quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Bombeiros que responderam ao 11 de Setembro têm mais cancro, diz estudo

Os bombeiros que responderam às chamadas de emergência depois dos atentados do 11 de Setembro, em Nova Iorque, sofrem, desde então, mais de cancro, revela um novo estudo, a publicar quinta-feira na revista científica The Lancet.

A investigação contradiz uma anterior, que desvinculava o cancro das cinzas e do fumo causados pela queda das torres gémeas.

Segundo o estudo, a cargo do Departamento de Bombeiros de Nova Iorque, os casos de leucemia aumentaram entre os bombeiros que trabalharam na "zona zero".

Antes do ataque terrorista, a 11 de Setembro de 2001, a incidência de cancro nos bombeiros «era significativamente menor» em relação ao resto da população.

Para a investigação, publicada parcialmente esta quarta-feira pelo jornal New York Post, o chefe dos serviços médicos dos bombeiros de Nova Iorque, David Prezant, examinou, durante os últimos sete anos, o historial clínico de 11 mil bombeiros e oficiais de corporação que trabalharam durante o 11 de Setembro e comparou os dados com os obtidos dos mesmos funcionários antes dos atentados.

As conclusões do novo estudo contrariam as de um relatório do Instituto para a Segurança e Saúde Ocupacional dos Estados Unidos, que considerou, em Julho, que não há provas suficientes que permitam incluir o cancro na lista de doenças relacionadas com os atentados e com direito a indemnização.

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