Liga dos Bombeiros Portugueses vê com bons olhos a extinção dos os Grupos de Intervenção Protecção e Socorro criados em 2006, no seio da GNR, com o objectivo de intervirem na primeira meia-hora em incêndios florestais e em situações de catástrofe.
Os GIPS, constituídos por 620 militares da GNR que deverão regressar ao destacamento de onde foram requisitados no final do próximo mês de Fevereiro, deverão ser extintos no âmbito de uma reestruturação que o governo vai anunciar em breve. As funções dos GIPS deverão ser delegadas nos bombeiros "a concretizar-se, será uma boa medida" considera o vice presidente da Liga. Para Gil Barreiros a medida deve ser complementada com outra "o material sofisticado que deram aos GIPS e não nos deram a nós, deve ser distribuído pelos bombeiros". A LBP sempre foi contra a criação destes grupos "porque o socorro e os incêndios não tem horário de expediente como este grupo tinha".
Gil Barreiros falava na tomada de posse da nova federação distrital de bombeiros de Castelo Branco, naquele que foi o seu primeiro acto oficial nas funções de vice presidente da Liga de Bombeiros Portugueses.
Referindo-se aos Centros de Operações Distritais de Socorro, o novo responsável deixou bem claro que "não somos contra os Codis, mas contra alguma gordura excessiva".
Fonte: Rádio Cova da Beira
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