Duzentos mil euros foram ontem atribuídos pela câmara de Bragança a 18 associações e instituições particulares de solidariedade social do concelho. Este ano o valor das contribuições foi reduzido em cerca de 25% fruto dos cortes nas transferências do Orçamento de Estado para o municípios e da redução das receitas.
Ainda assim, o presidente da câmara, Jorge Nunes, salienta a importância destes apoios.
“É uma ajuda do município para o município associativo e contribuir para a regularidade das suas actividades, fazendo-o numa situação de contenção. Mas há menos recursos disponíveis e as limitações de despesas são as que todos temos de adoptar. Neste conjunto de protocolos reduzimos o apoio em relação ao ano anterior, à excepção dos bombeiros de Bragança e de Izeda.”
Só os bombeiros de Bragança recebem 105 mil euros que basicamente servem para assegurar o serviço de protecção civil do concelho durante todo o ano, como explica o presidente da Associação Humanitária, Rui Correia.
“No fundo, o que a câmara nos dá serve para pagar aos operadores de central, um grupo EIP [Equipa de Intervenção Permanente] e um chamado GIPE [Grupo de Intervenção Permanente], e depois todo o apoio que prestamos ao aeródromo e intervenções locais.”
Já o Coral Brigantino foi uma das associações que viu o apoio ser reduzido.
A presidente da direcção, Cândida Martins, admite que as actividades culturais do grupo terão de ser repensadas.
“Não quero pensar na limitação da nossa actividade cultural. Mas vamos ter de repensar a nossa actividade e pensar em tempos passados que não tínhamos este apoio.”
A câmara de Bragança está ainda a cortar despesas em vários sectores como é o caso de pequenas obras, horas extraordinárias, deslocações, formação, combustível e energia.
Escrito por Brigantia
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