segunda-feira, 29 de junho de 2009

Queda de uma varanda faz um ferido grave

Um individuo do sexo masculino ficou gravemente ferido, no passado dia 27 de Junho, na cidade de Bragança. O individuo sofreu uma queda de uma varanda, de um altura equivalente a um segundo andar. Da queda resultaram vários traumatismos na face, acabado a vitima por entrar em choque hipovolémico devido ás varias feridas sangrantes. Com a chegada da equipa de socorro dos Bombeiros de Bragança, que deslocaram para o local uma ABSC com 3 elementos, era inevitável o contacto com o CODU para activação da VMER, mas que devido aos vários entraves e indecisões por parte do CODU, a VMER de Bragança acabou por encontrar-se com a ambulância as portas do Hospital. Os traumatismos eram de tal maneira compromissores da via aérea da vítima, que acabaram até por inviabilizar a evacuação do doente, para uma unidade hospitalar do Porto, de helicóptero acabando por ser transportado mais tarde de ambûlancia.

Tractores fazem mais uma vitima

Um homem de cerca de 50 anos ficou gravemente ferido depois de um capotamento da maquina agrícola que conduzia. O tractor terá caído por uma ravina, projectando e atropelando o seu manobrador. O acidente deu-se no dia 28 ao final da tarde. A vitima foi transportada para o Hospital de Bragança onde se encontra em situação instável. Ao local acorreram os bombeiros de Mogadouro e uma equipa medica da VMER de Bragança

sábado, 27 de junho de 2009

Miniatura-Projecto VLCI

Projecto de um VLCI -Land Rover, em miniatura á escala 1/43 transformado manualmente
(ainda não terminado)

Acidente no Ip-4 - Bragança

Uma colisão frontal, pelas 15h10 do dia 25 de Junho, entre um ligeiro e um pesado no troço do IP 4 entre Bragança e Quintanilha, causou uma vítima mortal. A vítima conduzia o veículo ligeiro que se despistou, indo colidir com um veículo pesado que seguia no sentido oposto, ao quilómetro 221, à entrada da cidade de Bragança. De acordo com Carlos Martins, segundo comandante dos Bombeiros de Bragança, a vítima é uma mulher, com cerca de 40 anos, que teve que ser desencarcerada do veículo. para o local foram enviados pelos bombeiros de Bragança 2 ABSC, 1 VSAT e um VCOT. Também estiveram presentes a VMER de Bragança e varias patrulhas da GNR-BT.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

ABCI que gostariamos de ter no parque


Que se passou aqui?? :)

Trás-os-Montes é a região onde mais ardeu este ano

Vila Real e Bragança são os distritos do país com mais área ardida este ano.
De acordo com um relatório da Autoridade Florestal Nacional, em Vila Real arderam 4373 hectares nos primeiros seis meses de 2009, enquanto em Bragança registaram-se 2946 hectares de área ardida.

Segundo Melo Gomes, comandante do Centro Distrital de Operações de Socorro de Bragança, houve mais incêndios do que no mesmo período de 2008.
“Relativamente ao ano passado tivemos, até 15 de Maio, mais 15 ocorrências. O mês de Março foi o mais complicado em termos de ocorrências. Mas desde que entrámos na fase Bravo (15 de Maio), até agora tivemos 37 incêndios, com 91 hectares”, ardidos, revelou Melo Gomes. No entanto, até Maio, a área ardida foi bastante superior: “sensivelmente 2900 hectares”.
Um fenómeno que o comandante Melo Gomes explica pelas condições meteorológicas atípicas.
“Temperaturas muito altas, ventos muito fortes, humidade muito baixa por não ter havido pluviosidade”, explicou. Por isso, “toda esta conjugação de factores está feita para que haja incêndios a lavrar com muita intensidade e a consumir áreas muito rapidamente”.
O incêndio de Tuizelo, em Vinhais, que consumiu 830 hectares, foi mesmo o maior do país até ao momento. Segundo o mesmo relatório, divulgado esta segunda-feira, este incêndio ficou a dever-se a uma queimada para regeneração de pasto e acabou por consumir sobretudo pinhal e souto.
Para evitar que casos como este se repitam, Melo Gomes diz que a Protecção Civil tem tudo preparado para enfrentar a época de incêndios que se avizinha.
“É impossível fazermos previsões mas temos montado todo o dispositivo, à semelhança dos outros anos, para um ataque rápido e musculado, e assim poderemos ter uma fase Charlie que nos dá algumas garantias com os meios que temos.” No entanto, adverte para a dificuldade no caso “de haver estas três condições climatéricas, independentemente dos meios”.
Os números concretos do dispositivo a ser colocado no terreno só deverão ser revelados no dia 1 de Julho, pelo próprio ministro da Administração Interna, Rui Pereira, numa cerimónia pública.
Escrito por Brigantia

