sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Previsão Meteoiberia.com- Previsão Climática Sazonal Outono 2012‏

Bem com a entrada do Outono climático, coloco a minha previsão para a referida estação do ano.
Nesta primeira abordagem na previsão para o Outono, tudo indica que será Normal, ou seja mais húmido e um pouco mais fresco
que os anos anteriores, principalmente na sua fase Fina., No computo geral
prevejo uma primeira metade do Outono mais estável do que a segunda, com a expectativa para uma "cereja em cima do bolo"para a recta final de estação climática, e poderá bem sê-lo?!
As temperaturas situar-se-ão na média ou ligeiramente abaixo e precipitação perto da média, muito por causa da 2ª metade desta estação.
Penso que o pico deste seja no mês de Outubro e 2ª metade de Novembro, onde poderão surgir situações verdadeiramente Outonais, principalmente a partir de meados de Outubro.
No entanto, o Outono também poderá ter muitos dias de nevoeiro, de formações de orvalho e nebulosidade o que será bom apara os cogumelos silvestres.
A primeira situação de neve para cotas altas, poderá ocorrer no fim do mês de Novembro.
Bem, este Outono estaremos sob influência do El Niño e outras fases de algumas teleconecções climáticas, o que poderão ajudar a na instabilidade com aquela pinta de sal que falta ao preparado e que está pronto a cozinhar, salvando o país de uma seca…
 
 VEJA EM DETALHE AQUI: http://meteoseringador.blogspot.pt/2012/08/previsao-sazonal-outono-2012.html

Rede de emergência médica reestruturada na região

A partir do dia 1 de Outubro entra em funcionamento a reestruturação da rede de emergência médica na região.Além da saída do helicóptero do INEM estacionado em Macedo de Cavaleiros, fecha também a ambulância de Suporte Básico de Vida (SBV), estacionada no centro de saúde Miranda do Douro. Em compensação abre em Macedo de Cavaleiros uma ambulância de Suporte Imediato de Vida (SIV).O mesmo vai acontecer em Mogadouro.Para mais tarde fica o encerramento da SBV de Torre de Moncorvo e simultânea abertura de uma SIV em Vila Nova de Foz Côa.Esta reestruturação, que já sido avançada pela Brigantia, foi dada hoje a conhecer pelo delegado regional do Norte do INEM ao presidente da câmara de Torre de Moncorvo que vai perder mais um serviço no seu concelho.Aires Ferreira é cauteloso nas reacções.“Ainda não discutimos o assunto em reunião de câmara e por isso, antes de reagir, preferia debater o assunto com os membros do executivo”, afirma o autarca, salientando que o meio “é importante mas temos alternativa porque há um Posto de Emergência Médica nos bombeiros”.Hoje foi também entregue no Tribunal Administrativo e Fiscal de Mirandela uma providência cautelar apresentada pelos 12 autarcas do distrito para tentar travar a saída do helicóptero do INEM.O autarca de Moncorvo, que lidera a contestação, considera que a colocação deste meio em Vila Real pode pôr em causa o socorro à população transmontana.“A região Norte é muito grande em área pois vai desde Valença do Minho até Freixo de Espada à Cinta e haver apenas uma unidade aérea para socorro médico parece-nos claramente insuficiente”, afirma Aires Ferreira.
Neste acto de entrega da providência cautelar estiveram presentes representantes de todas as autarquias do distrito, à excepção de Miranda do Douro por motivos de agenda.
Escrito por Brigantia

Acidente lança polémica sobre sinalização em Bragança


acidente_espelho.jpg

Uma colisão entre duas viaturas esta manhã na cidade de Bragança lançou a polémica sobre a sinalização das ruas da cidade.Do acidente resultaram apenas danos materiais, mas os condutores apontam o dedo à autarquia. A colisão deu-se no cruzamento entre Rampa do Senhor dos Aflitos e a Rua Alexandre Herculano.A condutora que descia a rampa e que devia ceder a prioridade, embateu na viatura que circulava na Rua Alexandre Herculano.Mas Carmo Moreira atribui a culpa ao espelho colocado no cruzamento pois segundo ela, não proporciona a visibilidade correcta. “Eu parei no stop, olhei para o lado direito e não vinha nenhum carro, olhei para a esquerda e não tinha visão por causa do muro, então segui-me pelo espelho, que me deu a sensação de que o carro estava mais longe”, explicou.Este cruzamento já é conhecido por ter má visibilidade. O pai da condutora que causou o acidente diz que a culpa é da Câmara, porque o espelho está partido há já algum tempo. Indignado com a situação, Jorge Moreira diz mesmo que “é uma pouca-vergonha., porque antes havia semáforos que estavam muito bem mas o presidente ou algum iluminado da Câmara quis retirá-los”. “Não é o primeiro acidente e vão haver muitos mais”, concluiu.A PSP tomou conta da ocorrência e ainda se gerou alguma confusão entre os acidentados e as autoridades porque um dos agentes tentou ajustar a posição do espelho depois do acidente.
A Brigantia contactou a Câmara de Bragança, que não quis pronunciar-se sobre o assunto.

