terça-feira, 19 de abril de 2011

Menos meios de combate a fogos devido à "contenção da despesa pública"



A Autoridade Nacional de Protecção Civil apresenta, esta terça-feira, o dispositivo de combate a incêndios florestais, que este ano terá menos meios envolvidos, em relação a 2010, uma redução justificada pela "necessária contenção da despesa pública".

O dispositivo especial de combate a incêndios de 2011 será constituído, na fase mais crítica (fase Charlie, entre 1 de Julho e 30 de Setembro), por 41 meios aéreos (34 helicópteros médios e ligeiros para ataque inicial, cinco helicópteros pesados e dois aviões médios anfíbios para ataque ampliado), segundo a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) .

Quanto aos meios terrestres, o dispositivo incluirá nesse período 9210 elementos, 2197 equipas, grupos ou brigadas das diferentes forças e serviços envolvidos e 2019 viaturas, além de 12 máquinas de rasto, cedidas pela Autoridade Florestal Nacional.

Em 2010, estiveram operacionais na fase Charlie 9985 elementos, 2177 veículos e 56 meios aéreos.

O dispositivo especial de combate a incêndios abrange o período entre 15 de Maio e 15 de Outubro (fases Bravo, Charlie e Delta).

O ministro da Administração Interna, Rui Pereira, e o secretário de Estado da Protecção Civil, Vasco Franco, participam, esta tarde, numa reunião da Comissão Nacional de Protecção Civil, em que será avaliada a Directiva Operacional Nacional - Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais de 2011.
Fonte JN

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