Carro a arder, na R. de Santiago, por volta das 17;57h - momento da chegada dos Bombeiros
No dia 22 ao fim da tarde, perto das 18:00h, principiou um incêndio numa viatura estacionada na rua de Santiago, propriedade de um morador, talvez com origem num curto-circuito na parte eléctrica do veículo. Alguns populares, ao verem sair muito fumo sob o capô, ligaram de imediato para os Bombeiros, que prontamente acorreram ao local. Nesse entretanto começaram a deflagrar-se as chamas vindas do motor do carro, tornando-se iminente o risco de explosão. Valeu a pronta intervenção dos bombeiros, que atacaram logo as chamas com jactos de espuma, fazendo depois o rescaldo. Aqui fica a reportagem: 17:58h - Depois do fumo, desenvolveram-se as chamas, mas os bombeiros já estavam lá.17;59h - Os bombeiros começam a abafar o incêndio 18;03h - o incêndio estava já controlado
Evitou-se o pior, pois uma explosão do depósito poderia contagiar as casas antigas das imediações e criar um incêndio de maiores proporções. As nossas felicitações aos BVM.
“No GIPS só pode haver uma pessoa a dar ordens”, avisa o comandante da Unidade de Intervenção da GNR"
A coordenação dos Grupos de Intervenção de Protecção e Socorro (GIPS) divide o comandante da Unidade de Intervenção da GNR, major general Melo Gomes, e o comandante distrital da GNR, tenente-coronel Martins Fernandes.
Recorde-se que, na cerimónia do Dia da Unidade, a 24 de Fevereiro passado, Martins Fernandes, reivindicou o comando da 7.ª companhia do GIPS, que se encontra estacionada no distrito de Bragança. Em vez de depender do comando geral da GNR, em Lisboa, o tenente-coronel defendeu que “a coordenação do GIPS deveria ser incluída no Comando Territorial de Bragança, para haver um melhor aproveitamento dessa força”.
Mas, numa recente passagem por Bragança, Melo Gomes respondeu e, de certo modo, desautorizou Martins Fernandes. “A GNR é um corpo militar e, como tal, tem uma unidade de comando. O facto é que o GIPS pertence à Unidade de Intervenção e, portanto, só pode haver aqui uma pessoa a dar ordens: o comandante do GIPS ou o comandante da Unidade de Intervenção”, sustenta o major general, numa posição partilhada pelo comandante dos GIPS, tenente-coronel António Paixão.
As declarações de Melo Gomes foram feitas à margem duma acção levada a cabo em Bragança para verificar os Centros de Meios Aéreos (CMA), na presença do secretário de Estado da Protecção Civil, Vasco Franco. Fonte: Jornal Nordeste
O Instituto de Meteorologia (IM) emitiu esta segunda-feira um aviso amarelo para os distritos de Bragança, Guarda, Vila Real, Portalegre, Castelo Branco e Viseu devido à previsão de trovoadas frequentes e dispersas.
O aviso amarelo para estes distritos é válido entre as 14h e as 22h de hoje.
Durante a tarde, o IM prevê que se verifique um aumento temporário de nebulosidade nas regiões do interior com condições para a ocorrência de aguaceiros e trovoadas.
O aviso amarelo, o terceiro mais grave numa escala de cinco, alerta para uma «situação de risco para determinadas actividades dependentes da situação meteorológica», segundo o IM. Lusa / SOL
Um acidente, várias inundações e estradas cortadas.
Um acidente ocorreu esta tarde, pelas 18h00, no IP4 junto á curva do S.Jorge, provocando 2 feridos ligeiros. A viatura onde seguiam 2 jovens de nacionalidade brasileira, despistou-se sozinha indo embater no talude do lado direito.
Uma tromba de água que abateu sobre a cidade de Bragança e arredores, causou algumas inundações em habitações pela cidade e arredores. A trovoada também marcou presença e durante o temporal os trovões rugiram por todo o Nordeste Transmontano.
A estrada do aeródromo mantém-se cortada entre o cruzamento da Quinta das Carvas até Sacoias, devido ás lamas que escorreram para a estrada, inviabilizando a via para a circulação rodoviária.
A Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) registou na última semana 436 incêndios florestais, que foram combatidos por 4546 bombeiros.
Segundo dados estatísticos da ANPC, disponíveis na página da Internet, os 436 incêndios florestais que deflagraram no país desde o dia 15 de Junho foram ainda combatidos por 1133 viaturas.
Os dados mostram ainda que quase metade dos fogos da última semana registaram-se nos últimos três dias. Lusa/SOL
O Secretário de Estado da Protecção Civil acredita que este ano o combate aos fogos florestais vai ser mais eficaz a começar pela mudanças introduzidas no recrutamento de vigilantes.