FirExpress


sábado, 20 de junho de 2009

Idoso afogado no rio Tua

Um idoso morreu afogado no rio Tua, em Mirandela, esta sexta-feira à tarde.
O corpo do homem de 82 anos foi avistado por um jovem que se encontrava a tomar banho naquele espelho de água e que deu o alerta aos bombeiros voluntários de Mirandela.
O corpo foi levantado após a confirmação do óbito por parte do delegado de Saúde local.
Até ao momento não se conhecem as circunstâncias em que ocorreu o afogamento.

Escrito por CIR

Governador Civil desmente câmara de Macedo

É o próprio Governador Civil de Bragança, Jorge Gomes, a desmentir a autarquia de Macedo de Cavaleiros, que ainda hoje, pela voz do vice-presidente Duarte Moreno, reafirmava a existência de negociações de condições especiais para a instalação de uma Equipa de Intervenção Permanente, no corpo de bombeiros de Macedo.
“Não, não há negociações possíveis. Ou seja, há um protocolo tipo, uma portaria que regulamenta a criação das EIPs e as autarquias que aderiram já fizeram esse protocolo. Os que não aderiram podem aderir ao qualquer momento. Mas não há negociações à margem para qualquer autarquia, visto que isto partiu de negociações com a Associação Nacional de Municípios, e há um acordo que não poderia haver excepções.”
Recorde-se que ainda esta manhã a concelhia socialista de Macedo de Cavaleiros acusava a autarquia macedense de não aderir às EIPs por não poder controlar o processo de selecção dos bombeiros.
Duarte Moreno, vice-presidente da autarquia, diz que o problema não é esse.
“Tem a ver com o modelo financeiro e com o período de tempo. Além disso são funcionários normais que temos durante o período normal de funcionamento. Posteriormente a isso terão de ser os voluntários a assegurar o serviço, se acontecer alguma coisa de anormal.”
Em todo o distrito de Bragança, apenas Macedo de Cavaleiro, Alfândega da Fé e Miranda do Douro não aderiram às Equipas de Intervenção Permanente.
Escrito por CIR

Bombeiros de Bragança com mais dois autotanques para levar água à população

Dois dos quatros autotanques que os bombeiros de Bragança receberam na sequência de um processo de penhora já estão aptos para transportar água potável.
A câmara de Bragança ajudou a suportar as despesas de lavagem dos depósitos que antes faziam o transporte de combustível.
Em Abril de 2008 a corporação de bombeiros de Bragança recebeu quatro autotanques que tinham sido apreendidos a uma empresa de Barcelos que trabalhava na área do transporte de combustíveis.
Depois um processo de penhora em tribunal, os veículos reverteram a favor do Estado e através da Agência Nacional de Compras Públicas, os bombeiros de Bragança solicitaram a cedência.
Apesar da falta que faziam quer para o combate aos incêndios quer para distribuir água à população, não podiam ser usados sem antes serem sujeitos a uma lavagem a altas temperaturas.
A câmara municipal ajudou a suportar as despesas e agora dois autotanques já estão operacionais.
“E temos mais dois a aguardar por melhores dias e ainda não conseguimos arranjar dinheiro para pôr os quatro a funcionar mas dois já estão operacionais para distribuir água à população”, disse Rui Correia, presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros de Bragança, acrescentando que a prioridade foi lavar um dos autotanques de maior capacidade para acudir à população em épocas de seca.
“Um é de reboque e o outro é um carro de transporte de água pequeno e também serve para combate a incêndios.”
A lavagem dos dois autotanques custou 18 mil euros e foi suportada pela câmara e pela associação de bombeiros. Escrito por Brigantia

