Luís Fontes, bombeiro na corporação de Brasfemes, em Coimbra, combatia uma frente de fogo com outros colegas quando um pinheiro lhe caiu em cima. Segundo Acácio Monteiro, comandante da corporação, o jovem inspirava alguns cuidados. Teve de ser transportado de helicóptero, para Coimbra. Dois outros bombeiros de Côja registaram também ferimentos ligeiros. Um, sofreu uma queda, outro uma indisposição devido à inalação de fumo.
As chamas, em Arganil, deflagraram cerca das 12h30 e ameaçaram várias aldeias. Duas foram evacuadas. “O fogo chegou aqui em poucos minutos. Ficámos com a aldeia cercada. As casas não tinham água”. Nuno Pinto, habitante de Vale de Peitalva, relatou assim os momentos de pânico vividos.
O incêndio que a meio da tarde tinha vários quilómetros de frente ameaçou casas, matou animais e queimou vários hectares de mato e floresta.
O plano de emergência municipal de Arganil foi accionado, contou Ricardo Alves, presidente da câmara. Mais de 300 bombeiros apoiados por meios aéreos combateram as chamas. As populações ajudaram as autoridades a proteger os bens. Quatro aldeias ficaram sem água, sem luz e sem telefones.
FONTE: CM
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