Escrito por Brigantia

Providência cautelar dá entrada amanhã no tribunal

Os autarcas transmontanos entregam amanhã no Tribunal Administrativo e Fiscal de Mirandela uma providência cautelar para tentar impedir a retirada do helicóptero do INEM de Macedo de Cavaleiros.O meio aéreo de emergência deverá ser deslocado para Vila Real dentro de um mês. O documento de 58 páginas que vai dar entrada no tribunal alega a violação dos protocolos assinados em 2007 entre as câmaras municipais e o Ministério da Saúde, que disponibilizava o helicóptero como contrapartida ao encerramento nocturno dos SAP’s.“Baseamo-nos nos protocolos assinados em 2007 com o Ministério da Saúde em que se prevê a colocação do helicóptero em Macedo de Cavaleiros. Queremos fazer cumprir esses protocolos”, refere o presidente da câmara de Torre de Moncorvo que está a liderar este processo. “À época o ministério reunia com os autarcas, embora às vezes não concordássemos com as decisões, mas o que é certo é que fomos ouvidos e no actual Governo os autarcas não são ouvidos e estão a ser violados acordos anteriores”, acrescenta.Aires Ferreira salienta que o helicóptero do INEM é um meio fundamental para a emergência médica no distrito de Bragança.“Tem-se provado frequentemente”, afirma. “Não deve haver concelho nenhum que não tenha um exemplo de alguém cuja vida foi salva por essa via de emergência”, realça, acrescentando que “o essencial é a proximidade à ocorrência e não a proximidade a um local de destino”, pois “o argumento de que fica melhor em Vila Real porque tem uma urgência polivalente é perfeitamente disparatado”, considera Aires Ferreira.A providência cautelar vai ser entregue amanhã às 14h30 e os autarcas esperam que, até ao final do Setembro, o Tribunal Administrativo e Fiscal de Mirandela decida favoravelmente.
De salientar que antes da entrega desta acção, o presidente da câmara de Moncorvo vai reunir-se com o director regional do Norte do INEM.
Brigantia

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Roxo Summer Fest e Encontro Nacional da Juvebombeiro

Helicóptero de Macedo transporta adolescente ferido para o Porto

Um adolescente de 15 anos foi evacuado, esta terça-feira, de Vimioso para o Porto, pelo helicóptero estacionado em Macedo de Cavaleiros, na sequência de um acidente que provocou ferimentos em cinco jovens, quatro dos quais menores. A proximidade do helicóptero do INEM foi "determinante" para salvar o jovem, diz o comandante dos Bombeiros Voluntários de Vimioso.

"A relação de proximidade da aeronave do INEM estacionada em Macedo de Cavaleiros foi determinante e fundamental para o salvamento de uma das cinco vítimas que se encontrava em estado grave", sublinhou à agência Lusa João Afonso.

O comandante dos Bombeiros Voluntários de Vimioso considerou que a questão da "proximidade" se coloca "principalmente em concelhos do Interior como Vimioso, onde não há um quilómetro de qualquer Itinerário Principal ou Complementar".

Segundo o comandante, o estado de saúde do jovem acidentado de 15 anos "inspirava cuidados médicos urgentes", ao ponto de ter sido a equipa da Viatura Médica de Emergência e Reanimação do INEM "a solicitar apoio do helicóptero ainda estacionado em Macedo de Cavaleiros".

Segundo João Afonso, o acidente ocorreu cerca das 06.00 horas, nas proximidades de Vale de Algoso (Vimioso), devido ao despiste do veículo ligeiro em que seguiam as vítimas. Os restantes quatro feridos foram transportados por via terrestre para o hospital de Bragança, acrescentou.

O helicóptero do INEM estacionado em Macedo de Cavaleiros será relocalizado em Vila Real no mês de outubro, o que tem provocado críticas da parte dos que alegam que o transporte de doentes e acidentados das zonas mais interiores do Nordeste Transmontano poderá passar a ser mais demorado.

No local estiveram ainda 16 bombeiros, apoiados por seis viaturas de socorro das corporações de Mogadouro e Vimioso.
FOnte:JN

Cinco feridos em Vimioso

acidente.jpgUm ferido grave e quatro ligeiros foi o resultado de um despiste de automóvel, que aconteceu ao início da manhã de hoje em Vale de Algoso, no concelho de Vimioso. Na viatura seguiam 5 jovens, com idades entre os 15 e os 23 anos.O comandante dos Bombeiros de Vimioso, João Afonso, diz que a viatura embateu numa rocha, mas as causas do acidente ainda são desconhecidas. “Dos cinco feridos, houve quatro que foram evacuados por via terrestre, em ambulância, para Bragança, e o quinto jovem, que inspirava mais cuidados foi evacuado de helicóptero para o hospital de São João, no Porto”, explicou.
Quando os Bombeiros chegaram ao local, os feridos estavam todos conscientes e fora da viatura.
Escrito por Brigantia

Quartel dos Bombeiros de Vinhais vai sofrer obras

bombeirosvinhais.jpgO quartel dos Bombeiros Voluntários de Vinhais vai ser alvo de obras de remodelação.Para o presidente da direcção, o quartel não tem as condições ideais. Por isso, é com agrado que Humberto Martins vê agora o início das obras há muitos anos desejadas.