Afinal as Urgências do hospital de Bragança abrem só em Julho

Depois de ter apontado a última terça-feira como data da inauguração deste serviço do hospital de Bragança, durante a última passagem da Ministra da Saúde pelo distrito, o Governador Civil diz que até ao final deste mês, todas as obras deverão estar concluídas. “Ainda não houve inauguração porque ainda não estão concluídas. Pensamos que até final do mês a obra estará concluída”, esclareceu Jorge Gomes, que garante não ser “importante a inauguração” mas que “abra com a maior brevidade” porque a actual “não tem capacidade nenhuma para dar resposta e qualidade de vida aos cidadãos”. O Governador Civil diz que faltam partes “do próprio empreiteiro. São pequenas coisas mas fundamentais”, garante. Recorde-se que estas obras já levam cerca de meio ano de atraso e custaram cerca de um milhão e 700 mil euros. Escrito por Brigantia

Camara Bloqueia EIP

A câmara de Macedo de Cavaleiros está a criar bloqueios à equipa de intervenção permanente dos bombeiros locais por não poder intervir na selecção dos respectivos elementos. A acusação é feita pela comissão politica concelhia do PS que, em comunicado, critica a autarquia por ignorar aquilo que diz ser as vantagens da adesão a esta iniciativa do Governo. O PS adverte ainda para o facto de se ter “perdido uma preciosa oportunidade de garantir mais rapidez e mais eficiência no socorro às populações” o que para os socialistas faz “aumentar o clima de insegurança no concelho”. Agora que os protocolos já foram assinados e Macedo não aderiu, Rui Vaz, presidente da concelhia do PS, teme que o motivo desta não-adesão seja o facto de a Câmara não poder interferir na escolha dos elementos. Se fosse da responsabilidade da autarquia a selecção destes elementos, não temos dúvidas que uma equipa teria sido constituída. Sendo feita pelo comando dos Bombeiros, é evidente que esta situação não tem o mesmo tratamento que é habitual na autarquia de Macedo”, acusa Rui Vaz. Até ao momento não foi possível obter reacções a esta acusação por parte da câmara de Macedo. Ainda assim, da última vez que o vice-presidente abordou o assunto garantiu que a autarquia estava em negociações para conseguir as melhores condições para aderir às Equipas de Intervenção Permanente. Tentámos ainda chegar à fala com o Comandante dos Bombeiros de Macedo de Cavaleiros, mas até ao momento não foi possível o contacto. Para além de Macedo de Cavaleiros, também Alfândega da Fé e Miranda do Douro não assinaram os protocolos de criação das Equipas de Intervenção Permanente. Fonte: Radio Bragantina

Bombeiros fazem ultimato ao Governo para rever protocolo sobre transporte de doentes

