Maior parte dos incêndios domésticos acontece por descuidos de fumantes.
Na intenção de salvar vidas, a União Europeia impõe dispositivo de segurança, impedindo que os cigarros queimem quando o consumidor para de tragar o cigarro.
A partir desta quinta-feira (17/11) começa a valer uma nova lei para os fabricantes de cigarros na União Europeia: somente poderão ser vendidos produtos "com potencial reduzido de incêndio". Eles se extinguem sozinhos depois de um tempo sem terem sido tragados – por exemplo, quando são esquecidos ou jogados fora pelo consumidor sem apagar devidamente.
Na Europa, pelo menos três pessoas morrem por dia em acidentes desencadeados por cigarros, que são a causa de 30 mil incêndios domésticos por ano, matando pelo menos mil pessoas e ferindo outras 4 mil.
Em reação a esses dados, a União Europeia decidiu seguir o exemplo dos Estados Unidos e da Finlândia, onde os dispositivos de segurança já são obrigatórios. Em dois locais, o papel do cigarro é reforçado, formando uma espécie de anel. Caso o usuário passe um tempo sem tragar, a brasa para de arder, pois na região dos anéis a passagem de oxigênio é reduzida. A norma não vale para os charutos.
Com a nova medida de segurança, a União Europeia espera salvar pelo menos 500 vidas humanas por ano. Depois que a Finlândia introduziu a técnica, em 2010, o número de incêndios causados pelo cigarro caiu em 43%.
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