Afinal, o helicóptero do INEM estacionado em Macedo de Cavaleiros vai continuar a operar durante a noite.A garantia foi deixada à Brigantia por fonte ligada ao Ministério da Saúde. O helicóptero vai funcionar mesmo durante a noite.Fonte ligada ao processo explicou, no entanto, que, apesar de a disponibilidade do helicóptero e das equipas médicas se manter, vai haver uma reorganização na escala dos pilotos, que passam a estar à chamada.Falta ainda agilizar a forma como isso será feito, mas o objectivo é haver poupanças com o valor pago aos dois pilotos. Actualmente, a presença do helicóptero do INEM em Macedo de Cavaleiros em regime de permanência, 24 sobre 24 horas, custa cerca de 1,8 milhões de euros por ano.O contrato entre o Ministério da Saúde e a empresa fornecedora do serviço, a Helisul, prevê um pagamento fixo pela disponibilidade dos meios e um outro que depende da actividade, por horas de voo.A empresa disponibiliza os meios e uma escala assegurada por dois pilotos e técnicos de assistência.
Segundo dados do INEM, os helicópteros estacionados em Macedo de Cavaleiros e Santa Comba Dão são os que mais voam, enquanto os de Lisboa e do Porto têm menos saídas.
No primeiro meio ano de actividade, o helicóptero de Macedo já tinha 106 saídas.Este helicóptero cobre os distritos de Bragança e Vila Real mas também parte dos distritos da Guarda e Viseu.
Foi prometido em 2007 pelo então ministro da Saúde, Correia de Campos, como contrapartida para o fecho de serviços de atendimento permanente nos centros de saúde e urgências hospitalares.
Escrito por Brigantia (CIR)
2 comentários:
Felizmente imperou o bom senso e a justeza sobre a mordomia dos habitantes do litoral do pais, que tem tudo e mais alguma coisa, mas nunca estão contentes, falo dos do Porto, que só nos roubam a nós Transmontanos.
A sorte é que isto é decidido em Lisboa, porque se fosse no Porto estávamos desgraçados, tiravam-nos logo o heli, é que no de Baltar que estálá ás mocas face á proximidade do Porto eles não mexiam de certeza.
É de elementar justiça que Trás-os-Montes fique dotado de um heli do INEM, em primeiro lugar devido às distâncias ao litoral.
Se tivesse que ser retirado um heli acima do douro em período nocturno a lógica seria a de retirar o heli estacionado Baltar, visto que Baltar fica nas imediações da área metropolitana do Porto.
Os hospitais centrais do Porto, São João e Santo António estão a meia hora de Baltar, e a uma hora dos locais mais longínquos do distrito do Porto, Amarante é o concelho mais excêntrico do distrito do Porto.
No Minho, os distritos de Braga e Viana do Castelo são servidos pelo hospital de São Marcos em Braga que já tem todas as valências necessárias, muito mais que Vila Real ou Bragança, estando o hospital de Braga muitíssimo bem apetrechado, e não é muito frequente fazer transferências para o Porto.
Para além do mais, de qualquer concelho do distrito de Braga ao hospital de São marcos em Braga não são mais que 45 minutos, visto que quase todos são servidos por uma malha de auto-estrada bastante densa, talvez a única excepção seja Terras de Bouro no Geres, que mesmo assim não estará a mais de uma hora de Braga pela nacional 103.
De Viana do Castelo idem aspas, todos os concelhos estão a menos de 1 hora de Braga por auto-estrada, excepção feita apenas para apenas para parte norte do concelho dos Arcos de Valdevez, a uma hora de Braga, e para os concelhos de Monção e Melgaço no alto Minho que estão a mais de uma hora de Braga, cerca de 1 hora e meia para Melgaço.
De Bragança ao Porto, são no mínimo 2 horas e meia, a fugir para as 3 horas, nada que se possa comparar.
Em suma o heli tem que estar em Trás-os-Montes para transportar pessoas para os hospitais do litoral(Porto), porque infelizmente não temos aqui as valências necessárias nomeadamente a nível de cardiologia e traumatismos crânio-encefálicos.
Digo mais, se não querem 2 helis acima do douro, deixem só um, sedeado em Vila Real que fazendo uso da sua posição de charneira poderia servir não só Trás-os-montes por inteiro, mas também o Minho em caso de necessidade, bem como parte da Beira Alta, distritos de Viseu e Guarda,o que actualemnte já acontece.
O distrito do Porto não precisa de um heli do INEM para nada dada a pequenez do distrito e a proximidade dos hospitais centrais devido à concentradíssima malha de auto-estradas de que dispõem, onde é imperativa a sua presença é em Trás-os-Montes.
Infelizmente nós Transmontanos, somos sempre prejudicados pelos interesses instalados no Porto, estes senhores que passam a vida a falara de centralismo de Lisboa, na volta são eles os maiores centralistas, e o colonialismo maligno que tem vindo do Porto para Trás-os-Montes desde 2002, data da criação por parte da estatística da União Europeia das perigosíssimas e malfadadas regiões estatísticas, as NUT II, que dividiram o pais em 5 regiões estatísticas, norte, centro, Lisboa, Alentejo e Algarve, este colonialismo maligno tem que ser parado de uma vez por todas, só estamos a ser prejudicados pelo Porto.
Nós somos apenas Transmontanos e Portugueses, e queremos a nossa região de Trás-os-Montes separada do Porto, e o mesmo se aplica ao Minho, tal como os alentejanos e os algarvios tem as suas regiões á parte de Lisboa.
Se o pais fosse apenas dividido em 3 regiões, norte, centro e sul, ai compendia-se, mas se no sul geográfico do pais houve lugar para a região do Algarve e do Alentejo, no norte geográfico do pais também tem que haver lugar para a região de Trás-os-Montes, há que ser coerente, são todas identidades históricas com 600 anos cridas no sec XV, se há lugar para umas tem que haver lugar para outras.
A questão heli, insere-se na questão dos veículos do QREN que os senhores da CCDR-N nos roubaram, as corporações de bombeiros de Trás-os-Montes foram prejudicadíssimas em favor das do distrito do Porto tal como vocês deram conta e bem.
http://cbbraganca.blogspot.com/2011/08/qren.html
http://cbbraganca.blogspot.com/2011/08/federacao-de-bombeiros-contesta.html
Por estas e por outras, é que se o pais for regionalizado terá que o ser no mapa das 8 regiões, e nós Trasmontanos temos que ter os nossos órgãos decisórios próprios, caso contrário seremos colonizados pelos Portistas.
A CCDR-N, não passa disso mesmo, de uma entidade colonialista, que a nós Transmontanos nada nos diz, e só nos prejudica.
Saudações Transmontanas.
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