Os bombeiros portugueses podem parar daqui a trinta dias o transporte de doentes se o Governo não responder à revisão do protocolo. Esta foi uma das grandes propostas que saiu do Conselho Nacional Extraordinário da Liga de Bombeiros Portugueses que se realizou nas Caldas da Rainha no dia 13 de Junho. A proposta saiu de um consenso da Federação de Lisboa após ter vindo a público a intenção da Federação de Évora em parar imediatamente o transporte de doentes, tendo os lisboetas apresentado 30 dias como prazo limite. Duarte Caldeira, presidente da Liga de Bombeiros Portugueses (LBP) no final da reunião lembrou que o órgão que preside, entregou há seis meses uma proposta de revisão do protocolo de transportes de doentes, feita em colaboração com a Direcção-Geral da Saúde, mas, o Ministério da Saúde ainda não deu qualquer resposta. “Além dos seis meses que já passaram vamos ainda dar um prazo de 30 dias ao Ministério da Saúde”, afirmou Duarte Caldeira, adiantando que a LBP vai voltar a reunir no dia 18 de Julho na ausência de uma resposta. Recorde-se que a Liga e um grupo de trabalho do Ministério da Saúde concluíram um documento em Dezembro de 2008 onde apresentavam as novas reivindicações. “Eram espectável que durante o primeiro semestre deste ano tivesse sido aprovado o novo protocolo e substitui-se o outro que está em vigor há 25 anos. Ao mesmo tempo consensualizar a tabela de preço dos serviços prestados pelos bombeiros. Seis meses depois, contrariamente, verificamos que continuamos a ser solicitados pelo Ministério da Saúde para alterar o protocolo que está em vigor e sobre as matérias não há qualquer encaminhamento e decisão”, explicou Duarte Caldeira. A revisão do protocolo inclui propostas de actualização do valor pago por quilómetro e a introdução de um preçário do número de horas de espera da ambulância à porta dos hospitais, além da distinção do custo dos serviços efectuados no interior das localidades e dos de longo curso.De acordo com Duarte Caldeira, a redução da resposta está relacionada com “a incapacidade total de meios”, nomeadamente “financeiros”. “Corremos o risco de em 2009 de não termos absolutamente nada devido ao período eleitoral que vivemos. Face a esta situação, vamos aguardar os próximos 30 dias vamos esperar pela resposta que já deveria ter sido dada. Trata-se de uma moratória, embora em condições normais a posição que deveríamos assumir junto do Ministério da Saúde deveria ser mais radical. Se mesmo assim não resultar, no dia 18 de Julho voltamos a reunir para votarmos uma proposta de suspensão dos serviços de transporte de doentes por imposição do Ministério da Saúde e não por nossa, porque esperamos seis meses e damos mais trinta dias. Dentro deste prazo se nada foi feito o Ministério da Saúde terá de assumir as suas responsabilidades”, alerta. Na reunião extraordinária nas Caldas, a LBP aprovou ainda uma carta reivindicativa para ser entregue aos partidos políticos, tendo em conta que se aproxima as eleições legislativas. "Estamos em fim de legislatura e muito dificilmente o Governo poderá vir a introduzir alterações que consideramos pertinentes", disse, adiantando que os partidos políticos devem conhecer as reivindicações do sector para as discutirem num quadro de preparação das legislativas. Entre as exigências estão a avaliação do modelo da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), reforço do papel dos bombeiros nas estruturas de comando da ANPC, alteração do regime de financiamento e definição do papal dos corpos dos bombeiros no transporte de doentes e socorro pré-hospitalar. Foi igualmente aprovada uma moção pela inusitada frequência com que o fiscalista Saldanha Sanches aborda este tema, repudiando “a conduta caluniadora assumida pelo fiscalista”, lê-se no documento. Fundada em 1930, a Liga dos Bombeiros Portugueses é uma confederação nacional que congrega federações de bombeiros e entidades públicas, sociais e privadas que mantêm corpos de bombeiros. Em Portugal existem 435 corporações de bombeiros, espalhadas por 307 dos 308 concelhos do país

Área ardida diminuiu (parte3)

Segundo o relatório da Autoridade Florestal Nacional, no ano passado o número de pequenos fogos sofreu uma queda de 26 por cento face a 2007, totalizando 13 832 ocorrências, e a área ardida diminuiu 45 por cento, para 17 244 hectares. Em comparação com os números dos últimos dez anos, estes valores representam descidas de 49 e 89 por cento, respectivamente.