“Trata-se de uma ampliação, que nós já desejámos há muito tempo para que os bombeiros tenham melhores condições para descansarem no quartel para poderem servir bem a população. Este quartel não tinha as condições adequadas para o serviço que presta. Só havia uma camarata que ficou para as mulheres e os homens passaram a dormir numa casa de banho adaptada. O quartel não tem efectivamente condições”, descreve o responsável.Os Bombeiros de Vinhais já tinham submetido várias vezes a candidatura para o melhoramento das instalações a programas comunitários, mas o projecto só teve luz verde há dois anos. “Nós estivemos sempre atentos aos programas e por várias vezes tentamos, mas por falta de projecto da primeira vez, e depois porque haveria outros bombeiros que precisariam mais e só neste ultimo programa conseguimos que a candidatura fosse aprovada. E já foi aprovada há dois anos. Desde então o projecto sofreu várias alterações”, justifica o presidente da direcção.Humberto Martins garante que a capacidade operacional dos Bombeiros não será afectada pelas obras.“A obra tem que estar concluída até Março. O problema que eu sinto mais é o da central, para recebermos as comunicações. Mas o pároco local disponibilizou a casa paroquial para instalarmos as comunicações. Os carros também vão sofrer, porque vão ficar na rua. E os bombeiros vão ter que permanecer em suas casas, mas como temos um bom sistema de comunicações, o socorro não vai ficar de maneira nenhuma afectado”, realça Humberto Martins. As obras vão custar 340 mil euros, comparticipados em 70 por cento por fundos comunitários. A instituição vai ainda contar, ainda, com o apoio financeiro da Câmara de Vinhais.
Os trabalhos vão arrancar no início de Setembro.
Escrito por Rádio Vinhais



Hospital de Macedo vai ser Unidade de Cuidados Continuados

hospitalmacedo.jpg
O Hospital de Macedo de Cavaleiros vai ser transformado numa Unidade de Cuidados Continuados. A convicção é do deputado do Partido Socialista eleito pelo distrito de Bragança. Mota Andrade não tem dúvidas que as especialidades médicas vão acabar na unidade hospitalar de Macedo.“O fim em termos de unidade hospitalar. É evidente que o edifício lá está. Todos os investimentos que foram feitos pelo anterior governo lá ficarão. Aquilo ficará é desqualificado. Deixará de ser uma unidade hospitalar, que desenvolve actividade médica, e passará a ser um centro de atendimento de pessoas recorrentes de doença, a chamada Unidade de Cuidados Continuados”, realça o deputado do PS. Mota Andrade diz que o PSD vai encapotar esta medida até às eleições autárquicas, mas não tem dúvidas que a despromoção do hospital é para avançar a curto prazo.“Isto está para breve. Eu admito que até às eleições autárquicas haja por parte dos partidos da maioria alguma tentativa de ocultar e de não querer que isso aconteça, mas não tenho dúvidas que a curto e médio prazo e com estas políticas isso vai ser uma realidade”, salienta Mota Andrade. O deputado do PS a denunciar a intenção do Governo de encerrar o hospital de Macedo de Cavaleiros, numa entrevista que pode ler na íntegra no Jornal Nordeste, que está hoje nas bancas.
Escrito por Brigantia

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Agressões entre veraneantes no Azibo levam homem para o hospital

Um homem ficou ferido, esta tarde, na Albufeira do Azibo, depois de um desentendimento entre duas famílias.O incidente aconteceu pouco depois das duas da tarde.Segundo testemunhas oculares, o desentendimento terá tido início depois de a vítima ter pedido para fazerem menos barulho, pois queriam descansar depois do almoço. O homem com cerca de 40 anos terá sido agredido por dois indivíduos com idades entre os 30 e os 35 anos, ao murro e com uma garrafa de vidro.“Houve um grupo de pessoas que estava a cantar alto e algumas palavras menos próprias e supostamente o outro grupo foi pedir para falar mais baixo e o homem começou a ser agredido” conta uma testemunha ocular, acrescentando que “tentámos separar o pessoal e depois os vigilantes levaram logo o homem daqui”.Pedro Pires é nadador Salvador na Albufeira do Azibo e foi uma das primeiras pessoas a acorrer ao local.“Apercebemo-nos que havia um barulho estranho e que haveria alguma anomalia. Percebemos que era um desentendimento entre duas famílias na zona da relva e deslocámo-nos lá”, conta. “Deparámos com pessoas com ferimentos bastantes preocupantes. Tentámos acalmar a situação, chamámos a GNR por causa das agressões e prestámos assistência ás vítimas”, acrescenta.
O homem, emigrante em França e natural Carrazedo de Montenegro apresentava ferimentos na cabeça e na face, e foi transportado pelos bombeiros de Macedo de Cavaleiros para o hospital da cidade.
Escrito por Onda Livre (CIR)

