O presidente da Liga de Bombeiros Portugueses (LBP) disse hoje que possui um relatório que confirma ter havido “má coordenação e má estratégia” no combate aos incêndios que afectaram os concelhos de Tavira e São Brás de Alportel.
Em declarações aos jornalistas à margem do funeral do bombeiro de Figueiró dos Vinhos que faleceu na quinta-feira durante o combate a um incêndio florestal naquele concelho, Jaime Soares frisou que o relatório foi encomendado pela LBP a uma pessoa “credível, competente e capaz”, que não identificou.
“Não vou revelar o conteúdo, terei de o fazer primeiro aos meus pares no Conselho Executivo [da LBP]. Mas uma coisa já posso dizer sem qualquer dúvida, este nosso relatório contempla tudo aquilo que eu, há dias, disse publicamente de má coordenação, má estratégia e que este relatório vem confirmar”, frisou.
Adiantou que o relatório também faz “propostas” para se conseguir “erradicar o mais possível” a situação de incêndios florestais “que se vive em Portugal ano após ano” e que o Presidente da Liga diz estar directamente ligada ao “abandono” da floresta portuguesa. “Não podemos deixar que isto se transforme numa catástrofe”, frisou.
De acordo com Jaime Soares a floresta portuguesa “está abandonada, não tem planeamento” e está “selvaticamente” tratada, causando problemas aos bombeiros no combate a incêndios florestais, “sempre sujeitos às mais altas situações de perigosidade”.
Para o presidente da LBP ninguém deve ter “medo” de assumir que os fogos florestais em Portugal “são de 75 a 85%” de origem criminosa. “Não venham cá com os problemas de descuido e negligência, sabemos que há negligência, mas a negligência também é crime”, afirmou.
“Não vou revelar o conteúdo, terei de o fazer primeiro aos meus pares no Conselho Executivo [da LBP]. Mas uma coisa já posso dizer sem qualquer dúvida, este nosso relatório contempla tudo aquilo que eu, há dias, disse publicamente de má coordenação, má estratégia e que este relatório vem confirmar”, frisou.
Adiantou que o relatório também faz “propostas” para se conseguir “erradicar o mais possível” a situação de incêndios florestais “que se vive em Portugal ano após ano” e que o Presidente da Liga diz estar directamente ligada ao “abandono” da floresta portuguesa. “Não podemos deixar que isto se transforme numa catástrofe”, frisou.
De acordo com Jaime Soares a floresta portuguesa “está abandonada, não tem planeamento” e está “selvaticamente” tratada, causando problemas aos bombeiros no combate a incêndios florestais, “sempre sujeitos às mais altas situações de perigosidade”.
Para o presidente da LBP ninguém deve ter “medo” de assumir que os fogos florestais em Portugal “são de 75 a 85%” de origem criminosa. “Não venham cá com os problemas de descuido e negligência, sabemos que há negligência, mas a negligência também é crime”, afirmou.
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