No entanto, tendo em conta que «mais de 80 por cento da área ardida em Portugal se deve aos grandes incêndios», a importância deste sucesso é relativa, advoga Paulo Fernandes. De acordo com o especialista, «estamos mais bem preparados para os fogos pequenos» devido a uma resposta inicial «mais eficaz», mas «se tivermos um Verão como o de 2003 ou 2005, vamos ter resultados semelhantes».

A solução para o problema passa, na opinião de Mark Beighley, pela sensibilização e alteração de comportamentos para reduzir o número de ignições com causa humana. Por outro lado, é necessário alargar o programa de tratamento anual do combustível da área ardida para mais de 10 anos.

Caso contrário, os fogos vão continuar a sair caro aos bolsos do Estado. Segundo o Fundo Mundial para a Natureza (WWF), os grandes fogos florestais, com elevadas perdas humanas e materiais, são cada vez mais frequentes na região mediterrânica e já causaram três mil milhões de euros de prejuízos em Portugal. A WWF alerta mesmo que os fogos de grande dimensão são a terceira catástrofe natural com maiores impactos económicos na Europa Mediterrânica.

Melhoria acentuada na primeira intervenção (parte2)

De qualquer modo, o secretário de Estado da Protecção Civil, José Miguel Medeiros, já garantiu que o País está «em condições de responder aos incêndios florestais como respondemos no ano passado e há dois anos». Com efeito, de acordo com um estudo da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), que avaliou o “Desempenho do Sistema de DFCI [Defesa da Floresta contra Incêndios] em Portugal Continental nos períodos de 2001-2005 e 2006-2008”, o dispositivo de combate aos incêndios revela uma «melhoria acentuada» nos últimos anos, ao nível da prevenção e da primeira intervenção.

Por outro lado, dos 308 municípios do País, segundo os dados revelados pelo Ministério da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas (MADRP), 83 por cento - 256 concelhos – têm já um Plano Municipal de Defesa da Floresta contra Incêndios aprovado e em execução. Ainda assim, e tendo em conta que o prazo para a elaboração destes documentos finalizava a 31 de Março deste ano, existem ainda 52 municípios que não cumpriram as suas obrigações legais nesta matéria.

Contudo, o ministério sublinhou ao AmbienteOnline o «esforço tremendo desenvolvido nos últimos quatro anos», que permitiu constituir Comissões Municipais de Defesa da Floresta em 99 por cento dos concelhos do continente, apoiadas pelos Gabinetes Técnicos Florestais «que constituem uma extensão fundamental de todo o trabalho desenvolvido neste campo».

Já os planos distritais de defesa da floresta contra incêndios, que visam a «articulação de todas as entidades com intervenção no distrito no plano da prevenção estrutural», deverão estar todos concluídos no final do ano. Para isso, o MADRP estabeleceu um protocolo com os governos civis, tendo em vista a criação de 18 elos técnicos permanentes, que ficarão responsáveis pela elaboração dos planos e por fornecer apoio nesta área.

No entanto, segundo Paulo Fernandes, do Departamento Florestal da UTAD, o planeamento que está a ser feito assenta «numa lógica de protecção civil e não de protecção florestal», pelo que «não irá conduzir a uma diminuição da área ardida». Por outro lado, o investigador levanta a questão do «grande problema» do Sistema Nacional de Defesa da Floresta contra Incêndios, que continua a assentar num «regime de voluntariado», onde não existe «o conhecimento técnico adequado para uma resposta eficaz», critica.

Portugal continua vulnerável a grandes fogos (parte 1)

No próximo dia 1 de Julho começa a fase “Charlie”, época mais crítica dos incêndios, que se prolonga até 30 de Setembro. Para combater os fogos, o Governo reservou para este ano um dispositivo semelhante ao utilizado no Verão de 2008: 9830 elementos, na sua maioria bombeiros, 2276 viaturas, 56 meios aéreos e 236 postos de vigia da Guarda Nacional Republicana. Mas serão estes os meios suficientes, tendo em conta, por exemplo, que só no mês de Março, ainda na fase menos problemática, deflagraram perto de 4000 incêndios?

