Foram reforçados os meios naquele que é o maior incêndio do ano na região Norte do País. As chamas tiveram início ontem à tarde no concelho de Alfândega da Fé e alastraram aos concelhos de Torre de Moncorvo, Freixo de Espada à Cinta e Mogadouro, onde lavram duas frentes de fogo.
Durante a noite a situação complicou-se, o incêndio chegou a ter seis frentes e deixou um rasto de destruição. O vereador da Câmara Municipal de Mogadouro responsável pela Protecção Civil, João Henriques, diz que hoje a situação está mais calma, mas admite que a situação ainda é preocupante, tendo em conta as altas temperaturas.“A situação está mais calma do que aquela que foi verificada durante a tarde e noite de ontem. No entanto, ainda é preocupante. É uma área muito grande já ardida e ainda a arder e agora com o calor ajuda a reacendimentos”, constata João Henriques.
As chamas já destruíram armazéns agrícolas e mataram animais.“Continuamos com grandes prejuízos a nível material. Felizmente não temos a lamentar prejuízos humanos, o que já é muito bom, mas os outros prejuízos são de uma monta muito elevada. Arderam armazéns agrícolas e morreram animais e perderam-se grandes culturas, tanto de oliveira como amendoeiras, que ficaram totalmente destruídas”, afirma o autarca. As chamas estão a ser combatidas por mais de 600 operacionais, apoiados por 174 viaturas, quatro helicópteros e quatro aviões bombardeiros.
Foram mobilizados diversos meios de todo o país, nomeadamente de Aveiro, Coimbra, Porto, Santarém e Viseu.
Escrito por Brigantia
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