Serra Serrada tem água para três meses

Bragança só tem água para cerca de três meses. Quem o diz é o presidente da Câmara. Jorge Nunes sublinha que há mais de uma dúzia de aldeias que estão a ser abastecidas por auto-tanques desde o início do Verão, uma situação que está a diminuir as reservas de água na barragem da Serra Serrada. “É uma situação preocupante. Na parte rural as captações são muito frágeis, as pessoas estão sensibilizadas, mas a verdade é que temos um problema estrutural para resolver e cada vez que chega um ano mais seco a situação agrava-se”, realça o edil. Na óptica de Jorge Nunes a tendência é para haver cada vez menos água. Por isso, insiste que a construção da barragem de Veiguinhas é prioritária.“A tendência é sermos confrontados com secas mais frequentes e mais prolongadas, Daí a necessidade de termos um sistema para abastecer todo o concelho e não só a cidade. Precisamos de uma fonte de armazenamento em Montesinho, é o único local onde há viabilidade técnica e económico para garantir esse armazenamento e distribui-la, de forma integrada, a todo o concelho”, acrescenta Jorge Nunes.De recordar que os ambientalistas avançaram com uma providência cautelar contra Veiguinhas e o processo encontra-se, actualmente, em tribunal.Jorge Nunes garante que a autarquia ainda não foi ouvida sobre esta matéria.Entretanto, a Câmara elaborou um plano de emergência, em que o Azibo é, segundo o autarca, a única alternativa viável. “Não é viável ir a Espanha. Do lado de lá da fronteira há várias barragens, mas as distancias são grandes e a logística é absolutamente inviável”, constata o autarca.
O presidente da Câmara a temer que a seca prolongada deixe Bragança sem água, numa altura em que o Azibo também tem menos água.

Escrito por Brigantia

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Área ardida é 1,5 vezes maior que média dos últimos 10 anos

A área ardida este ano é quase 1,5 vezes maior do que a média dos últimos 10 anos, especialmente em matos, com o distrito de Faro a apresentar a maior zona afetada, num total de 22.101 hectares.

Segundo o último relatório do Ministério da Agricultura sobre os impactos da seca, referente a 31 de julho e disponibilizado nesta sexta-feira, é também «preocupante» a situação nos distritos de Braga (7.902 hectares) e Bragança (7.751).

Numa análise às ocorrências e respetivas áreas ardidas entre 2002 e 2012, no período de 1 de janeiro a 31 de julho deste ano, há um número de incêndios (13.889) superior à média do decénio 2002-2011 (11.313) - segundo os dados provisórios e que já contabilizam o incêndio que deflagrou na localidade algarvia de Catraia (Tavira).

A área ardida nos primeiros sete meses do ano é de 67.052 hectares, enquanto a média dos 10 anos anteriores é de 47.101 hectares.

«As diferenças são mais evidentes na área ardida do que no número de ocorrências: o ano de 2012 registou quase 1,5 vezes mais área ardida do que a média dos últimos dez anos, essencialmente em virtude do agravamento da área ardida de mato (que é quase duas vezes superior à média)», lê-se no relatório citado pela agência Lusa.

A maior área ardida registada no distrito de Faro deve-se ao grande incêndio que terá consumido em julho cerca de 21.562 hectares de espaços florestais. Segundo o relatório divulgado, as condições meteorológicas têm uma relação muito direta com o número de fogos.

«A população portuguesa está, hoje em dia, consciencializada para o problema dos incêndios florestais e seus impactos, no entanto existem ainda claras deficiências na adequação das suas práticas às situações meteorológicas», diz o documento.

No relatório indica-se que em 98% a 99% dos fogos as causas estão «fortemente relacionadas com atividades e comportamentos humanos», o que, em situações meteorológicas «mais desfavoráveis, resultam, frequentemente, em incêndios florestais».

No final de julho, houve um ligeiro desagravamento da seca extrema na região Norte e em parte do Centro, em especial nas zonas mais interiores, com os números a indicarem 58% do território de Portugal continental em seca extrema, 26% em severa, 15% em moderada e 1% em fraca.

Quanto ao abastecimento de água à população pelos bombeiros, o relatório indica que em termos estatísticos há um «comportamento relativamente regular face ao observado em outros anos». Na comparação entre 2010/2011 e 2011/2012, notam-se «comportamentos análogos de ambos os registos, com uma ligeira anomalia negativa, ou seja, menos abastecimentos alternativos, para o presente ano hidrológico», porém, ¿sem significado estatístico aparente, pelo que se continua a não registar um cenário de seca para além da componente agrícola».