“Temos uma rede de postos de vigia com pessoal recrutado pela GNR de uma forma muito descentralizada, procurando pessoas que já tinham experiencia deste trabalho, ao contrário do ano passado em que o recrutamento foi feito junto dos centros de emprego” explica.
“Com este meios, para fazer uma detecção precoce, e com a capacidade de ataque por via helitransportada e com o pessoal no terreno vamos poder resolver a maior parte das ocorrências logo no início” acrescenta.
Vasco Franco visitou ainda o Centro de Meios Aéreos da Serra da Nogueira onde está estacionado o helicóptero de combate a incêndios florestais.
Desde o dia 15 de Junho já foi accionado por quatro vezes.
A partir de 1 de Julho será colocado outro meio aéreo na Serra de Bornes. Escrito por Brigantia
No dia 17de Junho realizou-se uma reunião conjunta entre o Conselho de Direcção do INEM e o Conselho Executivo da LBP, representado nesta ocasião pelo Presidente Duarte Caldeira e Vice-Presidente Rui Rama da Silva.
O INEM garantiu à LBP que a actual estrutura de postos de Emergência (PEM) e Reservas instaladas nos corpos de bombeiros para socorro pré-hospitalar, não está em causa, não sofrerá qualquer diminuição e até deverá continuar a crescer no futuro.
A direcção do INEM reiterou à LBP que a sua estratégia é de preencher todo o território nacional e que, para tal continua a contar com as associações e corpos de bombeiros.
Sobre os atrasos nos pagamentos dos serviços realizados pelos bombeiros, a solicitação dos centros de orientação de doentes urgentes (CODU) do INEM, o Instituto lamenta a situação mas admite que, com a aguardada libertação do saldo de gerência, deverá regularizar a situação e retomar o ritmo anterior de pagamento.
Neste momento, o INEM deve aos bombeiros todos os serviços efectuados desde o início do ano, mantendo apenas em dia o pagamento do subsídio trimestral às associações e corpos de bombeiros com PEM.
Nesta reunião ficou também acordado retomar a actividade do Grupo de Trabalho conjunto que tem trabalhado na Rede Nacional de Ambulâncias, tendo sido agendada uma próxima reunião para o dia 24 de Junho.
O Governador Civil de Bragança vai reunir em breve com a nova direcção da Escola Nacional de Bombeiros para decidir o futuro do pólo descentralizado que existe no distrito.
Ao que tudo indica a escola deverá permanecer em Bragança, mas com outra filosofia diferente e que deverá passar pela descentralização da formação como refere o Secretário de Estado da Protecção Civil.
“A direcção da escola que actualmente está em funções tem objectivos muito bem definidos” que passam por “descentralizar”. “Não faz sentido termos pólos de formação especializados em determinadas zonas do país, obrigando os bombeiros a andar de distrito para distrito para tirar uma especialidade diferente” afirma, frisando que “o que faz sentido é trazer a formação a todos os distritos”.
Por outro lado, refere que “em todas as corporações existe capacidade de formação e estas instalações podem ser aproveitadas mas o objectivo não é saber onde é dada a formação, mas sim que ela seja dada no distrito de Bragança”.
Vasco Franco esteve reunido esta quarta-feira com responsáveis locais da Protecção Civil no âmbito do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais (DECIF) e esta terá sido uma das preocupações manifestadas pelos comandantes das corporações de bombeiros.
O governante adiantou por isso que em breve o novo director da Escola Nacional de Bombeiros virá a Bragança para decidir o futuro das instalações que estão fechadas há três anos.
“O Governador Civil vai trazer cá a direcção na Escola Nacional de Bombeiros para se articular a forma de dar formação no distrito seja qual for o local onde ela venha a ser dada” refere, acrescentando que em relação à situação das actuais instalação “não é isso que é relevante. Isso vai depender das opções que a escola fizer”. Fonte: Brigantia
Desta vez o acidente ocorreu junto à aldeia de Bornes, Macedo de Cavaleiros.
Segundo um dos operários das obras do IP2, cerca das nove da manhã, um carpinteiro estava a ajudar uma grua nas operações de cofragem quando sofreu uma descarga eléctrica.
“A grua chegou perto da alta tensão e o rapaz estava a engatar os taipais metálicos e morreu” explica, acrescentando que “nem é preciso tocar se ficar a um metro já é bastante”. “O manobrador devia ter tido cuidado pois sabe que a grua não pode trabalhar a menos de três metros da alta tensão” refere.
O homem, de 27 anos, acabou por morrer electrocutado.
Patrícia Pinela foi uma das bombeiras que esteve local e conta que as manobras de reanimação já não surtiram efeito. “Já não tinha sinais vitais. Fizemos reanimação desde o local até ao hospital, já não havia nada a fazer” afirma.
