quarta-feira, 15 de abril de 2009

Meios para época mais critica "idênticos" aos do ano passado

Os meios disponíveis para a época mais crítica em incêndios florestais este ano vão ser "idênticos" aos mobilizados em 2008, disse à Lusa o secretário de Estado da Protecção Civil.José Miguel Medeiros adiantou que "o dispositivo não vai sofrer alterações significativas" relativamente ao ano passado, podendo apenas incluir alguns "ajustamentos".No ano passado e durante a fase "Charlie", época mais critica em incêndios florestais, estiveram mobilizados 56 meios aéreos, cerca de 9.600 elementos e 2.200 veículos.Os meios disponíveis em cada uma das fases de combate a incêndios constam da Directiva Operacional Nacional, que é hoje apresentada em Lisboa, num cerimónia com a presença do ministro da Administração Interna, Rui Pereira.Além da fase "Charlie" (01 de Julho a 30 de Setembro", o dispositivo de combate a incêndios florestais compreende as fases "Alfa" (01 Janeiro a 14 de Maio), "Bravo" (15 de Maio a 30 de Junho), "Delta" (01 de Outubro a 15 de Outubro) e "Echo" (16 de Outubro a 31 de Dezembro).Segundo a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), a Directiva Nacional Operacional constitui uma "plataforma estratégica" e um "instrumento de planeamento, organização, coordenação e comando operacional do dispositivo especial de combate aos incêndios florestais".A directiva aplica-se a "todo o território nacional e a todos os organismos e instituições que concorrem para a defesa da floresta contra incêndios", servindo de base à elaboração dos planos de operações distritais e municipais de resposta aos fogos, de preparação dos planos das áreas protegidas e de referência para as directivas, planos ou ordens de operações dos agentes e entidades integrantes do dispositivo.No ano passado, a área ardida resultante de incêndios florestais diminuiu cerca de um quarto relativamente a 2007.Apesar de não existirem dados oficiais, o secretário de Estado da Protecção Civil já afirmou que este ano a área ardida é "substancialmente superior" à do ano passado.Só em Março, deflagraram perto de 4.000 incêndios e entre os dias 14 e 31 ocorreram 3.348 fogos, segundo a Autoridade Nacional de Protecção Civil.

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