O maior número de distribuição por autotanque nas regiões ocorre nas zonas interiores a Norte do sistema montanhoso Montejunto-Estrela, ¿mas não aparentando ser em número tal que possua significado estatístico quando comparado com anos anteriores». «Esta situação indicia uma tendência presumivelmente provocada, na sua maioria, por situações correntes de exploração e não por indisponibilidades hídricas conjunturais», lê-se no relatório.
FOnte:TVI24

Bombeiro Necessita de Transplante de Medula

Fernando Silva Morgado, tem 34 anos, é bombeiro de Terras de Bouro e o seu desejo é ver os filhos crescerem e serem felizes. Fernando padece de uma doença cancerígena chamada Linfoma. Esta luta já dura há quatro anos e precisa urgentemente de um transplante de medula óssea. Os Bombeiros Voluntários Portuenses lançaram a campanha "Vida por vida", onde estão a procurar alguém que possa salvar a vida deste soldado da paz.
No dia 1 de Setembro, entre 15h até as 19h na XXII Feira de Artesanato da Foz do Douro (Jardim do Passeio Alegre, Porto) irá realizar-se uma recolha de medula óssea e contamos consigo para ajudar este camarada que já deu a vida por muita gente! VAMOS TODOS AJUDAR O FERNANDO SILVA MORGADO!

Bombeiro de Carrazeda Ferido em Combate a Incêndio Florestal

Um Bombeiro da Corporação de Carrazeda de Ansiães ficou ferido no combate a um incêndio florestal que ocorreu na localidade de Mogo de Ansiães, ao final do dia 21 de Agosto.

O chefe Coelho, sofreu queimaduras grave de 2º e 3º grau nas costas e membros inferiores. Foi socorrido pelos colegas daquela corporação e pela SIV de Mirandela. Foi transportado para a Unidade Local de Saude de Bragança e posteriormente transferido para o Hospital de Prelada no Porto, onde se encontra a convalescer e sem correr risco de vida.

Ao que conseguimos apurar, o chefe Coelho terá sido cercado pelo fogo e terá ficado encurralado numa zona de dificil acesso.

Ao chefe Coelho, o cbbraganca e restantes colegas do Corpo de Bombeiros de Bragança, deseja-mos as rápidas melhoras e um forte abraço.

Área ardida no distrito duplica este Verão

Este ano ardeu praticamente o dobro de floresta e mato no distrito de Bragança, só nos meses de Verão. Desde Junho e até meados de Agosto foram dizimados mais 1800 hectares do que em igual período do ano passado.
 
Segundo os relatórios publicados pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, entre Julho e Agosto seis fogos de grandes dimensões devastaram perto de quatro mil hectares no Nordeste Transmontano. O incêndio que destruiu mais mato e floresta registou-se no início do mês, em Campo de Víboras, no concelho de Vimioso. Mais de mil hectares foram consumidos pelas chamas.
 
Desde o início do ano, registaram-se no distrito 379 incêndios e 375 fogachos, enquanto no mesmo período do ano passado tinham sido registados, apenas, 367 ocorrências no total. Os números mostram que as ocorrências duplicaram do ano passado para este ano.
 
Aliás, Bragança e Guarda são mesmo os distritos onde se registaram mais incêndios do que fogachos.O mesmo acontece com a área ardida. Enquanto no ano passado arderam cerca de 3 mil hectares até meados de Agosto. Este ano, a área florestal que ardeu no distrito dispara para 10 mil hectares. Bragança é mesmo o segundo distrito do País com mais área ardida, aparecendo logo a seguir a Faro, no Algarve.
 
As altas temperaturas dos últimos dias levaram mesmo ao reforço dos meios aéreos no distrito. Desde a passada sexta-feira e até ao final do dia de ontem estiveram no distrito três meios aéreos de combate a incêndios.Segundo Fonte da Protecção Civil o helicóptero de ataque inicial já foi entretanto desmobilizado para outra zona do País.
Escrito por Brigantia

Hospitais de Bragança e Mirandela com TAC avariado

Depois de Mirandela, agora avariou também o TAC no hospital de Bragança.Dos três hospitais que fazem parte da Unidade Local de Saúde do Nordeste o equipamento só está a funcionar em Macedo de Cavaleiros.
É para lá que estão a ser encaminhados todos os utentes que precisam de fazer este exame complementar de diagnóstico, seja em situações de urgência ou programadas. A avaria tem causado um corrupio de ambulâncias e enfermeiros entre as cidades para transportar os doentes.Elisabete Barreira, representante do Sindicato dos Enfermeiros, diz que a situação está a causar
constrangimentos nos serviços.“Os doentes têm de ser transferidos para a unidade hospitalar de Macedo para fazer o TAC e neste momento temos um número reduzido de enfermeiros nos serviços devido às férias”, refere, acrescentando que nesta altura “há menos enfermeiros escalados e nestas situações, às vezes não conseguimos fazer o acompanhamento porque não há enfermeiros suficientes e também não podemos abandonar o turno”.
 