Segundo um dos trabalhadores, que aceitou falar à reportagem da Brigantia sem, contudo, dar o nome, na origem do acidente terá estado um descuido do manobrador da grua que, contudo, não sofreu qualquer ferimento. “Se bater ou ficar perto, a descarga é feita ao solo e as gruas estão preparadas para isso. O problema é que para quem está com as correntes e engata os taipais metálicos” explica. “Mesmo que tivesse luvas de borracha não tinha hipótese” assegura.
A vítima trabalhava para a empresa Masana, subcontratada pela Mota Engil, concessionária da obra, e era natural de São João da Pesqueira, mas residia na Póvoa do Varzim.
De recordar que em pouco mais de um mês este é o segundo acidente mortal a registar nas obras de construção do IP2.
O primeiro ocorreu no dia 19 de Maio, perto de Vila Flor, quando um trabalhador foi colhido por uma máquina de rastos quando esta fazia marcha-atrás.
Contactada pela Brigantia, a concessionária da obra garante que há condições de segurança, salientando que os dois acidentes se ficaram a dever a manobras com máquinas.
Fonte da Mota Engil diz que no caso desta terça-feira, o operário não terá reparado na presença do cabo de alta tensão.
A mesma fonte assegura que os trabalhadores recebem formação para prevenir acidentes de trabalho e que há medidas de segurança implementadas e fiscalizadas por técnicos especializados.
Tal como no acidente anterior, vai ser aberto um inquérito para apurar as causas de mais uma morte nas obras de construção do IP2.
Os inspectores da delegação de Bragança da Autoridade para as Condições de Trabalho também já tomaram conta da ocorrência e estiveram no local ao final da manhã.
Relativamente ao primeiro acidente, o inquérito ainda não está concluído uma vez que algumas testemunhas só foram ouvidas na passada sexta-feira.
Mas fonte da Autoridade disse à Brigantia que a concessionária deverá receber uma recomendação para reforçar a vigilância dos trabalhadores nas várias frentes de obra, através da presença de técnicos de segurança no local.
Estudo mostra também que os portugueses preferem os carteiros aos médicos.
Os bombeiros, professores e carteiros são as profissões em que os portugueses mais confiam, ficando no extremo oposto dos políticos, advogados e banqueiros. Também mal posicionados no Índice de Confiança Nacional surgem os juízes, recolhendo a confiança de 50% dos inquiridos e registando a maior descida do ano.
Os dados resultam do inquérito a 18 800 pessoas feito em 15 países europeus, EUA, Brasil, Colômbia e Índia pela GfK Custom Research - empresa de estudos de mercado - e onde foram avaliadas 20 funções. Tal como em Portugal, os bombeiros - pelo terceiro ano consecutivo - e professores são as profissões com maior confiança, 94 e 84% respectivamente.
Para Duarte Caldeira, presidente da Liga Portuguesa de Bombeiros (LPB), "os resultados não surpreendem". "Há de forma geral, no conjunto da população, uma confiança muito regular na profissão ou função de bombeiro". Para o presidente da LPB, há três razões para este índice de confiança, começando pelo facto de o bombeiro estar associado à protecção da vida e bens da população.
"Depois, é sabido que estamos num tempo de crise de valores e quando isso sucede as pessoas tendem a identificar-se com as profissões de referência desses valores", explica. Para estes resultados, admite Duarte Caldeira, contribui ainda "o desprestígio de outras profissões".
Também Mário Nogueira não se mostra surpreendido com a classificação dos professores. "Só o é para os ministros e primeiros--ministros que tentam denegrir a nossa imagem", salienta o secretário-geral da Fenprof. Que explica que "os portugueses conhecem os professores das escolas, têm uma grande confiança até porque há um contacto muito grande".
Menos surpreendente para Mário Nogueira e Duarte Caldeira são os maus resultados obtidos pelos políticos e advogados. "Lamento, mas compreendo, uma vez que os seus agentes parecem cuidar pouco da idoneidade da sua função", comenta o presidente da LPB sobre os 17% de confiança depositados nos políticos. Já Mário Nogueira salienta que "as pessoas desconfiam porque há promessas que não são cumpridas". E relembra que, embora as pessoas continuem a votar, "a verdade é que são cada vez menos os que votam".
Quanto aos advogados, Mário Nogueira acredita que a falta de confiança que os portugueses têm nestes profissionais é também fruto da profissão. "Há a ideia de que os advogados um dia defendem uma causa e, se for preciso, dias depois estão a defender outra contrária", diz o dirigente da Fenprof.
Entre os resultados de 2010, destaque para a queda de 15 pontos percentuais dos juízes, ocupando agora o 15.º posto. As Forças Armadas surgem no 5.º posto (87%), o clero em oitavo (74%) e os jornalistas na 12.ª posição (66%). Fonte: DN
Um homem foi ontem à tarde apanhado em flagrante a incendiar a floresta na zona da EN110, via que liga Penacova a Coimbra.