Se tivermos um Verão como o de 2003 ou 2005, provavelmente a resposta será negativa. Quem o diz é Mark Beighley, consultor norte-americano que esteve em Portugal para avaliar a preparação do País para os incêndios. Apesar de reconhecer a evolução do sistema nacional de combate, o consultor sublinha que este ainda não foi testado num ano “normal”, dado que os anos de 2007 e 2008 foram mais favoráveis. O risco de se voltar a ter um ano atípico, em que ardem mais de 250 mil hectares, é cada vez maior, alerta o especialista. A probabilidade «aumentou de um em oito anos para um em quatro», assevera.

Os anos de 2003 e 2005 foram catastróficos em termos de número de fogos e área ardida. Só entre 30 de Julho e 3 de Agosto de 2003, 80 incêndios queimaram mais de 220 mil hectares de floresta. E o pior é que o que ardeu nesses dois anos está já pronto para voltar a arder, com a agravante de que o combustível deixado nas florestas propicia a evolução ainda mais rápida das chamas. O especialista acredita que as alterações climáticas são uma face do problema, mas aponta o dedo à mentalidade do povo português. «Cerca de 97 por cento dos incêndios têm causa humana», uma situação que não se verifica nos restantes países da Europa Mediterrânica, explica Beighley.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Nova viatura prometida em dia de aniversário

Os Bombeiros Voluntários de Bragança vão receber uma das cinco viaturas de combate a incêndios adquiridas, este ano, pelo Governo Civil.O anunciou foi feito, no passado sábado, pelo governador civil de Bragança, Jorge Gomes, durante as comemorações dos 119 anos da corporação.Os veículos, contudo, não vão ser entregues aos bombeiros antes do início da fase Bravo, a época mais crítica em termos de incêndios florestais. “O concurso está em fase de conclusão, depois da análise de júri será adjudicado. As viaturas ainda têm que ser montadas de acordo com as características que se pretendem. Por isso, não é expectável que cheguem antes da fase crítica dos incêndios”, afirmou Jorge Gomes.A poucos meses de renunciar ao cargo, o governador civil lembrou que o Governo Civil de Bragança se empenhou, durante quatro anos, em equipar os bombeiros com meios de combate a incêndio. Este ano, o orçamento foi gasto na aquisição de mais cinco viaturas que vão ser distribuídas pelas corporações do distrito.O presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Bragança (AHBVB), Rui Correia, mostrou-se satisfeito com a prenda prometida pelo governador civil. “Neste momento, o que precisamos mesmo é de uma viatura de combate a incêndios florestais, de resto estamos bem equipados”, constata o responsável.Durante os cinco anos de mandato, que terminam no final do ano, Rui Correia apostou na compra de novas viaturas de transporte de doentes, adquiriu cisternas de distribuição de água às populações, reforçou os meios humanos e remodelou o quartel.“Este ano vamos continuar com as obras no quartel. Estamos a intervir no pavilhão multiusos e vamos criar um salão nobre, onde vai ficar guardada a história da corporação”, salientou Rui Correia. O presidente da AHBVB realça que foram gastos cerca de 60 mil euros por ano em obras de beneficiação do quartel. Em dia de aniversário, Rui Correia recebeu uma medalha por completar cinco anos na presidência da direcção, à semelhança dos vogais Alcino Pilão e Joaquim Pereira.

