sexta-feira, 29 de abril de 2011

Acidente esta noite em Grandais sem feridos



Voluntário de Freamunde é o "Bombeiro de Mérito 2010"


Maximino Pacheco, de 29 anos, dos Bombeiros Voluntários de Freamunde, foi o escolhido hoje pelo júri para receber o Prémio "Bombeiro de Mérito 2010" da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP), entre cinco candidaturas apresentadas.

"O bombeiro de Freamunde salvou uma idosa de morrer queimada no incêndio que destruiu a sua habitação em 20 de Outubro de 2010. A idosa, de 83 anos, encontrava-se encurralada pelas chamas no primeiro andar da habitação quando Maximino Pacheco, ao aperceber-se do facto, a resgatou cobrindo-a com o seu fato de protecção e com o capacete", relata a LBP em comunicado.

O marido da idosa, igualmente octogenário, "foi também resgatado do piso térreo da residência pela mesma equipa de bombeiros. O voluntário de Freamunde ficou ferido durante a operação mas, depois de conduzir a idosa até à ambulância, voltou ao teatro de operações para prosseguir o combate às chamas com os colegas", acrescenta a LBP.

Freamunde é uma freguesia do concelho de Paços de Ferreira.

O Prémio "Bombeiro de Mérito 2010" e as Menções Honrosas serão entregues numa cerimónia integrada no Dia do Bombeiro Português, que se realizará a 29 de maio, na Praça Marquês de Pombal, em Aveiro.

A Fundação Montepio patrocina o Prémio "Bombeiro de Mérito".
Fonte: Público/ Foto: Bombeirodeportugal.pt

O cbbraganca felicita o colega Maximino Pacheco de Freamunde pelo seu acto, desejando-lhe contínuo sucesso na sua carreira.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Bragança: detectada infecção por Legionella no CHNE



A paciente, uma mulher de 75 anos de idade, está internada na Unidade de Cuidados Intermédios do hospital de Bragança com uma pneumonia aguda.
A idosa esteve internada no mesmo hospital por outro problema de saúde. Depois de ter alta no dia 20, regressou na terça-feira já com um quadro de pneumonia grave.

O Centro Hospitalar já está a tomar medidas preventivas para evitar um possível contágio mas, como explica Domingos Fernandes, responsável pela Unidade de Cuidados Intermédios do Centro Hospitalar do Nordeste, não é provável que o foco da infecção esteja na unidade hospitalar.

“Há vários [locais possíveis] de infecção para além do hospital, como os locais de trabalho e a habitação. Não podemos esquecer que é um caso isolado, neste momento, no centro hospitalar”.

A infecção pela bactéria Legionella pode resultar em pneumonia grave, em especial tratando-se de doentes com um sistema imunitário mais frágil, como a população idosa.

“É uma bactéria comum e que atinge mais prevalentemente pessoas idosas e imunodeprimidas. Mais uma vez, o facto de entrar no estereótipo normal para a doença, faz-nos pressupor que este [hospital] não seja o foco principal”.

Ainda assim, não são necessárias medidas de isolamento especiais, uma vez que a contaminação por esta bactéria não se faz por contacto com o doente e, somente, em contacto com o foco de infecção.

A bactéria Legionella necessita de locais húmidos para desenvolver, como aparelhos de ar condicionado, o que não se verifica no andar onde esteve internada a doente. Já foram recolhidas amostras na unidade hospitalar de Bragança e na casa da doente. Os resultados das análises deverão ser conhecidos dentro de 3 semanas.
Segundo o CHNE este é o primeiro caso de pneumonia grave provocado por Legionella este ano no hospital de Bragança.
A RBA sabe, no entanto, que esta semana faleceu outra idosa, octogenária, vítima de pneumonia, depois de ter sido submetida a uma cirurgia no hospital de Bragança, não se sabendo se se trata de Legionella. O Centro Hospitalar não confirma o caso.
Fonte RBA

CURTAS:Colisão em França vitimou duas famílias portuguesas



Brutal acidente vitíma 7 pessoas (6 portugueses e 1 françês). O embate deu-se quando quando o camião se encontrava atravessado na via.
Fonte: Parismatch.com e ATF

Helicópteros ao Serviço do INEM






quarta-feira, 27 de abril de 2011

Seis regiões com níveis muito altos de radiações ultravioletas

Seis regiões de Portugal apresentam hoje um nível de radiação ultravioleta (UV) muito alto, de acordo com o Instituto de Meteorologia (IM).