Contactado pela Brigantia, o presidente do conselho de administração da ULS Nordeste, desvaloriza a situação dizendo que há avarias todos os dias nos hospitais.Em relação ao caso de Bragança, e sem prestar declarações gravadas, António Marçoa diz que a tomografia axial computorizada foi reparada recentemente mas voltou a avariar.Em Mirandela, o equipamento está sem funcionar há um ano e não há perspectivas sobre quando voltará a trabalhar, uma vez que a componente que precisa de ser substituída custa metade daquilo que representa a aquisição de um aparelho novo.
Por isso, a administração está a equacionar as hipóteses, tendo em conta a actual conjuntura.

Escrito por Brigantia

Bragança continua com falta de água - País - Notícias - RTP

Bragança continua com falta de água - País - Notícias - RTP

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Criança salva por helicóptero que vai ser desativado


Criança salva por helicóptero que vai ser desativadoFoi a chegada rápida de um médico, transportado pelo meio aéreo até um campo de futebol em Sendim, Miranda do Douro, que permitiu salvar a criança de uma rutura na traqueia devida a acidente doméstico.
 
Uma criança de 3 anos com rutura de traqueia, situação rara e o segundo caso na história clínica do Centro Hospitalar de Coimbra, foi salva em Sendim (Miranda do Douro) graças à rápida intervenção do helicóptero do INEM de Macedo de Cavaleiros, que em cerca de 10 minutos chegou ao local. O meio aéreo serviu para transportar o médico que fez o diagnóstico certo no terreno e tomou os procedimentos corretos.
Sem o heli, a alternativa seria o transporte em ambulância para a Urgência Básica de Mogadouro, a meia hora, e dali para Bragança ou Vila Real, a mais de uma hora.
Fonte:JN

EUA emitem alerta para "tempestade solar do século"

EUA emitem alerta para "tempestade solar do século"O Congresso dos Estados Unidos alertou os norte-americanos para a necessidade de se prepararem para uma forte tempestade solar, após alerta da NASA.
O Congresso dos Estados Unidos fez um alerta aos norte-americanos para estes se prepararem para aquilo que está a ser denominado como a "tempestade solar do século". Num documento elaborado pelos parlamentares, foi pedido às comunidades locais para se precaverem com os recursos necessários de modo a poderem abastecer as populações com um mínimo de energia, alimentos e àgua em caso de emergência. De igual modo, é destacada a importância de tomar medidas de prevenção adequadas a este tipo de fenómenos, articuladas entre as comunidades vizinhas, uma vez que é necessária uma boa coordenação entre todos.
 
Segundo avança o jornal espanhol "ABC", o texto do Congresso também cita várias informações elaboradas pela Protecção Civil, pelo regulador de energia eléctrica e pelo Departamento de Segurança Nacional dos Estados Unidos, explicando a forma de atuar perante estes fenómenos. O objectivo é incentivar as práticas preventivas, bem como definir a natureza da ameça, de forma a que os cidadãos possam estar preparados.
 
Espanha, Alemanha, França e Reino Unido, são alguns dos países que, tal como os Estados Unidos, já estão a tomar "importantes medidas ao nível da prevenção".
 
Este mês a NASA alertou para que, em 2013, o Sol chegará a uma fase do seu ciclo onde grandes explosões e tempestades solares serão mais prováveis e deverão afetar o nosso planeta.
 
O Sol tem ciclos solares com média de 11 anos e atualmente estamos numa fase de aumento da atividade, o que se traduz em maior número de manchas na superfície da estrela. É possível que haja outros ciclos mais longos, mas só existem registos das manchas solares desde meados do século XVIII. Por isso, é difícil fazer previsões sobre a atividade da nossa estrela.
 
Teme-se sobretudo uma tempestade electromagnética semelhante à de 1859, conhecida por Evento Carrington. Essa erupção foi tão intensa, que os sistemas de telégrafo, na altura incipientes, foram seriamente afetados. Se houvesse redes eléctricas, elas teriam sido destruídas. As auroras boreais foram visíveis em latitudes muito a sul, nomeadamente em Roma.
DN Ciência

Despiste faz um morto em Mirandela

Um homem morreu esta madrugada em Mirandela, na sequência de um despiste.Aconteceu cerca das duas e meia da manhã na EN15, junto a Carvalhais.
 
O veículo seguia no sentido Bragança-Mirandela e terá entrado em despiste. O único ocupante da viatura, de 53 anos, teve morte imediata.“O senhor despistou-se e teve morte súbita no local, confirmada depois no hospital”, refere o comandante dos bombeiros de Mirandela, Carlos Ricardo, acrescentando que “embateu contra a parede da linha do comboio e bate também num poste do lado esquerdo”.
 
Além dos bombeiros, no socorro à vítima esteve ainda a ambulância SIV de Mirandela que transportou efectuou o transporte para o hospital local onde foi declarado o óbito.
Escrito por Brigantia

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Reportagem Incêndio de Castrocontrigo ESP

Um incêndio que deflagrou perto de Castrocontrigo, província de Leon - Espanha, esteve em curso e muito activo durante 3 dias.

A coluna de fumo era bem visível de Bragança, a 60km de distância.

Durante vários dias o combate foi renhido até que esta quarta-feira deixou de ser visível, e presumivelmente estar dominado.

