A população da aldeia de Figueira, no concelho de Mogadouro, 
viveu momentos de aflição devido a um incêndio florestal que chegou a 
aproximar-se de estábulos e outros equipamentos agrícolas.
"O incêndio, na sua fase inicial, dirigia-se em direção à aldeia, um situação 
que tivemos de acautelar logo de imediato. Para já não há perigo para a 
população", disse à Lusa o segundo comandante distrital de operações de 
Bragança, Guilherme Mamede, cerca das 19.00 horas. 
As dificuldades encontradas no terreno devido à sua morfologia dificultaram a 
ação dos bombeiros: "São acessos difíceis para chegar à frente de fogo, o que 
condiciona a nossa ação e dos meios que temos no terreno ao nosso dispor", 
salientou. 
Do lado da população, o pânico instalou-se, com toda a aldeia a mobilizar-se 
para ajudar no combate às chamas e para proteger as suas propriedades. "Vivemos 
momentos de grande aflição. Tive abrir as portas dos estábulos para que o gado 
pudesse sair para não morrer asfixiado, já que o fumo que era muito", disse 
Carminda da Conceição, uma das residentes na aldeia de Figueira. 
No terreno estiveram mais de cem operacionais, apoiados por 33 viaturas e 
dois meios aéreos. 
Segundo informação disponibilizada na página da Proteção Civil na internet, o 
incêndio deflagrou às 15.31 horas numa zona de mato e chegou a ter duas frentes 
ativas, reduzidas a uma às 19.40 horas. Às 21.27 horas o incêndio estava 
dominado.

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