Em causa estão as regiões de Bragança, Coimbra, Faro, Penhas Douradas, Sines e Viana do Castelo.

Com valores altos estão as regiões de Évora, Funchal, Lisboa, Santa Cruz, Angra do Heroísmo e Ponta Delgada.

De acordo com o IM deve-se ter maiores cuidados entre as 12h e as 14h.

No caso do índice alto, o IM aconselha a utilização de óculos de Sol com filtro UV, chapéu, t-shirt e protector solar enquanto no muito alto além destes cuidados alerta também para a utilização de guarda-sol e que se evite a exposição das crianças ao Sol.

A radiação ultravioleta pode causar graves prejuízos para a saúde se o nível de UV exceder os limites de segurança, de acordo com informação disponível no site do IM.

O índice desta radiação apresenta cinco níveis, entre o baixo e o extremo.
Lusa/SOL

Desvio de trânsito no IP4 causa sobressalto em Rossas

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O desvio de trânsito do IP4 para Rossas está a deixar os habitantes daquela aldeia do concelho de Bragança com os cabelos em pé.
Queixam-se da insegurança causada pelo grande volume de tráfego que agora atravessa a localidade.Pedem, por isso, que sejam tomadas medidas para se evitarem acidentes. Desde o final de 1995, altura em que abriu ao trânsito o troço do IP4 entre Mirandela e Bragança, que a aldeia de Rossas, a uma dúzia de quilómetros da capital de distrito, não via tanto trânsito.Alguns habitantes dizem mesmo que nem naquela altura o tráfego era tão intenso como agora.A causa é o desvio de quase quatro quilómetros que os automobilistas que seguem no IP4 têm de fazer, regressando à EN15, que atravessa a aldeia.Dizem que esse desvio trouxe mais insegurança.“O movimento é muito maior principalmente em camiões e autocarros. A estrada é estreita. Tem muitas curvas e é um bocado perigos” refere Francisco Morais. Já Júlio Manuel diz que os carros “passam muito ligeiros e até já mataram um cão”. “Trouxe muito movimento e está um bocado perigoso por causa das crianças e dos animais” afirma Cândida Ferreira.Há mesmo quem diga que só um milagre evitou acidentes até agora.“Há dias assustei-me porque vinha um indivíduo pelo meio da estrada quando aquilo tem linha continua” conta Francisco Morais. “Eu já ía sendo apanhada ali na rotunda por um carro que vinha com uma bolina, não sei como não se despistou no muro” refere Cândida Ferreira.A população pede, por isso, que sejam tomadas medidas para que os peões e o trânsito da aldeia possam circular em segurança.“Deviam acautelar a situação por causa do tráfego que agora tem. Sinalização há bastante mas deviam pôr umas placas para reduzir a velocidade” considera Francisco Morais.O presidente da junta de freguesia, diz, no entanto, que já tomou medidas para amenizar o problema.“Desloquei-me à câmara municipal e houve logo vontade para tentar resolver a situação. Fez um ofício à concessionária para colocação de passadeiras, lombas e sinais para diminuição de velocidade” adianta Ilídio Morais, salientando que “há sítios na aldeia de atravessamento da estrada por parte dos peões em que necessita” dessas medidas.O desvio entre os quilómetros 193 e 197 do IP4 vai manter-se até ao dia 29 de Julho.
Escrito por Brigantia

Heli de Macedo vai transportar órgãos para transplante

O helicóptero do INEM de Macedo de Cavaleiros vai passar a ter uma nova funcionalidade.Para além da emergência médica e da transferência de doentes entre hospitais, este meio aéreo vai passar a colaborar no transporte de órgãos para transplantação. O Instituto Nacional de Emergência Médica e a Autoridade para os Serviços de Sangue e da Transplantação assinam hoje um protocolo nesse sentido.Em comunicado, o INEM salienta que objectivo deste acordo é reforçar a rede de apoio à transplantação, ao mesmo tempo que se rentabilizam os cinco meios aéreos que o instituto dispõe em Portugal continental, entre os quais está o de Macedo de Cavaleiros. O sucesso dos transplantes de órgãos depende muitas vezes do tempo de conservação fora do corpo humano.Por isso, é necessário um transporte rápido após a colheita.

