quinta-feira, 3 de maio de 2012

Alunos ajudam a reconstruir casa destruída pelo fogo na aldeia de França

Mais de uma dezena de alunos da Escola Abade de Baçal, em Bragança, começaram ontem a meter as mãos na massa para ajudar a construir uma casa na aldeia de França, no concelho de Bragança. O objectivo é ajudar uma família da aldeia que viu a casa ser consumida pelas chamas no passado mês de Novembro.

Uma iniciativa do projecto Pontes de Inclusão, do programa Escolhas, promovido pela Fundação Casa de Trabalho. A coordenadora do projecto, Iveta Vilares explica que esta é uma forma de ocupar os tempos-livres dos jovens com uma vertente solidária.“Esta oportunidade surge no âmbito do nosso projecto do programa Escolhas onde tínhamos uma actividade designada Voluntariado Construtivo. Infelizmente surgiu na comunicação social esta notícia desta casa que tinha ardido e decidimos ajudar, depois de verificarmos que era uma família carenciada”, contou.Com a ajuda de todos é agora possível dar um tecto a esta família que está a morar temporariamente em Bragança em casa de um familiar.“Houve pessoas que ofereceram dinheiro para comprar o material. A Câmara Municipal de Bragança ajuda numa parte muito significativa da obra, o material é recolhido por nós e oferecido à Junta de Freguesia que coordena a obra. Ajudamos ainda a pagar a mão-de-obra”, acrescentou.Os estudantes vão ajudar aos fins-de-semana e às quartas e sextas-feiras à tarde, altura em que não têm aulas. Quem também está a trabalhar na casa é um dos proprietários. António Silva está feliz por ver a construção da nova casa mas recorda as sequelas com que ficou do incêndio.“Eu ainda lá fiquei. Estive no hospital de Coimbra e de Bragança a recuperar durante um mês. Acho bem esta iniciativa. A casa vai ficar com dois quartos, cozinha e casa de banho”, revelou.Já os estudantes mostram-se entusiasmados por poder ajudar.“Estamos muito entusiasmados porque este projecto começou por ser uma casa de banho e evoluiu para uma casa. Estamos bastante felizes por poder ajudar alguém”., referiu Carolina Xavier.“Já tinha ajudado os meus pais a fazer obras. É um trabalho bastante prático. Eu gosto de trabalhos mais práticos do que teóricos”, constatou Ricardo Afonso“ É interessante e também como estamos em grupo é divertido”, acrescentou Ana Fermento.

As obras devem estar concluídas dentro de um mês.
Escrito por Brigantia (CIR)

Estado em que ficou a casa no dia do incêndio

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