Afinal continua tudo na mesma. Há mais de uma semana que o centro de Saúde Nº1 de Mirandela, a extensão de saúde de Torre Dona Chama e também o centro de saúde de Freixo de Espada à Cinta, estão sem telefones, por falta de pagamento nos prazos devidos, impedindo, desta forma, que os serviços possam efectuar chamadas para o exterior, estando apenas a receber.
O director do ACES Nordeste garante que a dívida já foi liquidada, e responsabiliza a operadora pela demora na reactivação do serviço de telefone.
Na passada sexta-feira, o ainda director do ACES Nordeste, Vítor Alves, confirmou a situação, alegando que não se tratava de qualquer constrangimento financeiro, mas antes de casos pontuais que decorriam do mau funcionamento da empresa prestadora do serviço, que não terá enviado o respectivo aviso do corte do serviço, numa das situações, mas também da morosidade dos serviços de saúde em enviar a factura, no outro caso. No entanto, Vítor Alves revelou que já tinham sido efectuados os pagamentos em falta e que provavelmente a reactivação do serviço de telefone deveria acontecer no início desta semana.
O que é certo, é que o centro de saúde Nº1 de Mirandela, a extensão de saúde de Torre Dona Chama e o centro de saúde de Freixo de Espada à Cinta têm o serviço de telefone desactivado. Apesar de se escusar a prestar declarações gravadas, Vítor Alves garante que os pagamentos em falta já foram efectuados e que o problema está apenas na morosidade da operadora em reactivar o serviço de telefone, apesar da insistência do ACES Nordeste para desbloquear a situação.
Diga-se que estas unidades de saúde têm contratos com a Vodafone, o que não acontece com mais nenhum centro de saúde do distrito. Este impedimento de efectuar chamadas para o exterior implica naturalmente algumas limitações no funcionamento dos serviços de saúde que só podem ser ultrapassadas com o recurso a chamadas efectuadas pelos telemóveis pessoais dos profissionais de saúde e administrativos.
Por exemplo, sem telefones não é possível avisar os utentes da alteração de consultas, não é possível contactar as empresas de transportes de doentes não urgentes para deslocar os utentes, nem tão pouco os médicos podem telefonar para o hospital para pedir algum tipo de esclarecimento ou para avisar do envio de utentes para o serviço de urgência. São apenas alguns dos casos em que a situação só é ultrapassada com recurso aos telemóveis pessoais.
Escrito por CIR
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