O Distrito de Bragança pode vir q perder os dois centros dos GIPS (Grupo de Intervenção Protecção e socorro) sediados em Bragança mas com centros na serra de Bornes, em Alfândega da Fé, e na serra da Nogueira, em Bragança, durante o Verão. Apesar de ainda não haver uma decisão oficial, tudo indica que o Governo prepara a extinção das companhias de Bragança e de Faro, numa reorganização que estará a ser preparada.
Aliás, os rumores já chegaram à autarca de Alfândega da Fé que confessa estar muito preocupada com essa possibilidade. Berta Nunes considera mesmo que, a verificar-se essa extinção, será mais uma machadada na segurança e até na economia da região.
Pode vir a sair do distrito de Bragança uma força de intervenção que durante todos os dias do ano tem equipas prontas a intervir na área da Segurança e do Socorro. O GIPS foi criado pelo conselho de Ministros, em 2005, com um total de sete companhias em todo o País e surgiu para responder à necessidade da existência de um corpo profissional para actuar em situações de emergência de protecção e socorro, designadamente em ocorrências de incêndios florestais ou de matérias perigosas, catástrofes ou acidentes graves.
A sétima companhia de Bragança tem dois centros, em Bornes e na serra da Nogueira e correm rumores de que podem vir a ser extintos. A presidente do município de Alfândega da Fé está muito preocupada porque entende que o GIPS seria uma perda significativa para a região, dado que Berta Nunes considera que este grupo tem efectuado um trabalho de prevenção em termos de protecção civil singular no distrito, e tem especial relevo na redução clara do número de ignições que têm flagelado o distrito. Para além de que a autarquia já fez um investimento importante para instalar os elementos numa antiga escola primária.
“Estamos contra porque trata-se de encerrar mais um serviço importante. Aqui no concelho temos 20 homens e já investimos em instalações condignas. E tem havido bons resultados”, sublinha.
Berta Nunes ressalva ainda que, em termos económicos, não menos importante, o GIPS garante no distrito a presença de pelo menos cerca de 5 dezenas de militares que consomem e começam a instalar-se na zona, trazendo para o distrito outras pessoas contribuindo de forma positiva para a economia local. A autarca diz que não faz sentido, uma região com uma área florestal tão vasta venha a perder um serviço tão importante.
“Essa reformulação pode fazer sentido, o que não faz sentido é a retirada do serviço do distrito, mantendo-o no litoral. Ainda por cima somos um distrito com área grande com muita floresta.
Berta Nunes promete ficar atenta a este processo para não ser apanhada desprevenida e até já solicitou ao deputado Mota Andrade para questionar o Governo sobre esta questão, estando a aguardar uma resposta.
Apesar de ser apenas um rumor, a autarca de Alfândega da Fé está muito preocupada com a possibilidade de ser extinta a sétima companhia do GIPS, instalada em Bornes e na serra da Nogueira.
Uma hipótese que, para já, nem o novo comandante do GIPS de Bragança nem sequer o Ministério da Administração Interna se mostraram disponíveis para confirmar ou desmentir.
Escrito por CIR
1 comentário:
eles deviam continuar as feb deveriam acabar estao a dividir os bombeiros bons e praticos dos ze bombeiros dos quarteis digam se nao e verdade
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