusa o psicólogo, referindo também que não existe uma faixa etária dominante.
Este grupo de incendiários, que começa por negar o ato criminoso que praticou, ateia os fogos entre as 12 e as 20 horas, próximo do local onde vive e com um simples fósforo ou um isqueiro.
Prazer em destruir e no espetáculo"Muitos ficam no local onde atearam o fogo e são os primeiros a dar o alerta de fogo ou a ajudar no combate. Gostam muito de ver o espetáculo das chamas e do combate", explicou Marco Branco.Os incendiários que fazem parte deste perfil têm patologias psiquiátricas, algumas relacionadas com álcool, outras com depressões e apresentam atrasos mentais.
Partindo deste perfil, os psicólogos da PJ definiram uma subcategoria pouco expressiva e que engloba homens menores de 20 anos ou entre os 36 e os 45, consumidores de álcool, sem antecedentes psiquiátricos, reincidentes no crime, solteiros, analfabetos e alguns deles ex-bombeiros.
A motivação destes incendiários, refere Marco Branco, é "o irresistível prazer em destruir".O crime é praticado entre as 20h00 e a meia noite, o criminoso abandona o local e regressa quando chegam os bombeiros para fazer parte do "aparato" do combate.
Vingança ou raiva:Outro dos perfis definidos abrange 41 por cento dos incendiários, homens ou mulheres com 46 anos ou mais e que são movidos por sentimentos de vingança e raiva aos proprietários dos terrenos."Estas pessoas têm dificuldades em relacionarem-se social e pessoalmente, são pouco instruídas e por norma cometem o crime sob o efeito de álcool", explicou Marco Branco.Os fogos são ateados entre as 12h00 e as 16h00, próximo do local onde residem e os incendiários recorrem a fósforos ou isqueiros.
Benefícios económicos:O terceiro perfil definido pela PJ tem uma percentagem residual de três por cento. E aqui os incendiários têm um propósito claro: conseguir benefícios económicos. São homens, entre os 20 e os 35 anos, sem historial psiquiátrico, operários não especializados, que ateiam os fogos entre a meia noite e as 12h00, em terrenos próximos dos locais onde habitam.
Um dos exemplos são os fogos ateados para a renovação dos pastos, uma tradição que tem passado de pais para filhos, mas provoca muitas vezes avultados prejuízos.Quanto a características comuns aos incendiários referenciados nos três perfis, o psicólogo destaca o recurso à chama direta (fósforo ou isqueiro), o abandono do local depois do fogo ateado e as horas em que o crime é praticado: entre as 12h00 e as 16h00 e entre as 20h00 e a meia noite, isto é, logo após as refeições e o consequente consumo de álcool. Também demonstram ter dificuldades nos relacionamentos interpessoais e têm pouca escolaridade.
Fonte: Expresso
Dois incêndios preocuparam bombeiros do distrito de Bragança este fim-de-semana
Só esta madrugada é que foi dominado o incêndio que deflagrou ontem ao final da tarde, em S. Pedro Vale de Conde, no concelho de Mirandela.
O incêndio começou pouco depois das 19 horas e chegou a ter várias frentes activas.
Sem possibilidade de recurso aos meios aéreos, devido à falta de luz natural, estiveram a combater o fogo 62 homens, apoiados por 14 viaturas. O incêndio só foi dominado perto da uma da manhã.
Este foi o caso mais preocupante no distrito de Bragança ao longo do fim-de-semana, depois de já no sábado os bombeiros terem sido chamados a combater as chamas em Vinhas, no concelho de Macedo de Cavaleiros. Neste caso, o fogo destruiu por completo um palheiro, que servia de apoio a uma vacaria.
Um curto-circuito poderá estar na origem do sinistro.
Escrito por Brigantia
O incêndio começou pouco depois das 19 horas e chegou a ter várias frentes activas.
Sem possibilidade de recurso aos meios aéreos, devido à falta de luz natural, estiveram a combater o fogo 62 homens, apoiados por 14 viaturas. O incêndio só foi dominado perto da uma da manhã.
Este foi o caso mais preocupante no distrito de Bragança ao longo do fim-de-semana, depois de já no sábado os bombeiros terem sido chamados a combater as chamas em Vinhas, no concelho de Macedo de Cavaleiros. Neste caso, o fogo destruiu por completo um palheiro, que servia de apoio a uma vacaria.
Um curto-circuito poderá estar na origem do sinistro.
Escrito por Brigantia
domingo, 22 de agosto de 2010
Subscrever:
Mensagens (Atom)