sábado, 20 de fevereiro de 2010

Decididas as intervenções em nós do IP4

Até 31 de Março vai ser alterado o cruzamento de Vale de Nogueira no IP4, onde morreram três pessoas nos últimos 15 dias.
O acesso de Bragada ao IP4 é a principal alteração, pois quem quiser dirigir-se para Bragança ou Vale de Nogueira não poderá fazer o atravessamento da via.
Os condutores serão obrigados a seguir em direcção a Macedo de Cavaleiros até ao cruzamento de Quintela de Lampaças onde só aí poderão inverter o sentido da marcha.
Além disso, o IP4 vai ser reduzido de duas para uma via em cada sentido, junto ao cruzamento de Vale de Nogueira.
Por outro lado, a velocidade também vai ser limitada a 70 Km/h, com sinais luminosos de grande visibilidade.
“Nós entendemos que este movimento de atravessamento é muito perigoso e procuramos eliminá-lo, por isso a solução que propomos vai ter uma geometria que suprime esses movimentos” explica Mendes Godinho, da Estradas de Portugal.
Os acessos a Vale de Nogueira vão manter-se.A solução foi anunciada hoje após uma reunião que juntou o governo Civil, Estradas de Portugal, a concessionária do IP4 Auto-estradas XXI e a GNR.
O Governador Civil aproveitou para anunciar que os cruzamentos de Quintela de Lampaças e Azibo também vão sofrer alterações.
“Não fazia sentido nenhum tratarmos de Vale de Nogueira e esquecermos Quintela de Lampaças e o Azibo” salienta Jorge Gomes. Desta reunião saiu uma calendarização para a solução dos três problemas. “Ficou assente que a solução a adoptar para Vale de Nogueira vai estar concluída até 31 de Março, enquanto os outros dois serão até 31 de Maio, porque ainda estão a ser estudadas as soluções” acrescenta.
Esta é uma solução provisória já que a construção da A4 vai deixar estes cruzamentos desnivelados. As obras definitivas devem começar em Junho e terminar em 2011.
Mas Rodrigues de Castro, da Auto-estradas XXI, explica que a auto-estrada vai abrir de forma faseada. “Como a construção da auto-estrada vai andar muito paralela ao actual traçado do IP4, haverá construções faseadas e os troços da auto-estradas serão postos em serviço sectorialmente” indica.
Os custos desta intervenção provisória nos três cruzamentos vão ser assumidos pela concessionária.
Escrito por Brigantia

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