Parece que nada demove os condutores de continuarem a praticar uma condução ofensiva alicerçada em grandes velocidades nos diversos locais por onde circulam, independentemente do tipo e estado das vias, seja em Auto-Estradas, ICs, IP,s, estradas nacionais ou vias urbanas e na prática de manobras perigosas, que colocam em risco a vida, a integridade física e, de um modo geral, a comodidade dos utentes das vias. Efectivamente, os acidentes de viação, flagelo que envergonha o nosso País e ensombra a vida de milhares de cidadãos, continuam a proliferar pelas nossas estradas, dando origem a demasiadas mortes, também, fruto, muitas vezes, do egoísmo e da imperícia de alguns utentes das vias rodoviárias. Urge mobilizar as consciências contra a irresponsabilidade que diariamente atenta contra as nossas vidas. Na verdade, toda a sociedade e não só as Polícias, tem de reagir fazendo um esforço ainda maior daquele que está a ser feito, para fazer passar as mensagens de civismo e respeito pela vida dos próprios condutores e dos outros. Não podemos olvidar que as Forças de Segurança, nomeadamente a Polícia de Segurança Pública, têm levado a cabo várias acções orientadas para a educação rodoviária, tendo em vista a informação e sensibilização dos utentes da via, de forma a promover a alteração e aquisição de novos valores, atitudes e comportamentos dos cidadãos, factor preponderante na produção dos acidentes, com vista a redução da taxa da sinistralidade em todo o País. Também os meios de comunicação social têm um papel importante na sensibilização de todas das pessoas, e não só os condutores, para construirmos um Portugal diferente, sendo de felicitar a Revista Automotor para esta iniciativa. O futuro espera por uma geração de condutores mais cumpridores e tolerantes. Não podemos esquecer que todos nós podemos ser a próxima vítima ou o próximo autor do acidente, porque, afinal, os acidentes não acontecem só aos outros.
Jacinto de Jesus Moreira – Chefe da Divisão de Trânsito e Segurança Rodoviária da PSP
1 comentário:
EDUCAÇÃO RODOVIÁRIA – CIVISMO
Parece que nada demove os condutores de continuarem a praticar uma condução ofensiva alicerçada em grandes velocidades nos diversos locais por onde circulam, independentemente do tipo e estado das vias, seja em Auto-Estradas, ICs, IP,s, estradas nacionais ou vias urbanas e na prática de manobras perigosas, que colocam em risco a vida, a integridade física e, de um modo geral, a comodidade dos utentes das vias.
Efectivamente, os acidentes de viação, flagelo que envergonha o nosso País e ensombra a vida de milhares de cidadãos, continuam a proliferar pelas nossas estradas, dando origem a demasiadas mortes, também, fruto, muitas vezes, do egoísmo e da imperícia de alguns utentes das vias rodoviárias.
Urge mobilizar as consciências contra a irresponsabilidade que diariamente atenta contra as nossas vidas.
Na verdade, toda a sociedade e não só as Polícias, tem de reagir fazendo um esforço ainda maior daquele que está a ser feito, para fazer passar as mensagens de civismo e respeito pela vida dos próprios condutores e dos outros.
Não podemos olvidar que as Forças de Segurança, nomeadamente a Polícia de Segurança Pública, têm levado a cabo várias acções orientadas para a educação rodoviária, tendo em vista a informação e sensibilização dos utentes da via, de forma a promover a alteração e aquisição de novos valores, atitudes e comportamentos dos cidadãos, factor preponderante na produção dos acidentes, com vista a redução da taxa da sinistralidade em todo o País.
Também os meios de comunicação social têm um papel importante na sensibilização de todas das pessoas, e não só os condutores, para construirmos um Portugal diferente, sendo de felicitar a Revista Automotor para esta iniciativa.
O futuro espera por uma geração de condutores mais cumpridores e tolerantes.
Não podemos esquecer que todos nós podemos ser a próxima vítima ou o próximo autor do acidente, porque, afinal, os acidentes não acontecem só aos outros.
Jacinto de Jesus Moreira – Chefe da Divisão de Trânsito e Segurança Rodoviária da PSP
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