sexta-feira, 15 de abril de 2011

Queimada Única em 2011 a 31 de Março

Autarquia quer atear fogo controlado em 40 hectares, mas as chuvas estragam as previsões


Na primeira e única queimada do ano, arderam três hectares de mato através do método de fogo controlado, na zona envolvente à Avelada (Bragança.

O objectivo foi salvaguardar um pequeno bosque das proximidades, prevenindo os incêndios florestais da época mais quente.

“É uma operação que tínhamos previsto para este ano e para o próximo, num total de 40 hectares”, salientou o vice-presidente da Câmara Municipal de Bragança (CMB), Rui Caseiro.

Contas feitas, para o plano ser concluído, ainda falta queimar 37 hectares. “A nossa previsão era termos queimado já outras zonas, durante o mês de Março, só que as condições climatéricas não o permitiram. Este ano, ficaremos por aqui”, afirmou o responsável.

De acordo com o técnico da Autoridade Florestal Nacional (AFN), Hélder Bragada, a chuva representa sempre um grande contratempo neste género de operações, já que o terreno em causa deve ficar, pelo menos, dois a três dias sem água para o deixar suficientemente seco para se recorrer ao fogo controlado em condições ideais.

Estes trabalhos de prevenção, cujo fim último é a protecção das manchas florestais mais significativas do nosso território, são de grande eficácia e representam uma enorme poupança em termos de meios humanos e materiais, quando comparados com o combate real aos fogos florestais em plena época de incêndios. “O fogo controlado é uma forma muito mais simples e mais barata de prevenir potenciais fogos que possam, eventualmente, acontecer na época de incêndios”, sublinhou.

Recorde-se que, o ano passado, foi pedido às comissões de baldios e às juntas de freguesia para solicitarem à autarquia, caso assim o desejassem, queimar algumas das suas áreas. Soutelo serviu de exemplo. Para 2011/2012, a estratégia foi alterada. “Este ano, utilizámos uma estratégia de conhecimento que a comissão municipal da defesa da floresta contra incêndios tem, pois conhece o território, as suas manchas florestais e as suas especificidades próprias”, referiu o edil.

Na Aveleda, o trabalho foi coordenada pela AFN em estreita colaboração com os bombeiros, uma equipa de sapadores e a CMB.
Fonte: Jornalnordeste.com

Fotos: GTF-CMB

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