Os Bombeiros Voluntário da
Cruz Verde, de Vila Real, inauguraram, dia 29, as obras de ampliação e de
remodelação do seu quartel, uma cerimónia que mereceu a visita de Miguel Macedo,
ministro da Administração Interna, e também do presidente da Liga de Bombeiros
Portugueses, Jaime Marta Soares.
Após uma visita guiada às novas instalações do Quartel da Cruz Verde, Miguel Macedo revelou que o investimento nestas obras “rondou os 800 mil euros”, salientando “o casamento entre o mais antigo e o novo”. “Trata-se de um bom exemplo de aproveitamento, com um gasto muito moderado, e que cria condições muito melhores para todos aqueles cem homens e mulheres que prestam serviço nestas corporações de bombeiros”, disse.
Após uma visita guiada às novas instalações do Quartel da Cruz Verde, Miguel Macedo revelou que o investimento nestas obras “rondou os 800 mil euros”, salientando “o casamento entre o mais antigo e o novo”. “Trata-se de um bom exemplo de aproveitamento, com um gasto muito moderado, e que cria condições muito melhores para todos aqueles cem homens e mulheres que prestam serviço nestas corporações de bombeiros”, disse.
“Apesar da crise”, os
bombeiros do concelho de Vila Real voltaram a receber a garantia da câmara
municipal de Vila Real quanto aos “níveis de ajuda às corporações”, palavra dada
pelo edil Manuel Martins, que reforçou, também, a importância dos bombeiros.
“Sei que a autarquia tem prioridades, e os nossos bombeiros também são uma
prioridade”, ressalvou o autarca.
Manuel Martins entende que as
ajudas do governo às corporações são pagas “com fundos comunitários” e “quem
paga a factura” ´sãos os municípios. “O governo deveria fazer um contrato
programa com os bombeiros no sentido de aliviar as nossas finanças”, sugere
Manuel Martins.
Por sua vez, Jaime Marta
Soares, Presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses, contrariou Miguel Macedo
quando este frisou que o “Ministério da Administração interna não deve um
cêntimo às corporações de bombeiros”.
"Ele está equivocado porque
deve muito, muito, muito, muito dinheiro às corporações, então o Ministério da
Saúde, nem se fala, são uns 20 milhões”, revela Jaime Marta Soares, relembrando
que os sucessivos cortes financeiros põem em causa a sobrevivência de “muitas
corporações do país”.
A Liga de Bombeiros irá
reunir-se com o Ministério da Administração Interna e com o Ministério da Saúde
e, segundo Jaime Marta Sores, “se não encontrarem soluções, os bombeiros vão
para a rua reivindicar, no dia 18 de Agosto, com manifestações no Porto,
Coimbra, Lisboa e Faro” e ainda 4, 5 e 6 de Setembro para uma “paralisação
total”.
Fonte:
noticiasdevilareal \ Henrique Daniel Silva
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