Confusão nos centros de saúde da cidade de Bragança. Os três seguranças que prestavam ali serviço queixam-se de terem sido despedidos na última quarta-feira à tarde, por telefone, sem mais explicações.
Enquanto não receberem uma comunicação oficial, por carta, garantem que se vão continuar a apresentar ao serviço, apesar de não cumprirem funções. Esta manhã, o centro de saúde da Sé, funcionários e utentes depararam-se com as portas fechadas.
Esta manhã, o repórter Paulo Afonso relatava assim o cenário ali vivido.
“A confusão está instalada, embora nesta altura (8h50m) o centro já tenha as portas abertas, mas porque uma funcionária, casualmente, passou por aqui e viu cerca de uma dezena de pessoas à espera que as portas abrissem.
Na origem disto estará o despedimento, feito, segundo um dos funcionários da Comansegur, de Oliveira de Azeméis, que foram os três seguranças dos dois centros de saúde da cidade despedidos por telefone.”
Hugo Bragança foi um dos seguranças alegadamente despedidos. Garante que toda a gente foi apanhada de surpresa.
“Pelos vistos. As auxiliares chegaram, as administrativas chegaram, a telefonista chegou e ninguém sabia de nada. Também os médicos. Foi exactamente igual com os três”, garante. Mas também os utentes estranharam as portas fechadas.
“Não sabia de nada. Só agora ouvi falar. Foi uma senhora que abriu as portas”, diz uma utente de Valverde.
“Sim, estavam as portas fechadas e só dali a um bocado é que uma senhora as abriu”, conta outra utente. A situação é assim nos dois centros de saúde da cidade.
Tentámos já obter uma reacção de Vítor Alves, o director do Agrupamento de Centros de Saúde do Nordeste, mas que até ao momento não respondeu aos nossos contactos.
Vamos continuar a tentar obter uma reacção a esta situação.Recorde-se que alguns funcionários de empresas sub-contratadas pelos ACES estão sem receber há três meses.
Uma situação que ainda se mantém.
Fonte Brigantia
Sem comentários:
Enviar um comentário