O concelho de Vila Flor pode ter o socorro em risco na época alta dos incêndios florestais. O alerta vem do comandante António Martins.
No ano passado, a 10 de Agosto, perdeu uma das viaturas no incêndio de Carvalho de Egas. Já este ano, num incêndio na zona da Lousa e Castedo, a corporação perdeu o único carro com capacidade para este tipo de incêndios.
“Partiu o motor. Já o temos na oficina e estamos a ver se conseguimos arranjar um usado”, contou António Martins ao Mensageiro. Nesta altura, a sua corporação tem apenas um jipe, “com capacidade para 300 litros de água. Mas isso só dá para um rescaldo. Temos outro carro que leva um pouco mais mas também não passa em todos os caminhos”, lamentou.
Por tudo isto, António Martins alerta para os problemas que se vivem em Vila Flor. “Claro que o socorro às populações está em causa”, frisa.
Os problemas financeiros que a corporação atravessa estão, também, a impedi-la de receber
os 30 mil euros prometidos pela Autoridade Nacional de Proteção Civil, como forma de compensação pelo carro ardido há um ano. “Esse foi o valor atribuído à viatura. Mas comprar outra custa-nos mais do que isso. Uma nova, por exemplo, custa uns 130 mil euros”, refere.
Um valor incomportável para a corporação, que já fez uma campanha de angariação de fundos, mas que rendeu apenas cerca de 1500 euros.
Um valor incomportável para a corporação, que já fez uma campanha de angariação de fundos, mas que rendeu apenas cerca de 1500 euros.
Viatura dos Bombeiros de Vila Flor ardeu o ano passado Faltam três carros aos bombeiros de Macedo
No caso dos bombeiros de Macedo de Cavaleiros, são três os carros em falta, todos de combate a incêndios florestais. Dois deles são uma necessidade antiga, enquanto o outro resulta de um incêndio que aconteceu no ano passado, em Carvalho de Egas (Vila Flor), onde a corporação macedense perdeu uma das suas viaturas, que ainda não foi reposta.
E dadas as dificuldades financeiras por que passa a Associação Humanitária tão depressa
esta questão não se afigura de fácil resolução. “Candidatámo-nos a um projeto do QREN pela Federação
Distrital mas fomos preteridos”,confessou João Venceslau,
o comandante dos bombeiros de
Macedo, ao Mensageiro.
Excluídas foram também outras corporações, como a de
Mirandela ou Bragança.
Fonte:MDB
1 comentário:
Que Bragança e Mirandela tenham sido preteridas ainda entendo.
Mirandela tem 5 VFCI's, MAN 14.255, Unimog U5000, Bremach, Renault 85.150 e Toyota Dyna.
Bragança tem 4 VFCI's, MAN 10.224, MAN 26.410 (veci), BARIBI, Toyota Dyna e Mercedes Atego do Qren 2010.
Agora Macedo de Cavaleiros é escandaloso ter ficado de fora, com mais de 700 Km 2 de área e tendo só uma corporação de bombeiros no concelho, com o agravante de terem perdido um caror no ao passado.
O mesmo se aplica a Vial Flor, que perdeu também um carro e apenas tem 2 VFCI segundo o comandante.
Pois bem, os VFCI que deviam ter vindo para aqui foram para os concelhos do grande Porto, onde não há nada para arder.
Para que é que Valadares quer um VFCI?
É só malha urbana e prais!
Isto demonstra a colonização e roubalheira que estamos a ser alvo por parte do Porto através da CCDR-N.
Uma escandaleira.
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