Os helicópteros do INEM vão ser utilizados para estas missões sempre que possível do ponto de vista operacional.
Escrito por Brigantia

terça-feira, 26 de abril de 2011

Choque frontal no IP4 provocou um morto

Um homem de 66 anos, residente em Mirandela, morreu esta terça-feira, cerca das 14.30 horas, após um violento choque frontal entre duas viaturas no Itinerário Principal nº 4 (IP4).

O acidente ocorreu ao quilómetro 109,1, em Justes, Vila Real, numa zona onde se verificam alguns condicionalismos de trânsito devido às obras de construção da Auto-estrada Transmontana.

A vítima mortal conduzia um ligeiro de mercadorias e seguia no sentido Bragança-Vila Real. Por razões ainda não apuradas embateu frontalmente contra um camião que circulava no sentido contrário. O condutor do camião saiu praticamente ileso da colisão.

Os Bombeiros Voluntários da Cruz Verde de Vila Real acorreram ao local para prestar socorro, contudo já nada puderam fazer para salvar a vida do homem, que teve de ser desencarcerado. O óbito do declarado no próprio local pela equipa da Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) do INEM.

O trânsito teve de ser cortado no IP4 entre os nós de Mouçós (Vila Real) e Sabrosa para as manobras de socorro e posterior limpeza da via, sendo desviado pela Estrada Nacional nº 15.
Fonte: www.jn.pt

Mais acidentes na Operação Páscoa no distrito de Bragança

A Operação Páscoa no distrito de Bragança registou este ano mais acidentes e mais feridos graves do que no ano passado.

Desta vez foram contabilizados mais oito acidentes do que no ano passado, mais um ferido grave e menos dois feridos leves.

Á semelhança do que aconteceu em 2010 não houve registo de qualquer vítima mortal.

Ao todo ocorreram 19 acidentes, dos quais resultaram cinco feridos, um deles em estado grave.

As autoridades alertam no entanto para o facto de este ano a operação Páscoa ter durado mais um dia, devido ao feriado de 25 de Abril.
Escrito por CIR

Criança atropelada em Macedo de Cavaleiros

Uma criança ficou ferida com gravidade na sequência de um atropelamento, este sábado, na cidade de Macedo de Cavaleiros.Ao que conseguimos apurar, a criança andava de bicicleta, por volta das nove da noite, e terá saído de uma artéria sem prioridade sendo colhida por um automóvel.

Segundo fonte dos bombeiros voluntários de Macedo de Cavaleiros, que prestaram os primeiros socorros no local, a criança apresentava fracturas ao nível dos membros inferiores. Foi imobilizada e estabilizada, com a ajuda de um enfermeiro do INEM, que reside perto do local do acidente, tendo sido depois transportada para o Hospital de Bragança.No entanto, a meio do caminho, terá entrado em paragem cárdio-respiratória, tendo sido submetida a manobras de reanimação.

Foi activado o helicóptero do INEM de Macedo de Cavaleiros e a vítima acabou por se transferida para o Hospital de Vila Real.
Escrito por CIR

Transporte de doentes não urgentes tem de ser clinicamente justificado

Os doentes que efectivamente apresentem critérios clínicos para serem transportados de forma gratuita, terão direito ao serviço.O Ministério da Saúde e a Liga de Bombeiros Portugueses já chegaram a acordo sobre os critérios para o transporte de doentes não urgentes. O director clínico do Centro Hospitalar do Nordeste (CHNE) salvaguarda que tem de haver consonância entre o pedido do transporte e o registo no processo clinico do doente que ateste a real necessidade.“Prevalece o critério de necessidade clinica justificada. Se existir um relatório clinico devidamente aferido que respeite os problemas do doente e que seja verdadeiro, ele tem transporte” garante, salientando que “tem de ter provas de que o problema existe realmente, isto é, o médico não pode limitar-se a escrever no pedido de requisição se não o fizer no próprio registo clínico”. Sampaio da Veiga dá exemplos de casos que terão direito ao transporte gratuito.“Um doente com determinada idade, determinados tumores, incapacitados para a marcha que não possam usar transporte público para longas distâncias, é-lhes dada essa oportunidade de transporte através da ambulância” refere. Ou até “doentes com grandes problemas neurológicos e até AVC’s porque ficam com grande incapacidade”. Quanto ao pagamento do serviço de transporte de doentes às corporações de bombeiros do distrito de Bragança, o presidente do conselho de administração do CHNE não sabe especificar o valor em divida, mas Henrique Capelas garante que está a ser feito um esforço para fazer o pagamento em 90 dias. “Nós pagamos, por ano, na ordem dos dois milhões de euros de transportes e apesar da conjuntura actual, temos feito um esforço para pagar em prazos significativamente menores dos que muitas vezes somos obrigados a pagar a outros fornecedores” afirma. “Compreendemos as necessidades e problemas dessas instituições, mas neste momento não é fácil, temos grandes dificuldades de pagamentos, mas em termos médios estamos a pagar na ordem dos 90 dias” garante.
Escrito por Brigantia