Segundo o que o CM apurou, o suspeito, com idade a rondar os 40 anos, foi descoberto por populares a deitar fogo ao mato junto à estrada nacional, pouco depois das 18h00, nas imediações da aldeia de Aveleira.
O homem, que ia a pé, tentou fugir mas várias pessoas perseguiram e apanharam o indivíduo, agredindo-o a murro e pontapé. Os populares entregaram-no a uma patrulha da GNR, que acabou por lhe dar voz de detenção.
Entretanto, e face aos ferimentos que apresentava, o suspeito foi transportado de ambulância para os Hospitais da Universidade de Coimbra. António Simões, comandante dos Bombeiros Voluntários de Penacova, referiu que na zona onde o suspeito foi apanhado "deflagraram quatro focos de incêndio" quase em simultâneo.
"Não chegaram a atingir grandes proporções porque o combate foi eficaz e muito rápido", adiantou o comandante. CM - Foto-: P.Ferro
As ambulâncias do INEM possuem tecnologia de ponta que não está a ser usada. Todas têm monitores integrados nos tabliês que nunca foram activados e há muitas dezenas de computadores portáteis, adquiridos a 2500 euros cada, que estão encostados.
No âmbito de um concurso público, adjudicado em 2005, foram compradas várias dezenas de computadores portáteis, altamente sofisticados e ultra-resistentes ao choques. A ideia era colocá-los nas ambulâncias para receber do Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU), via informática, o registo clínico do doente e, ainda, numa fase posterior, para passar informação ao hospital de destino, através de um site interno. Cada computador custou 2500 euros. Nunca entraram nas ambulâncias. A informação é passada por telemóvel.
Confrontado com a questão, o presidente do Sindicato dos Técnicos de Ambulância e Emergência (TAE) confirma. "Esses computadores, e ao que sei eram 500, nunca entraram nas ambulâncias", garante Ricardo Rocha. Outras fontes ligadas ao processo do concurso público, disseram ao JN que os computadores "encostados" são 120. Pelas contas destas fontes, só estes equipamentos custaram mais de 300 mil euros. O INEM não se pronunciou. Não confirmou nem desmentiu se os computadores estão parados e não precisou quantos são.
Para além dos computadores, o concurso público adjudicado pela anterior administração, em Novembro de 2005, permitiu a compra de um conjunto de soluções tecnológicas para agilizar e diminuir o erro na actividade do INEM. No entanto, apesar dos equipamentos e dos “software” existirem, muitos dos sistemas não estão a ser usados.
Nas ambulâncias foram instalados monitores – denominados Terminais Móveis Embarcados – que serviriam para receber as ocorrências e calcular as rotas de destino através de GPS, de forma a evitar perdas de tempo com enganos na estrada. Isto, se funcionassem. As fontes contactas pelo JN, garantiram que os monitores nunca foram activados.
Ou seja, actualmente, as ambulâncias só têm GPS se os tripulantes os comprarem. Se não, funciona tudo à antiga: roteiros, mapas e até abrir a janela para perguntar onde fica determinada rua.
A direcção do INEM diz que monitores já estiveram em funcionamento, mas que "houve necessidade de suspender a utilização" devido a alterações "da aplicação informática do CODU". Acrescenta que já começaram os testes com a nova aplicação em algumas ambulâncias e os restantes irão sendo actualizados.
Mas as dificuldades tecnológicas não ficam por aqui. O sistema de geo-referenciação das viaturas que permite ao CODU receber, quase em tempo real, a localização das ambulâncias, encaminhando para a ocorrência a que está mais próxima, também não está a funcionar em pleno.
O JN apurou que a maioria dos veículos do INEM – mais de 200 nos bombeiros e cem novas ambulâncias e viaturas médicas – não estão actualmente a enviar para a central a localização exacta, apurou o JN. Assim, tal como antigamente, o CODU chama os meios pela área de influência, sem saber efectivamente quem está mais perto. A falha, soube o JN junto de fonte interna , estará relacionada com uma recente alteração do operador móvel que fornece os cartões GPRS.
A direcção do INEM rejeita que o novo contrato com a Vodafone não inclua os cartões GPRS e adianta que estão a ser colocados no Norte. No Centro e Sul “já estão a funcionar há bastante tempo”, assegura.
De facto, o sistema de geo-referenciação dos meios começou a ser instalado no início de 2008 e a ideia era alargá-lo a todo país até Junho de 2009. Um ano depois do prazo prometido pelo INEM, a aplicação continua a funcionar a meio-gás.
Fonte: JN
Já agora vejamos quais são os equipamentos (que pelos vistos apenas foram utilizados na gravação deste filme!)