segunda-feira, 27 de abril de 2009

Bombeiros recusam novo quartel

Os Bombeiros de Macedo não querem mudar-se para o novo quartel sem haver alterações no edifício.
Uma vontade manifestada através de votação secreta, que contou com a participação de 79% dos bombeiros da corporação local. Queixam-se que a obra foi feita segundo um projecto antigo e desactualizado. Segundo o Comandante João Venceslau, havia três hipóteses a voto: inaugurar o novo quartel sem efectuar quaisquer alterações, inaugurar o novo quartel e efectuar as alterações posteriormente ou então alterar primeiro a infra-estrutura e efectuar a mudança depois. 98% dos bombeiros que votaram disseram que preferiam esperar no antigo quartel até que o novo fosse alterado. “Queremos ir para o novo quartel mas tem de ser em consonância com o que estamos a pedir” refere o comandante salientando que “o quartel demorou muitos anos a construir e o Estado devia ter acautelado esta situação”. Em Fevereiro do ano passado, os responsáveis pelos diversos patamares do corpo operacional dos bombeiros de Macedo enumeraram tudo o que devia ser alterado no novo quartel, para dotar o edifício de condições condignas. “Elaboraram um relatório onde foram identificadas diversas falhas que podemos considerar graves pois estamos a falar de um quartel que foi elaborado há 10 anos” refere João Venceslau. O documento foi entregue aos responsáveis da associação humanitária dos bombeiros e ainda da autarquia. Nada foi alterado. Por isso, os bombeiros reiteram o desejo de ver a nova infra-estrutura inaugurada só depois de ser actualizada. A autarquia, na voz do vice-presidente Duarte Moreno, defende que o novo quartel vai ser inaugurado em breve, só depois podem ser feitas alterações. “É impossível fazer essas alterações em tempo útil, mas o quartel já está preparado para ser acrescentado e isso vai ser feito quando for possível” adianta o vice-presidente. A inauguração do novo quartel dos bombeiros de Macedo de Cavaleiros ainda não tem data marcada. Embora o edifício já esteja concluído, faltam os arranjos exteriores, da responsabilidade da autarquia.

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