Fonte: Jornal Nordeste

Associação conseguiu realizar diversos trabalhos, sem apoios extraordinários

A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Bragança conseguiu realizar obras no Quartel de Bombeiros, financiadas, em grande parte, pela própria organização. Nas obras, realizadas faseadamente, já foram gastos 50 a 60 mil euros, por ano, desde há dois anos. O ano passado a Câmara Municipal deu aos Bombeiros, através de protocolo próprio, 10 mil euros para obras. Este ano a soma deverá ser semelhante. Tudo o resto foi financiado pela própria Associação, através de “uma gestão rigorosa” e de receitas obtidas pelo transporte de doentes para o Serviço Nacional de Saúde. “A parte da saúde dá-nos um suporte interessante, mas que também sai do corpo dos bombeiros que fazem em média cinco mil quilómetros por dia”, explicou Rui Correia, presidente da Associação Humanitária que, no passado dia seis, comemorou o seu 119º aniversário. A realização de obras para melhorai das instalações do quartel foi um dos compromissos da actual direcção, que termina mandato no final do ano. “A próxima direcção eleita deverá tomar posse já no salão nobre remodelado”, acrescentou Rui Correia. Neste salão os Bombeiros pretendem também apresentar o espólio da associação. Trata-se de um conjunto de objectos que apresentam um pouco da história da Associação e desde a mudança para o novo quartel, ficaram encaixotados. Agora será possível mostrá-los. As obras têm sido feitas de forma faseada e vão continuar. Neste momento, o pavilhão multiusos está praticamente remodelado. “Acabaram de pôr o chão, foi pintado, está outro. A seguir vamos tentar equipá-lo com equipamento desportivo, fazer marcações, linhas, para poder ser um mini campo de futebol”, explicou o presidente da Associação. Segundo indicou, actualmente os Bombeiros de Bragança estão bem equipados e têm recursos humanos suficientes (cerca de 125 activos). Dois dos camiões cisterna, para abastecimento de água às populações, já foram limpos e estão aptos a dar resposta adequada, em caso de falta de água no concelho. Falta apenas limpar outros dois. A limpeza destes dois equipamentos ficou em cerca de 20 mil euros. A Câmara Municipal de Bragança financiou a limpeza de um e os Bombeiros conseguiram verba para pagar o outro. Quanto aos restantes e “porque a crise também chega aos bombeiros”, ficam a aguardar “melhores dias”. No entanto, Rui Correia garantiu que com os tanques operacionais, os bombeiros podem “distribuir água às populações no verão. Esperemos que não seja necessário, mas se for já estamos preparados”, sublinhou. Entre as carências, Rui Correia referiu a necessidade de uma nova viatura de combate a incêndios florestais. Jorge Gomes, Governador Civil, disse que o Governo Civil destinou uma verba, este ano, para aquisição de quatro carros de combate a incêndios e um desencarcerador. No entanto, este equipamento, está ainda em fase de concurso, e não poderá ser disponibilizado antes de iniciar a época mais crítica de incêndios.
fonte:mensageiro

Que sirva de exemplo!