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Curtas: Peça soltou-se e fez cinco feridos na Eurodisney

Cinco pessoas ficaram feridas, esta segunda-feira, uma delas com gravidade, num acidente no parque de diversões da Eurodisney, em Paris.

"Um pedaço de fibra de vidro e madeira caiu, cerca das 14.50 horas, num vagão em que estavam 25 pessoas" e atingiu a cabeça de um homem de 38 anos que ficou gravemente ferido e foi evacuado para um hospital em Paris.

Visite em: http://www.jn.pt/PaginaInicial/Mundo/Interior.aspx?content_id=1837510

Fonte: JN

domingo, 24 de abril de 2011

Testemunho na 1ª Pessoa: André e as Bombas

André Meirinhos Pires, 25 anos, residente na Especiosa-Genísio (Miranda do Douro), trabalha numa empresa de obras públicas, em Espanha, como camionista. No dia 16 Janeiro de 2011, pelas 11:30h, antes de almoço, o André participava numa montaria. Era um dia normal, ele tinha combinado ir à montaria e estava todo contente, “porque para mim era uma festa e um dia diferente do habitual”.

A Montaria da raposa organizada pela aldeia, coberta por seguro, tinha 14 Caçadores mais 10 “batedores”, e era neste grupo que André seguia, participando na batida. A função dos batedores são fazer uma cerca por partes, fazendo barulho, muitas vezes utilizando explosivos ou engenhos explosivos artesanais, e quanto mais potente for o explosivo mais barulho faz, fazendo com que as raposas se afugentem e vão de encontro aos caçadores, que se encontram com a “mancha” cercada. Há 3 ou 4 anos que participa neste tipo de convívios, só que neste dia a sua vida iria sofre uma considerável alteração.

Um dos engenhos explosivos utilizados pelo André rebentou-lhe na mão, deixando-o imediatamente em estado de gravidade. É o próprio que assume que comprou a bomba num fogueteiro, (idêntica á dos foguetes utilizados nos arraiais)e que este tem de ser “lançado” com uma brasa. “O isqueiro não prende, ou seja não faz com que haja combustão lenta, faz com que haja combustão rápida … Para não andar sempre com o cigarro aceso, utilizou o isqueiro”

Após o rebentamento, e mesmo junto de outros batedores que se encontravam ao seu lado, André foi o único que ficou ferido. “Olhei para a mão, vi-a naquele estado, o meu único pensamento foi: estraguei a minha vida!” , disse-nos ele com alguma tristeza. Ficou muito chocado, mas sempre esteve consciente. Um dos rapazes que estava ao lado dele auxiliou-o, chamando os restantes participantes da montaria, que o levaram imediatamente para o largo do santuário da Nossa Senhora do Naso, pois o INEM não teria acesso ao local onde se encontravam devido aos caminhos difíceis e barrentos.

Esperou cerca de meia hora pelo INEM (ambulância), e á chegada da ambulância de Suporte Básico de Vida de Miranda do Douro, os seus tripulantes activaram de imediato o Helicóptero 3, estacionado em Macedo de Cavaleiros. Quando chegou ao hospital sentiu-se muito triste, com dores e nauseado. Começou mentalizar-se do sucedido, e pensar no que poderia acontecer por ter a mão e o abdómen naquele estado, apesar de ter sido sempre acompanhado e acalmado pela equipa de INEM, esta que teve um papel fundamental na actuação e acompanhamento.