Segundo o EFFIS mais 10000ha, sobretudo de pinhal, foram devastados pelas chamas.

A reportagem que se segue foi feita no primeiro dia do incêndio. Durante esse dia houve aldeias que tiveram se ser protegidas pois o incêndio aproximou-se de pelo menos quatro, sendo Castrocontrigo, Nogarejas, Quintanilla de Florez e Torneros de Jamuz.

Durante mais de 10 horas fomos acompanhando a evolução do incêndio e combate.

Perto de Puebla de Sanábria foi possível captar esta imagem.

5 Canadair´s e 2 Airtraktor´s foram utilizados nas primeiras horas do incêndio, descarregando água na frente de incêndio. A carga era feita na barragem de Valparaiso. A eficácia dos meios aéreos é questionável por falta de meios no terreno para consolidação das operações de extinção.

A Unidade Militar de Emergência já se encontrava no T.O. e a actuar.

As colunas de veículos foram-se dirigindo para as áreas limítrofes da aldeia. Várias viaturas de combate e logística foram-se movimentando.
A coordenação era assegurada pelos técnicos do Centro de extinção de fogos de Castilla e Leon.
Os pontos de água também eram escassos e muitas vezes era preciso recorrer à captação de agua diretamente dos rios.

As equipas da UME estavam pré-posicionadas aguardando a chegada do voraz incêndio perto das habitações. Os meios estavam sempre preparados e aguardava-se a chegada de maquinas de rastos para combate indireto. Praticamente nunca presenciamos combate direto efectuado pela UME.

Os Bombeiros Locais foram insuficientes, principalmente com os meios antiquados que possuíam. Nesta foto foi possível ver estes Bombeiros a abandonar este acesso justificando que a velocidade e intensidade das chamas era muito grande.

Também os meios meios de proteção civil monitorizavam e neste caso abandonaram os acessos por estarem em risco.

Várias maquinas de rastos, de vários pontos da comunidade de Castilla e Leon, foram ativadas. Só nas primeiras 6 horas de incêndio foram ativadas mais de 10 maquinas de rastos. Todas estas maquinas são de privados, mas estão aditas ao dispositivo de combate a incêndios da Comunidade de Castilla e Leon 

Os populares iam-se aproximando do incêndio. Muitos pareciam incrédulos com a evolução do incêndio. Outros jogavam as mãos à cabeça calculando por alto os prejuízos. Outros teciam comentários desaprovadores das atitude das autoridades e combatentes, criticando a falta de meios e intervenção no combate direto ás chamas.
Outros tantos agarravam em machados, pás, enchadas, pulverizadores e batedores. Foram dos poucos que entraram pelos caminhos adentro e utilizaram o fogo como arma de arremesso às chamas. Foram fazendo contra-fogos na direçao contraria ás chamas que se dirigiam para as casas e quintas. Foram os que se viram a batalhar as chamas. Bem organizados iam queimando e vigiando para proteger o que era deles. Ouvia-se: "se não formos nós a proteger o que é nosso ninguem o fará", e foram bastante eficazes, pois conseguiram desviar as frentes que se dirigiam directamente para as aldeias.
Vários animais tentaram fugir às chamas, alguns conseguiam, como o Corço da imagem, outros morriam nos seus abrigos. Os asseiros largos e limpos não foram suficientes para segurar as chamas. Em certos locais devido ás projeções, noutros devido ao tamanho das chamas que tocavam os talhões passando por cima dos asseiros de 15 metros como se ali nem houvesse interrupção de combustível.

O fumo lançado para a atmosfera foi imenso. Chegamos a andar 20 km sempre debaixo do fumo, que fazia parecer um dia de céu completamente coberto e semelhante a temporal.

As chamas da cabeça do incêndio, que evoluiu com vento moderado a forte sempre a favor, era chamas enormes, vivas e vorazes. Chamas de mais 20 metros andaram em copas e faziam deflagrar os combustíveis rasteiro. Muito pinhal, privado e do estado, foi destruído. Parecia pólvora! Apesar de se notar bastante ordenamento florestal o fogo consumia tudo que estava á sua frente.

Este era um dos muitos remoinhos visíveis na frente o incêndio.

Um pequeno remoinho transformou-se num tornado. Durante alguns minutos viveu-se momentos de medo e pânico aquando da sua formação e evolução. O pequeno tornado com uma altura de mais de 100 metros arrancou pinheiros de mais de 10 metros e lançava-os nas suas imediações como se de um objecto pequeno se tratasse. A sua base em chamas arrasava o solo por onde passava, e o barulho que fazia era ensurdecedor, semelhante ou ribombar de um trovão, mas constante e enquanto tomou a sua máxima força.