1 de Maio de 2009, 4:30 da madrugada, um carro despista-se numa curva traiçoeira do IP4, às portas de Bragança, e, inacreditavelmente, o condutor é cuspido através do vidro traseiro do Mercedes SLK em que viaja. O INEM depressa se dirige ao local do sinistro, seguido dos bombeiros, e, não fosse a rápida intervenção da Viatura de Emergência Médica e de Reanimação (VMER), a vítima não chegaria vivo ao hospital, tal era o estado em que se encontrava, com as várias hemorragias, sobretudo, na cabeça. Tudo começou numa noite em que Alex Emanuel Anes Alves decide rumar a Salamanca, na companhia de Luís Preto, professor, que sofreu apenas algumas escoriações.Por ser tarde, decidiram jantar em Travazos, já em Espanha, onde Alexis se lembra de encontrar uns amigos, que partiram à frente, de regresso a casa. A partir daí, o condutor não se recorda de nada mais. Perto das 5:30h, Alexis dá entrada no Unidade Hospitalar de Bragança e às 9:15h, de helicóptero, voou para o Hospital de Santo António, no Porto, onde esteve internado 11 dias, 9 dos quais em coma induzido na Unidade de Cuidados Intensivos. Por vezes acordava confuso, “arrancando” a parafernália de tubos, agulhas e afins. O trauma de um impacto violento. De tal modo que nunca teve consciência da possibilidade de ficar tetraplégico ou mesmo com eventuais lesões cerebrais, ao contrário do pessoal médico, bombeiros, amigos e familiares, que sempre o apoiaram e aos quais ele agradece profundamente. Aspirações ao cérebro foram levadas a cabo, com o intuito de remover possíveis coágulos. Em seguida, regressou a Bragança onde esteve 3 dias em Ortopedia, iniciando uma recuperação meteórica.Aos 34 anos, Alexis, delegado de informação médica, acredita num “anjo da guarda” mas sabe também que, a sorte termina e vê este acidente como sendo “o último aviso”.
Fonte:Jornal do Nordeste
O cbbraganca.blogspot deseja rápida recuperação ao Alexis.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Uma equipa de trabalho do site http://www.bombeiros.pt/ deslocou-se este fim-de-semana ao distrito de Bragança. A sua vinda ao nosso distrito contou com as visitas de trabalho aos cb´s de Bragança, Miranda do Douro, Sendim, Mogadouro, Alfândega da Fé e Freixo de Espada á Cinta, afim de fotografar as viaturas deste mesmo corpos de Bombeiros e assim completar a base de dados nacionais das viaturas de bombeiros. Este três elementos : António Pina, Raul Nunes e Filipe Gonçalves, ambos bombeiros no distrito de Lisboa, ficaram alojados no C.B de Bragança aproveitando assim a aomemoração dos 119 anos da AHBVBragança, que também dará um artigo de Fotoreportagem no bombeiros.pt.

119º Aniversário da A.H.B.V de Bragança

Decorreu no passado dia 06 de Junho o 119º aniversário da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Bragança.
Das festividades pôde-se apreciar a formatura em frente ao quartel,que contou com todos os elementos dos quadros da associação. A formatura contou com a presença dos Orgãos da Câmara Municipal de Bragança, Governo Civil, um representante da Prefeitura da cidade brasileira Bragança Paulista, com os orgãos sociais da Associação Humanitária dos Bombeiros de Bragança e com o 2º Codis em representação da ANPC bem como do Presidente da Federação dos Bombeiros do Distrito de Bragança em representação do Presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses, bem como outras entidades civis e militares. Mais uma vez foi de notar a falta de representação dos outros Corpos de Bombeiros do Distrito de Bragança, que apenas contou com o Cmdt bos Bombeiros da Torre D. Chama. Este é um facto que nos deixa a pensar se foram enviados convite a todos os Corpos de Bombeiros, situação que já foi confirmada e que em alguns casos nem resposta teve a nossa Associação. Lamentavél!
Depois da formatura seguisse uma sardinhada, acompanhada com caldo verde e porco no espeto, e que este ano foram trazidas directamente do porto de Leixões para a brasa, mas que so foi possivel com o apoio do bombeiros de Leixões, na pessoa do Comandante daquele corporação, que facilitou os contactos e alojamento.
Seguidamente por volta das 22h00 iniciou-se o Arraial, abrilhantado pelo grupo musical "Sindikato", que tocou atá cerca das 2h00, e que tambem contou com uma descarga de fogo de artificio.





Inscrições abertas

6 Bombeiros House Party - Sendim

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Programa do 119º Aniversario da A.H.B.V.Bragança‏


A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Bragança vem por este meio convidar todos os seus associados para a festa de aniversário que se irá realizar no dia 6 de junho, sábado, a partir das 18h30 no recinto do quartel.



Do programa consta:


18h30 - Recepção das entidades


19h00 - Hastear da Bandeira


19h15 - Entrega das Medalhas


19h30 - Actuação da Fanfarra da Associação


19h45 - Sardinhada complementada com: Caldo Verde, Porco no Espeto e bebidas


21h00 - Inicio do Arraial com a actuação do Grupo Musical Sindikato.