segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Ministro Administração Interna anuncia reforço dos meios aéreos no dispositivo para 2013

 
O ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, anunciou este domingo, em Favaios, distrito de Vila Real, um reforço de "mais cinco ou seis meios" aéreos para o dispositivo de combate a incêndios de 2013.
 
Miguel Macedo inaugurou ontem o quartel dos bombeiros de Favaios, concelho de Alijó, uma obra que representa um investimento de 900 mil euros.
 
No decorrer da visita, o ministro anunciou que o dispositivo de combate a incêndios para este ano deverá ser apresentado “dentro de poucas semanas”.
 
“Verificarão na altura, tal como eu tenho prometido, que não haverá nenhum corte, pelo contrário, vai haver um crescimento de apoio às estruturas da protecção civil”, salientou.
 
Miguel Macedo prevê que Portugal possa ter em 2013 “cinco ou seis meios aéreos a mais” em relação àqueles que estiveram disponíveis no ano passado.
 
O governante referiu ainda que, até ao final do mês, o Governo possui um calendário “muito exigente” na área da protecção civil.
 
“Temos prontos cinco diplomas que constituem uma alteração importante no domínio da protecção civil”, salientou.
 
O ministro adiantou que, até ao final do mês, serão introduzidas “alterações importantes” na estrutura de formação dos bombeiros, com a reconfiguração daquilo que é a escola nacional de bombeiros, a plena utilização das unidades locais de formação, a possibilidade de um sistema de formação que seja mais adequado em relação às exigências de hoje.
 
Referiu ainda que, através do Fundo Social dos Bombeiros, serão pagas as propinas dos bombeiros ou dos seus descendentes que estão no ensino superior público ou privado, num montante que não deve exceder o salário mínimo nacional num caso ou metade deste valor no outro caso.
 
“Ficou acertado com a Liga dos Bombeiros que o Fundo Social dos Bombeiros vai pagar também as taxas moderadoras que os bombeiros pagam quando recorrem a um estabelecimento de saúde”, acrescentou.
 
Miguel Macedo anunciou também que este fundo “vai finalmente pôr em prática o sistema de vigilância médica” dos voluntários.

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