Língua de fogo iniciava junto ao solo e dirigia-se para o céu.
Algumas pessoas aprontaram-se a tirar, à ultima da hora, o que podiam dos campos arriscando a sua vida e bens.
Com as primeiras horas da noite fomos-nos apercebendo da expressividade do incêndio pela libertação de luz e calor. Era expectável que com a chegada da noite e o consecutivo abaixamento das temperatura fizesse com que o incêndio abrandasse mais e fosse possível combatê-lo com mais segurança, mas isso se se verificou para a madrugada. Incrivelmente o incêndio foi-se desenvolvendo muito semelhantemente como se ainda fosse dia. 

Os meios da UME não paravam de chegar. Maquinas de rastos, meios de logística e meios humanos para rendição foram chegando durante toda a noite. É muito difícil fazer uma contagem da quantidade de meios envolvidos, mas pelos menos ao 2º dia de incêndio totalizavam 800 militares e 200 sapadores florestais.
A alimentação era feita no TO para que não se perdesse tempo.
Durante a noite ainda se procedeu a combate direto e consolidação do rescaldo.

No rescaldo deste artigo deixa-se a dúvida, conhecendo a realidade em Portugal, do combate aos incêndios, e da realidade de alguns incêndios em Espanha, será que são melhores que nós?

Prevenção Estrutural de Incêndios Florestais. Onde Está? Por Jorge Almeida

O país assiste todos os anos a uma verdadeira catástrofe ambiental e económica. Dezenas de milhares de hectares de mato e floresta são dizimados pelo fogo.
Será que estamos perante uma inevitabilidade condicionada pelo clima? Será que já aprendemos tudo acerca do combate ao fogo e conseguimos colocar no terreno as melhores soluções técnicas, tecnológicas e organizacionais ? Será que com o êxodo do mundo rural pelas populações e o abandono dos solos agrícolas, estaremos condenados a ver devoradas pelas chamas, todos os anos, parcelas importantes do nosso território?
Será que o êxito e inêxito neste combate tem mesmo a ver com o perfil de comando da Autoridade para a Proteção Civil ou com a perda de protagonismo da Liga dos Bombeiros ? Será que tudo se resume á quantidade e qualidade dos meios aéreos e à capacidade dos meios terrestres?
Os nossos responsáveis políticos, ainda não perceberam que o combate a este flagelo tem que passar essencialmente pelo realismo, pragmatismo e pela prevenção estrutural. Num país com este clima, com uma dominância de mato altamente combustível a ocupar espaços agrícolas, e com numa floresta maioritariamente composta por eucaliptos e pinheiros, os grandes incêndios não se conseguem combater eficazmente.
Um estudo realizado por uma equipa de especialistas da Universidade de Coimbra apresentou ao governo, em 2006, as previsões de área ardida para os próximos anos, se fossem usados os melhores meios de combate. Seria expectável uma média anual de 100.000 hectares, bem melhor que a média da década anterior que ultrapassara os 200.000 hectares.
Mas será que o país pode aceitar que, apesar do extraordinário esforço financeiro colocado neste dispositivo de combate, tanto prejuízo económico e ambiental o atinja todos os anos de forma inexorável?
Não. Os estudos estão feitos e mais que validados. Temos que investir predominantemente na prevenção estrutural. Ordenamento, gestão ativa da floresta, eliminação de material combustível, limpeza das florestas. Tudo isto é sabido e conhecido. Mas o que efetivamente está a ser feito?
Que meios, que recursos estão a ser mobilizados a partir dos serviços do estado na prevenção ? Que relação de custos prevenção estrutural / combate a incêndios está a ser aplicada?
Não haja a menor dúvida que nesta como noutras matérias estamos a “ pôr o carro à frente dos bois “. Estamos a deitar energias e dinheiro fora, e a prejudicar gravemente a economia, ao investir quase tudo no combate. Até parece que este modelo de investimento invertido interessa a alguém, a alguns negócios, a alguns interesses.
O governo anterior lançou um concurso para a instalação de 10 centrais termoelétricas ao longo do país. Centrais de queima de resíduos florestais para a produção de eletricidade. Limpeza das florestas, prevenção de incêndios, produção energética. Uma boa componente da prevenção estrutural.
Aconteceu que os concursos ficaram vazios. Nenhuma licença foi atribuída. O modelo de concurso refletiu bem a falta de realismo dos decisores políticos. Não perceberem que o acidentado dos solos e a falta de acessos a muitas zonas do território, encarecem muito o trabalho de limpeza. Só um preço por kg de biomassa assente numa taxa bonificada pode tornar exequível o modelo. Só um preço compensador por kg de resíduos pode efetivamente criar uma nova atividade comercial tão bem-vinda para as zonas do interior.
O atual governo já manifestou a vontade de voltar a lançar os concursos. Oxalá venhamos a ter condições concursais para os nossos empresários agarrarem este projeto, de molde a virmos a ter uma atividade de recolha de resíduos rentável, e uma produção energética rentável também. Esperemos ainda, caso isto se concretize, não venhamos a ter uma discussão contaminada por pseudo-defensores da causa pública que contestarão as ajudas a esta produção energética conforma o fizeram com as eólicas.
Fonte: Notícias de Vila Real

Distrito de Bragança em Alerta Amarelo