Cacifos impediram simulacro quase perfeito entre Bombeiros e Agrupamento Paulo Quintela.
Um dispositivo de 15 bombeiros e seis viaturas realizou um simulacro de evacuação no Agrupamento Paulo Quintela. O cenário era o de um incêndio num laboratório de físico-química, de onde foram retiradas duas vítimas.
“Quisemos testar os meios de evacuação e para isso simulámos um incêndio num laboratório. As coisas correram muito bem, desde o som de alarme até à chegada dos bombeiros decorreram dois minutos”, revelou o subdirector do Agrupamento, Carlos Silva.
De acordo com o porta-voz da escola, os procedimentos de segurança estão interiorizados por parte dos alunos. No entanto, existem alguns pontos a corrigir. “Detectámos uma obstrução num corredor, onde temos os cacifos dos alunos. Como tivemos duas vítimas desse incêndio, que tiveram de ser evacuados pelos bombeiros, houve ali alguma dificuldade em passar com as vítimas”, informou o membro da direcção do Agrupamento. Um pormenor que, nas palavras do, também, responsável pela segurança, “não fez com que a operação tivesse corrido mal”.
“Detectámos esse ponto fraco e vamos proceder, pelo menos, à remoção da última fila de cacifos. No sentido de podermos dar maior amplitude de movimentos aos bombeiros caso haja uma situação verídica e real”, afirmou Carlos Silva.
Em termos de tempo, o exercício pode-se considerar como tendo sido um sucesso. Isto porque os bombeiros demoraram cerca de dois minutos e a evacuação do edifício foi feita noutros dois. O que contabilizou, em média, uma intervenção conseguida em cinco minutos. Houve, apenas, um ligeiro contra-tempo com a boca-de-incêndio, na recta final do exercício.
O Segundo Comandante dos Bombeiros, Carlos Martins, também foi da opinião que se registaram apenas “pequenas falhas”, mas que, “no geral, correu bem”. “Estes simulacros fazem-se para detectar se há algumas falhas e corrigi-las para o futuro. Uma das principais foi mesmo a questão do corredor. Basta mudar os cacifos, não precisam de estar ali”, considerou o Homem da Paz.
Em 2010/11, este foi o segundo simulacro no Agrupamento Paulo Quintela. E, ao contrário do primeiro, em Novembro, deste, somente tinha prévio conhecimento a direcção e o comando dos bombeiros.
Nestes casos de emergência, existem alguns procedimentos básicos, já treinados, a adoptar. Para além do Manual Interno afixado em cada sala e em todos os halls, os alunos sabem que três toques prolongados da campainha representam uma situação de emergência. A partir daí, devem abandonar de imediato o local onde se encontram e dirigirem-se para o campo de futebol. Um espaço aberto que representa o ponto de reunião.
Por ano, todas as escolas devem realizar, no mínimo, dois simulacros.
Fonte: Jornal do Nordeste
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