A Protecção Civil não faz qualquer avaliação da forma como foi combatido um dos maiores fogos de que há memória no país.
O relatório sobre o incêndio que devastou durante quatro dias a serra do Caldeirão, no Algarve, no final de Julho, não apresenta conclusões, nem uma avaliação crítica da forma como o fogo foi combatido. O documento foi entregue em mão ontem pelo presidente da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), o general Arnaldo Cruz, ao ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, que tinha pedido até ontem um relatório pormenorizado sobre o incêndio. O seu conteúdo só deve ser conhecido para a semana.
"Não faz sentido haver conclusões, nem uma avaliação crítica. Não nos vamos auto-avaliar", adiantou uma fonte da ANPC. A ideia era repetida por outro responsável da autoridade. O relatório, que foi elaborado por dois adjuntos do Comando Nacional de Operações de Socorro, é uma descrição factual do que ocorreu entre 18 e 21 de Julho. São relatados de forma sequencial os meios materiais e humanos activados e justificadas as opções operacionais tomadas. No documento estão vertidas informações recolhidas junto de dezenas de pessoas, entre comandantes de bombeiros, pilotos dos meios aéreos, responsáveis do Grupo de Protecção e Socorro da GNR e de outras forças que estiveram no terreno.
"O ministro vai ler o relatório provavelmente durante o fim-de-semana e antes de segunda-feira não se pronunciará sobre ele", assegura a assessora de imprensa do ministério, Carla Aguiar. Miguel Macedo comprometeu-se a enviar o documento para a Assembleia da República quando esteve a ser ouvido na comissão parlamentar de Agricultura e Mar na sequência de um requerimento apresentado pelo PCP. O ministro disse então que o relatório tinha de "servir para tirar conclusões para o futuro e anotar as imperfeições, a começar por aqueles que têm a responsabilidade técnica". Contudo, não deve ser feita qualquer alteração na estrutura operacional da ANPC antes do fim do período mais crítico dos fogos, que termina a 30 de Setembro.
O incêndio do Algarve está entre os maiores fogos florestais de sempre em Portugal, estimando a Autoridade Florestal Nacional que terá consumido uma área aproximada de 24 mil hectares, cerca de 21.562 dos quais em espaços florestais.
"Não faz sentido haver conclusões, nem uma avaliação crítica. Não nos vamos auto-avaliar", adiantou uma fonte da ANPC. A ideia era repetida por outro responsável da autoridade. O relatório, que foi elaborado por dois adjuntos do Comando Nacional de Operações de Socorro, é uma descrição factual do que ocorreu entre 18 e 21 de Julho. São relatados de forma sequencial os meios materiais e humanos activados e justificadas as opções operacionais tomadas. No documento estão vertidas informações recolhidas junto de dezenas de pessoas, entre comandantes de bombeiros, pilotos dos meios aéreos, responsáveis do Grupo de Protecção e Socorro da GNR e de outras forças que estiveram no terreno.
"O ministro vai ler o relatório provavelmente durante o fim-de-semana e antes de segunda-feira não se pronunciará sobre ele", assegura a assessora de imprensa do ministério, Carla Aguiar. Miguel Macedo comprometeu-se a enviar o documento para a Assembleia da República quando esteve a ser ouvido na comissão parlamentar de Agricultura e Mar na sequência de um requerimento apresentado pelo PCP. O ministro disse então que o relatório tinha de "servir para tirar conclusões para o futuro e anotar as imperfeições, a começar por aqueles que têm a responsabilidade técnica". Contudo, não deve ser feita qualquer alteração na estrutura operacional da ANPC antes do fim do período mais crítico dos fogos, que termina a 30 de Setembro.
O incêndio do Algarve está entre os maiores fogos florestais de sempre em Portugal, estimando a Autoridade Florestal Nacional que terá consumido uma área aproximada de 24 mil hectares, cerca de 21.562 dos quais em espaços florestais.
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