André confidência-nos que “Não era uma necessidade, ter participado numa brincadeira, de certa forma irresponsável, e senti-me inferior, apesar de ter tido muito apoio dos meus amigos, senti que a minha vida não iria ser mais a mesma.”

Aproximadamente um mês em Bragança internado no serviço de ortotraumatologia, foi também aí onde efectuou a primeira cirurgia, tendo depois sido reintervencionado pela segunda vez, para efectuar limpeza/desbridamento da ferida cirúrgica.

O serviço deu-lhe alta por um dia para poder ir á festa da aldeia de Genisio e isso ajudou-o bastante para ter mais força de vontade e determinação para ultrapassar esta fase. Só o facto de poder estar aquele dia com os meus amigos e familiares em ambiente de festa deu para perceber que tinha muito apoio dos mesmos. Nessa mesma segunda feira foi efectuar penso, este com boa evolução cicatricial, e deram-lhe alta clínica, tendo de efectuar penso de dois em dois dias no próprio serviço para poder ser avaliado pelos médicos e enfermeiros que o acompanharam ao longo de todo o mês. Na segunda feira da semana seguinte foi internado no hospital de Macedo de Cavaleiros, para efectuar enxerto (onde lhe retiraram uma porção de pele do membro inferior para colocar na mão). Oito dias após o enxerto foi efectuado penso e no dia seguinte teve alta, ficando internado duas semanas). “Naquela cama do hospital tentei perceber que podia ter sido bem pior, apesar de me mentalizar que no futuro iria ter sempre limitações físicas, e que isso me afecta a nível psicológico.”

O seu futuro profissional vai ser afectado, tanto neste tempo que esteve parado, tal como no manuseamento e condução de máquinas. Ainda assim com um empenho e força de vontade extraordinário comenta-nos: “Vou tentar levar a minha vida de forma normal, mas quando olho para a mão lembro-me de tudo e fico triste. Tenho apoio tanto da minha família como dos meus amigos, apesar de, no inicio os meus pais se terem sentido bastante revoltados com o sucedido) e isso ajudou-me muito.”



Enquanto estive hospitalizado, não se sentia sozinho pelo facto de ter sempre muitas visitas e isso ajudou-o muito na fase inicial, ao mentalizar-se do que realmente tinha acontecido, fez com que se abstraísse de tudo, o que também o ajudou. Está ainda de baixa, a empresa onde trabalha tomou logo conhecimento e nunca o descriminou, apoiando-o com todos os seus direitos.

Neste momento tem sessões de fisioterapia no Centro de Saúde de Miranda do Douro, que a seu ver e da fisioterapeuta têm tido baste evolução, notando a diferença nas pequenas actividades do dia-a-dia.

André promoveu este entrevista com o intuito de aconselhar e ajudar na prevenção deste tipo de incidente.”Só me resta aconselhar a quem tem este mesmo gosto pelas montarias para ser responsável, e não ter a mesma atitude irracional que eu tive.Eu tinha já, anteriormente o exemplo de jovens que tinham tido esta má experiência com o uso de bombas, inclusive um senhor da minha aldeia que ficou com um membro superior afectado pelo uso de bombas, que me devia ter servido sempre de exemplo para o não uso destes engenhos.”

Mesmo falando toda a vida nisto, para o André compartilhar a ideia de que o importante seria mesmo proibir totalmente o uso de bombas, e haver maior fiscalização e vigia deste tipo de iniciativas. Apostando na formação e prevenção por parte das entidades responsáveis. A aplicação da lei não é suficiente. Deveria haver um responsável por cada montaria e uma maneira de chegar à população, seria a sensibilização na primeira pessoa, tendo já disponibilizar-se para a eventualidade de efectuar uma campanha para a população alvo.

“O maior susto já passou”

Com um genuíno sorriso, o André despede-se do CBBraganca, preparando-se para mais uma sessão de fisioterapia, e para mais um novo dia da sua nova vida. Também aproveita para deixar o seu profundo agradecimento a todos aqueles que o ajudaram desde a primeira prestação de socorro, aos médicos e enfermeiros que o acompanharam no internamento, bem como aqueles que sempre o apoiaram em tudo.

sábado, 23 de abril de 2011

CURTAS: Viatura Abalroa Procissão

Atropelamento por viatura desgovernada provocou, sexta-feira passada 3 mortos e 8 feridos, em Vila Chã do Marão.

