Mesmo assim, a sensibilização mantém-se para fazer diminuir os números da região.
A região tem uma média de 430 internamentos por cem mil habitantes, quase o dobro da média nacional.
A população envelhecida em muito contribuiu para estes números, como explica Jorge Poço, médico responsável pela unidade de AVC do Centro Hospitalar do Nordeste.
“Por vários motivos, entre os quais termos uma população muito idosa, temos uma taxa de incidência 50 por cento superior à média nacional.”
Como exemplo, Freixo de Espada à Cinta tem anualmente cerca de 15 situações de acidente vascular cerebral, uma realidade complicada para uma densidade populacional baixa.
“Mais uma vez temos dados que seria de esperar cerca de dez AVCs por ano e temos cerca de 15, para uma população de 4000 habitantes”, diz.
O objectivo da comemoração do Dia Nacional do AVC é a prevenção, a fim de reduzir os riscos. “A nossa actividade é mais dirigida às pessoas que tiveram um AVC. Neste aspecto, vamos fazer uma campanha por forma a prevenir que o AVC aconteça e conseguir chegar a um maior número de pessoas.”
Em situação de Acidente Vascular Cerebral as consequências são várias.
“Uma artéria no cérebro terá de entupir ou rebentar. Uma parte do cérebro deixa de receber sangue e poderá ter várias consequências, como deixar de falar, ficar paralisados de um lado”, explica.
Todos os anos o Dia Nacional do AVC tem sido comemorado pela unidade hospitalar de Macedo de Cavaleiros numa sede de concelho diferente.
Depois de Macedo, Mirandela, Bragança e Mogadouro agora foi a vez de Freixo de Espada à Cinta.
A unidade de AVC do Centro Hospitalar do Nordeste comemora em Freixo de Espada à Cinta o Dia Nacional do AVC que se assinala hoje.
Uma doença que coloca Bragança no topo da lista a nível nacional.
Escrito por CIR