sábado, 8 de maio de 2010

Município de Bragança protegido de fugas de gás natural

A conclusão foi tirada esta manhã, após um simulacro na Unidade Autónoma de Gás, que armazena o gás natural que abastece a cidade.
A situação nunca aconteceu no nosso país.
Mas não é por causa disso que esta manhã, bombeiros e elementos da empresa de distribuição de gás natural na cidade de Bragança deixaram de testar os procedimentos de segurança no caso de rotura de uma mangueira durante a trasfega de combustível.
“Foi simulada uma situação de emergência relativamente grave causada pela ruptura de uma tubagem de enchimento da unidade autónoma “explica Mário Viansino, o responsável por este exercício.
“É uma situação muita rara. Nunca aconteceu no país” salienta, mas neste exercício “houve uma vítima que é o único motivo que justifica a entrada dos bombeiros numa zona de riso, pois caso contrário a sua função seria monitorizar a zona e eventualmente evacuar”.
Mário Viansino garante que as instalações cumprem todos os requisitos legais. “As nossas instalações, em qualquer parte do país, cumprem toda a legislação. São instalações seguras” realça. “O facto de fazermos este simulacro também tem a ver com isso. É para aumentar a segurança das instalações e os bombeiros actuaram muito bem” acrescenta.
Já o comandante dos Bombeiros de Bragança sublinha a importância deste tipo de acções para os seus homens aprenderem novos procedimentos de segurança.
“Um exercício destes serve essencialmente para os bombeiros e os técnicos da Duriensegás conjugarem procedimentos em eventuais fugas de gás natural que possam existir” refere José Fernandes, acrescentando que “em Bragança ainda não houve nenhuma acidente com gás natural”. Por outro lado diz que os bombeiros estão bem preparados “mas também vamos aprendendo com estes exercícios e com os técnicos da Duriensegás”.
Para além da fuga de gás, os bombeiros treinaram ainda o combate a incêndio em válvulas de segurança, com fogo real.
Foram mobilizadas três viaturas e cerca de uma dezena de homens.
Esta foi a primeira acção do género realizada no distrito de Bragança.
Escrito por Brigantia

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