Familia intoxicada em Soutelo

Uma família, que residia em Soutelo, freguesia de Carragosa, ficou esta madrugada intoxicada na sua própria casa, possivelmente devido á acumulação de monóxido de carbono.

O alerta foi dado para o CODU, pelos habitantes de uma casa, depois de os 3 habitantes da casa se sentirem mal, com fortes dores de cabeça e vómitos. O animal de estimação, um gato, terá sido o primeiro a ter vómitos, situação essa que alertou os habitantes da casa, tendo estes mais tarde, também uma sintomatologia semelhante.

Toda a família, se precipitou para fora de casa, alertando os vizinhos que rapidamente ajudaram a socorrer um homem e uma mulher, com idades na casa do 40 anos, e uma jovem de 20. Uma lareira na sala, parece ter sido a causa provável para a fonte de monóxido de carbono e o isolamento térmico utilizado, para protecção ao frio, pode não ter permitido a circulação de ar e promoveu a acumulação do gás dentro da habitação.

Os Bombeiros de Bragança,  foram activados pelo CODU ás 05h00, deslocando-se imediatamente com 2 Ambulâncias de Socorro num total de 6 operacionais.

As vitimas foram transportadas para a Unidade Hospitalar de Bragança, permanecendo estas em tratamento.

Incêndio Urbano no Bairro da Mãe d´Agua

Ocorreu na noite de sexta-feira, pelas 00h50 um incêndio urbano, num prédio de habitação de 3 andares.

O alerta foi dado para os Bombeiros através do 112, para um incêndio na habitação do rés-do-chão.

As chamas desenvolveram-se na cozinha e numa despensa, criando danos em mobiliário. As restantes divisões também ficaram danificadas devido ao fumo acumulado.

Os Bombeiros de Bragança procederam á extinção das chamas e desenfumagem. Nesta operação foi utilizado um Veiculo Urbano de Combate a Incêndios com 6 operacionais.

15 milhões de euros negativos é o resultado financeiro do ano de 2010 do CHNE



O Centro Hospitalar do Nordeste (CHNE) apresentou o resultado financeiro relativo ao ano de 2010 que se cifrou num saldo negativo de 15 milhões de euros.

O presidente do conselho de administração do centro hospitalar, Henrique Capelas, justifica o aumento da dívida com as alterações dos pagamentos por parte dos sub-subsistemas de saúde que se traduziu na perda de 4 milhões de euros, assim como a discriminação negativa no valor por acto médico praticado face a outros hospitais do país.
Henrique Capelas sublinha que apesar de um aumento pouco significativo dos custos, 0,7%, foi possível melhorar os serviços prestados pelos CHNE:

“Tivemos uma notável melhoria a nível dos serviços. Fizemos isto aumentando a produção médica sem aumentarmos os custos. Fomos um dos hospitais que cumprimos as orientações ditadas pelo ministério no sentido da contenção de custos. Com este tipo de contenção de custos, com as receitas a diminuir, porque tivemos fortes quebras de receitas, conseguimos proporcionar melhores cuidados e fazer os investimentos que vocês viram que fizemos. Penso que a região está hoje melhor servida”.

Em jeito de balanço dos cinco anos de gestão do Centro Hospitalar, Henrique Capelas destacou ainda a dimensão conseguida com a junção das três unidades hospitalares, Macedo, Mirandela e Bragança:

“Podemos dizer que 2005 a 2010, com a criação do Centro Hospitalar do Nordeste, ganhou-se massa crítica e dimensão que era impossível os três hospitais por si só sobreviverem. Conseguimos atrair mais médicos, médicos para formação, criamos capacidades formativas novas”.

De referir que o CHNE é um dos cinco hospitais do país que manteve um aumento de custos inferir a 1,5% nos últimos cinco anos.



Fonte RBA

Mala de Catástrofe


Num mundo onde cada vez mais ocorrem situações de catástrofe - naturais, tecnológicas ou humanas - a preparação e prevenção individual tem um papel preponderante na capacidade de sobrevivência nas primeiras horas ou dias. A existência de uma mochila, saco ou mala para apoio em situações de catástrofe é uma forma de capacitar alguém directamente afectado por uma catástrofe a conseguir sustentar-se durante algum tempo sem apoio externo.

