quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Mais meios para fazer frente à neve

A neve voltou pela segunda vez esta semana. Apesar de não se registarem grandes transtornos, a protecção civil reforçou os meios para fazer face à neve e ao gelo. As aulas decorrem com normalidade.
Pela segunda vez esta semana os pontos mais altos da região voltaram a acordar pintados de branco.
Na cidade de Bragança os flocos têm chegado à mistura com alguma chuva.
Apesar de não se registarem grandes transtornos, o Centro de Operações de Socorro de Bragança deixa alguns conselhos.
O segundo comandante Guilherme Mamede prevê “uma significativa queda de neve pela manhã acima dos 800 metros, mas a partir da tarde a cota passa para os 400 metros”. Os conselhos deixados são de “precaução no trânsito, seguindo as indicações das autoridades que estão nas estradas, e ter em atenção as previsões meteorológicas e indicações da Protecção Civil”.
Guilherme Mamede garante também que os meios no terreno foram reforçados. “Os meios foram reforçados e estão em alerta para qualquer situação que surja”, afirma. O segundo comandante acrescenta que “há meios mobilizados para acudir a qualquer situação já que no IP4 os limpa-neves estão a actuar e a percorrer todo o troço, nas estradas nacionais temos os limpa-neves das Estradas de Portugal, os bombeiros e autoridades também estão no terreno”.
A câmara de Bragança também reforçou os equipamentos para espalhar sal.
Ontem chegaram à autarquia mais dois dispositivos para adaptar a viaturas todo o terreno que custaram cinco mil euros. “Ontem recebemos dois espalhadores de sal que dá para acoplar em viaturas 4x4 e que permite aceder a locais com maior rapidez”, adianta Rui Caseiro, o vice-presidente da câmara.
O responsável acrescenta que hoje a protecção civil municipal decidiu manter a actividade lectiva porque a circulação rodoviária faz-se com normalidade. “Hoje de manhã as condições de circulação eram de quase normalidade dentro da cidade e, por isso, não houve motivos para suspender as aulas, apesar alguns alunos da área rural não terem ido para as escolas porque os transportes urbanos não fizeram as linhas na sua plenitude”, diz Rui Caseio. Ainda assim refere “que são poucos alunos e poucas aldeias que ficaram nessa situação”.
No distrito de Bragança não houve necessidade de proceder ao corte de estradas para limpar as vias e prevê-se que as condições climatéricas melhorem a partir de amanhã.
Ao Inicio do dia o transporte de doentes não-urgentes, de aldeias que se localizam a alta altitude, ficou condicionado devido á neve nas estradas e dificuldade de veiculos 4x2 chegarem a esses locais. Ainda assim, durante esta tarde procedeu-se á limpeza de estradas de acesso a aldeia localizadas em zona de montanha.
Escrito por Brigantia/cbbraganca.blogspot

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