O novo Centro de Resposta a Emergências da União Europeia já está a monitorizar os riscos de incêndios florestais na Europa e em contacto regular com os países com maiores probabilidades de precisarem de apoio, como Portugal.
Maioria dos pedidos é para meios aéreos
De acordo com uma nota divulgada, esta segunda-feira, pela Comissão Europeia, ao longo do verão, o Centro de Resposta a Emergências (ERC, sigla em inglês) organiza vídeoconferências semanais com os países com maiores riscos de incêndios florestais e cujas capacidades nacionais podem vir a revelar-se insuficientes, especificando que os países mais "propensos" a fogos são Espanha, Croácia, Portugal, Grécia, Itália e França.
O presidente da Comissão, Durão Barroso, inaugurou em maio passado, em Bruxelas, o novo centro, que tem como função coordenar o envio de ajuda humanitária e a atuação da proteção civil da União Europeia.
O ERC substitui e amplia assim o Centro de Informação e Monitorização (MIC) como centro operativo e de coordenação dos recursos dos distintos Estados, denominado Mecanismo de Proteção Civil Europeu, que, nos últimos três verões, foi ativado 18 vezes para responder a incêndios florestais dentro e fora da UE.
Segundo dados do executivo comunitário, durante a época de incêndios florestais de 2012, registaram-se nove pedidos de assistência, tendo Portugal e seis outros países pedido designadamente meios aéreos.
A época mais crítica em incêndios florestais em Portugal começou a 1 de julho, tendo o dispositivo este ano como novidades dez grupos de reforço de ataque ampliado (GRUATA) e a participação de reclusos em ações de prevenção e vigilância.
fonte:JN
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