Esta mala deverá:
- estar em localização de fácil acesso, mas protegida em caso de catástrofe;
- ser leve de forma a ser transportada por uma pessoa, idealmente uma mala tipo trolley;
- ser pensada para assegurar pelo menos 72 horas, ajustada obviamente à realidade local.

Em anexo, enviamos a constituição ideal de uma mala de catástrofe.

No caso de se ver envolvido numa situação de catástrofe:

- Se estiver em casa
- Mantenha-se em casa, colocando-se o mais no interior possível, longe das janelas. Não é aconselhado colocar-se debaixo de mobília (ex. cama), pelo risco de ficar ai presa. Se verificar grandes alterações na estrutura da casa saia e mantenha-se em campo aberto.

- Se estiver na rua:
- Mantenha-se em campo aberto e quando possível dirija-se às autoridades mais próximas e siga as suas indicações.

Em qualquer dos casos a melhor ferramenta que podemos utilizar é a nossa perspicácia e o bom senso, não nos colocando em riscos desnecessários e seguir as indicações que são dadas pelos profissionais de protecção civil e autoridades.

Informação disponibilizada pelo Centro de Intervenção e Planeamento de Situações de Excepção (CIPSE) do INEM
Fonte Inem

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Bragança vai manter dois helicópteros no combate a incêndios

Apesar da contenção de despesas que também atinge este ano o dispositivo de combate a incêndios, o distrito de Bragança vai manter os dois helicópteros de ataque inicial. O primeiro vai entrar em funcionamento a 15 de Junho e o segundo a 1 de Julho.

“Iremos ter no dia 15 de Junho um helicóptero e a partir de 1 de Julho o segundo helicóptero. Em princípio, será colocado o primeiro em Bornes e o segundo em Nogueira”, explicou o governador civil, Jorge Gomes, que salienta que a distribuição dos meios foi feita de acordo com a dimensão das florestas de cada distrito.

“É um dos maiores distritos do país em área geográfica. Para fazer a cobertura total é fundamental ter dois helicópteros”, esclarecem adiantando ainda que também “foi alargado o raio de acção”. “Passam a poder intervir no começo do incêndio e foi aumentado mais cinco quilómetros. Ficamos agora com os recursos que desejávamos.” O facto de haver duas áreas protegidas no distrito também ajudou à atribuição dos dois helicópteros.

Ainda assim foi reduzido o número de equipas permanentes de 40 para 33.

Situação que não preocupa as autoridades.

“Se tivermos um ano como o do ano passado, um dos melhores, serão suficientes. E temos os bombeiros voluntários, com toda a sua capacidade e determinação. Não estamos muito preocupados e esperamos que os cidadãos cuidem bem da nossa floresta”, concluiu.

O dispositivo de combate a incêndios no distrito de Bragança vai ser apresentado formalmente no dia 5 de Maio.
Escrito por Brigantia

Reportagem expositores Segurex: Sintimex




terça-feira, 19 de abril de 2011

Mais Uma Excelente Actividade da Juvebombeiro de Castelo Branco

Reportagem expositores Segurex: Simbolo Total, LDA


Distrito de Bragança em Alerta Azul

Fundação da Suécia doou 17 toneladas de material ortopédico a instituições transmontanas

Dezessete toneladas de material ortopédico foi ontem entregue a quatro instituições do distrito de Bragança. É oferecido pela fundação AGAPE, da Suécia. Era utilizado em hospitais, mas naquele país escandinavo a legislação obriga à renovação dos utensílios todos os anos.

São diversos tipos de ajudas técnicas que vão reverter a favor das Santas Casas da Misericórdia de Algoso, Miranda do Douro, Vimioso e Vinhais.

“Fomos contactados pela fundação AGAPE, na pessoa do sr. Carlos Quaresma, no sentido de nos doar cerca de 17 toneladas de material. Chegámos à conclusão que 17 toneladas era muito para a nossa instituição e consultámos outras instituições do género e fizemos uma parceria”, explica o provedor da Santa Casa de Algoso, Luís Ferreira.

