quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Polémica nas eleições dos Bombeiros de Torre Dona Chama

O antigo presidente da direcção dos bombeiros de Torre D. Chama, Brás Pinto, vai entrar com um pedido de impugnação das eleições para os órgãos sociais daquela associação, que aconteceram no passado sábado e que culminaram na reeleição de Paulo Pinto.
Brás Pinto apresentou uma lista para o acto eleitoral, mas o presidente da Assembleia-Geral considerou que não cumpria os requisitos legais nem estava de acordo com os estatutos internos.
No entanto, Brás Pinto contesta essa deliberação e vai pedir a impugnação do acto eleitoral. Brás Pinto entregou, no dia 19 deste mês, uma lista candidata às eleições para os órgãos sociais da associação dos bombeiros de Torre D. Chama, que decorreram no dia 27. No entanto, três dias depois de ter terminado o prazo de entrega de listas, o presidente da Assembleia-Geral emitiu um comunicado público onde explicava que a lista liderada por Brás Pinto não cumpria três requisitos exigidos para poder participar no acto eleitoral. Não se encontrava assinada pelos elementos que a integravam, não estava de acordo com o despacho do secretário de estado da Protecção Civil, uma vez que incluía um elemento que está inscrito nos quadros do pessoal do corpo activo da associação e ainda porque a lista apresentada para a direcção integrava apenas cinco elementos quando o presidente da Assembleia-Geral alega que o número mínimo é de sete elementos. Brás Pinto respondeu de imediato refutando todos os pontos apresentados. “Quanto às assinaturas, não contam nos estatutos e regulamento interno da associação”, justifica. Já relativamente ao elemento inscrito nos quadros do pessoal do corpo activo, diz que “só não pode fazer parte no lugar de presidente”. Quanto ao número de elementos, diz haver “uma errata onde consta que são 5 elementos, conforme os estatutos”, atesta Brás Pinto. Mesmo perante estas explicações, o acto eleitoral decorreu apenas com uma lista, liderada pelo actual presidente da direcção, para surpresa de Brás Pinto. “No dia 27 apresento-me para o acto eleitoral, mas disseram-me que não podia”, conta. Brás Pinto alega ainda que a sua pergunta quanto à recepção de uma comunicação ficou sem resposta. Perante esta atitude, Brás Pinto vai até às últimas consequências e no dia 5 de Janeiro vai entregar no tribunal de Mirandela um pedido de impugnação do acto eleitoral Brás Pinto também lamenta a pressa para inaugurar o novo quartel dos bombeiros, considerando que deveria apenas acontecer em Março no dia de aniversário da corporação. “Não era mais bonito inaugurar-se um quartel no dia de aniversário dos bombeiros, em vez de o fazer à pressa?” questiona. Para Brás Pinto, a explicação é simples. “Eles estavam mesmo com medo de perder as eleições e por isso não aceitaram a minha lista”, acrescenta. Brás Pinto, antigo presidente da direcção dos bombeiros de Torre D. Chama promete não dar tréguas até conseguir provar que tinha toda a legitimidade para ter participado no acto eleitoral do passado sábado. Apesar de várias tentativas, foi impossível o contacto com Marcelino Batista, o presidente da Assembleia-Geral dos bombeiros da associação dos bombeiros daquela vila do concelho de Mirandela.
Escrito por CIR

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