Os utentes de Bragança vão ter de se deslocar novamente centenas de quilómetros para uma consulta ou um exame porque os profissionais que nos últimos anos asseguravam várias valências nos centros de saúde foram dispensados.
Os profissionais em causa fazem parte dos 179 que trabalhavam para empresas que tinham contratos de prestação de serviços com as unidades de saúde e que terminaram em 31 de dezembro.
A Administração Regional de Saúde do Norte (ARSN) adiantou hoje à Lusa que 99 destes profissionais vão manter-se, mas a medida não abrange os especialistas que nos últimos cinco anos permitiram aos doentes realizarem exames como eletrocardiogramas ou fisioterapia próximo de casa.
De acordo com aquele organismo, está assegurada a continuidade, embora de forma transitória, de seis médicos, cinco técnicos de radiologia, 10 administrativos e 78 outros profissionais ligados à limpeza, vigilância e auxiliares.
A medida, segundo a fonte, vigora até entrar em funções o conselho de administração da Unidade Local de Saúde do Nordeste (ULS), que passará a gerir todos os centros de saúde e hospitais da região e a quem competirá reorganizar serviços e definir se os recursos que tem são suficientes ou terá necessidade de contratar externamente.
A nova administração da ULS, criada há mais de meio ano e que deverá estar operacional até ao final de janeiro, abrirá posteriormente concursos para esse efeito e que englobarão também os contratos agora prorrogados, explicou a fonte.
CM
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