Voluntários alemães estarão prontos a intervir em 24 horas no combate aos incêndios florestais em Vila Real, mediante um protocolo assinado entre o município e a Organização Não Governamental (ONG) alemã @fire, sedeada em Osnabrück.
O presidente da Câmara de Vila Real, Manuel Martins, disse que o número elevado de incêndios e a redução de 11% sofrida este ano no dispositivo de combate a fogos veio «expor a carência de meios».
Neste contexto, a autarquia assinou um protocolo de cooperação institucional com a organização alemã @fire - Resposta Internacional a Desastres Naturais.
Caso seja necessário, um mínimo de 11 voluntários estarão prontos a actuar em Vila Real em 24 horas. À Câmara de Vila Real caberá pagar a sua alimentação e transporte local.
Se for ainda solicitado, a autarquia intermediará a vinda desta equipa para qualquer ponto do país.
O chefe de equipa da @fire, Detlef Maushake, explicou que esta organização é especializada no combate a incêndios florestais, recorrendo a ferramentas manuais ou à técnica do contra fogo.
Adiantou que, como são voluntários, os seus elementos tiram férias para actuar.
Álvaro Ribeiro, responsável pela protecção civil municipal, referiu que a @fire será accionada em «situações limites» e quando se sentir «necessidade de reforçar os meios locais».
Nomeadamente situações como a que ocorreu em 2005, quando pela primeira vez a organização accionou voluntários para o distrito transmontano devido ao elevado número de incêndios que fustigaram este território nesse verão.
Nesse mesmo ano, Osnabrück e Vila Real assinaram um acordo de geminação.
Em 2006, 33 elementos de quatro corporações de bombeiros de Osnabrück e dez elementos da ONG @fire regressaram a Vila Real, em auxílio das corporações de bombeiros de Vila Real, ajudando mais uma vez no combate aos incêndios que deflagravam no distrito.
Ainda nesse ano, as corporações alemãs e portuguesas treinaram em conjunto na cidade transmontana, trocando tácticas e técnicas e partilhando experiências.
A ONG alemã funciona com um corpo de voluntários e mantém-se no ativo através de doações de instituições ou particulares, tendo já ajudado em catástrofes naturais que ocorreram na Tailândia, Paquistão e Haiti.
Fonte: SOL
1 comentário:
So uma pergunta para os srs inteligentes!!! Quem é que paga os custos logisticos inerentes à viagem e estadia dos voluntarios? Não seria preferível reforçar os meios Portugueses no terreno, evitando assim custos desnecessarios com viagens e afins e permitindo melhorar as condições de crise que alguns bombeiros são remetidos?
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