sábado, 4 de maio de 2013

Ministro diz que a capacidade operacional das forças de segurança será mantida


O ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, assegurou hoje que o ajustamento orçamental no seu Ministério será feito sem "nenhuma quebra da atividade operacional".

Miguel Macedo falava aos jornalistas à margem das comemorações dos 85 anos dos Bombeiros de São João da Madeira, sublinhando ser "essencial" o domínio da segurança, pelo que será salvaguardada a capacidade operacional das forças envolvidas
.
"Esses cortes têm a ver com o necessário ajustamento orçamental e não serão cortes cegos. Serão feitos em áreas não críticas para as forças de segurança", disse.

Questionado se os cortes orçamentais poderão vir a afetar a prevenção e combate aos fogos florestais, o ministro frisou que "nunca será posto em causa o apoio aos bombeiros na época mais crítica".

Admitindo que algumas corporações possam estar a atravessar dificuldades, Miguel Macedo salientou que os meios colocados pelo Governo à disposição dos bombeiros até aumentaram.

"Não há nenhum corte no dispositivo de combate aos fogos e temos um compromisso financeiro assumido. Este ano aumentamos em 8,5 por cento as verbas para os bombeiros e o apoio às corporações tem um enquadramento e regras específicas", sublinhou.

Durante a visita a São João da Madeira, Miguel Macedo descerrou os bustos de Renato Araújo e de Benjamim Valente (que haviam sido furtados em 2011, um dos quais foi recuperado pela GNR e o outro refeito pelo molde original), antes de presidir às comemorações dos 85 anos da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários.

Numa curta declaração junto a um dos bustos, enalteceu o "trabalho empenhado das forças de segurança", que permitiu recuperar as obras em bronze e "levar à Justiça" os autores do crime.

Observou, ainda, que esse tipo de crimes contra o património tem aumentado, não apenas no país, mas também na Europa e mesmo nos Estados Unidos da América, correspondendo no ano passado a 7% da criminalidade registada, pelo que é necessário "alterar os mecanismos da lei e estruturar um programa específico para este tipo de criminalidade".
Fonte:Jornal da Madeira

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