O material foi entregue em Algoso.
Agora as quatro instituições vão fazer a divisão.Ao todo são 687 artigos no valor de 230 mil euros.
A maior parte são cadeiras de rodas.
Chegaram 246 que muita falta estavam a fazer sobretudo na Santa Casa da Misericórdia de Algoso, como refere o provedor Luís Ferreira.

“Hoje as pessoas chegam às instituições já com uma certa dependência. Este material é muito necessário”, confirma. “Há sete anos que estou aqui e quando cheguei quase não havia uma cadeira de rodas”, sublinha, adiantando que apesar de parte do material ser usado, algum é novo e “nunca foi utilizado”.

Em Algoso, a fundação AGAPE esteve representada por José Augusto, ex-jogador de futebol do Benfica que explicou a origem do material.

“Este material é consignado por várias instituições públicas da Suécia. Recebido pela AGAPE e enviado para as instituições carenciadas. Material como camas articuladas, colchões anti-escáras, cadeiras de rodas.”
José Augusto salienta que os pedidos de ajuda surgem de todas as partes do mundo.

“Existem bastantes pedidos à fundação, em Portugal. Mas não é só em Portugal. Todos os países da África, o Japão. O sr. Carlos Quaresma não dá só primazia a Portugal.”

Este material deverá ser utilizado pelos cerca de 350 utentes destas quatro instituições e que suportaram as despesas do transporte desde a Suécia até Algoso.
Fonte Brigantia

Operário morre nas obras do IP2

Um operário de 21 anos morreu ontem mas obras do IP2 em Vila Nova de Foz Côa.

O operário era natural de Fornos de Algodres e foi atingido por uma pedra de grandes dimensões, por volta das 19h00.

Foi assistido no local por bombeiros e pelo INEM.

Ainda foi transportado às Urgências do centro de saúde, mas não resistiu à gravidade dos ferimentos.

Este foi o quarto acidente mortal registado nas obras de construção do IP2 nos últimos 12 meses, o segundo na região de Foz Côa.
Escrito por Brigantia

Menos meios de combate a fogos devido à "contenção da despesa pública"



A Autoridade Nacional de Protecção Civil apresenta, esta terça-feira, o dispositivo de combate a incêndios florestais, que este ano terá menos meios envolvidos, em relação a 2010, uma redução justificada pela "necessária contenção da despesa pública".

O dispositivo especial de combate a incêndios de 2011 será constituído, na fase mais crítica (fase Charlie, entre 1 de Julho e 30 de Setembro), por 41 meios aéreos (34 helicópteros médios e ligeiros para ataque inicial, cinco helicópteros pesados e dois aviões médios anfíbios para ataque ampliado), segundo a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) .

Quanto aos meios terrestres, o dispositivo incluirá nesse período 9210 elementos, 2197 equipas, grupos ou brigadas das diferentes forças e serviços envolvidos e 2019 viaturas, além de 12 máquinas de rasto, cedidas pela Autoridade Florestal Nacional.

Em 2010, estiveram operacionais na fase Charlie 9985 elementos, 2177 veículos e 56 meios aéreos.

O dispositivo especial de combate a incêndios abrange o período entre 15 de Maio e 15 de Outubro (fases Bravo, Charlie e Delta).

O ministro da Administração Interna, Rui Pereira, e o secretário de Estado da Protecção Civil, Vasco Franco, participam, esta tarde, numa reunião da Comissão Nacional de Protecção Civil, em que será avaliada a Directiva Operacional Nacional - Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais de 2011.
Fonte JN

Novas Utilidades no Cbbraganca

O Cbbraganca.blogspot.com passa a partir do dia de hoje a dispor de duas novas utilidades na barra lateral do blog.

Têm assim disponível: Os Artigos mais Vistos e também os Comentários Recentes.

Em Artigos Mais Vistos poderá ficar a par dos 5 Artigos Mais vistos nos últimos 7 dias de cada semana, ou seja, os artigos que são mais visualizados até 7 dias.

Em Comentários recentes, pode ver um trecho dos Comentários mais recentes feitos aos artigos vários do Cbbraganca por ordem de publicação, visualizando os 5 mais recentes.

É no intuito de melhor os nossos serviços que lhe dispomos destas ferramentas.

Reportagem expositores Segurex: Secur