domingo, 12 de agosto de 2012
Escuteiro resgatado de ravina com ferimentos ligeiros
Um escuteiro de 20 anos, residente na Póvoa de Santa Iria, Lisboa, foi resgatado, na noite de sábado, da aldeia de Drave, concelho de Arouca, depois de ter sofrido uma queda por uma ravina de três metros de altura, sofrendo ferimentos ligeiros.
O jovem encontrava-se a acampar com outros colegas, na aldeia de de Drave, localizada numa cova entre a Serra da Freita e a Serra de São Macário, com um único acesso em terra batida, só possível de jipe ou a pé.
De acordo com José Carlos, chefe dos bombeiros voluntários de S. Pedro do Sul, o acidente ocorreu às 23 horas, quando " o jovem se afastou das tendas para urinar e, ao caminhar pisou uma silva, não se apercebeu que não havia chão. Colocou o pé em falso e caiu", explicou.
A vítima que partiu um cotovelo, apresentava um grande hematoma na cabeça e se queixava de dores na bacia, foi estabilizada no local por uma equipa médica, mas teve de ser retirada a pé, com a ajuda dos escuteiros.
"Foi necessário transportá-lo, a pé, ao longo de cerca de dois quilómetros porque ali não passam viaturas.", adiantou o chefe dos bombeiros voluntários de S. Pedro do Sul.
Até alcançar a estrada principal, "o rapaz foi transportado de jipe, ao longo de quatro quilómetros por estrada de terra batida e só depois foi levado de ambulância, que aguardava na estrada principal, para o hospital hospital de Viseu, de onde já teve alta.
Para o resgate ainda foi equacionada a hipótese de acionar um helicóptero, que aquela hora "não havia disponíveis por causa dos incêndios", explicou o comandante dos bombeiros voluntários de S. Pedro do Sul, Mário Pereira.
Com todas as dificuldades de acesso, os bombeiros levaram cerca de duas horas a resgatar a vítima. "Quando chegámos ao local do acidente eram 23.43 horas e saímos da zona com a vítima à 1.50", sublinhou o chefe dos bombeiros voluntários de S. Pedro do Sul.
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