sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Plano distrital para Gripe A disponibiliza 140 bombeiros

A Linha de Saúde 24 não está a fazer um encaminhamento correcto dos doentes suspeitos de Gripe A em Bragança.
O serviço está a enviar utentes para a Unidade da Sé do Centro de saúde de Bragança, quando o local correcto seria a nova Unidade de Santa Maria, onde existe a consulta aberta e uma sala de isolamento própria para esses casos.
“A informação que estava a ser dada era para se dirigir à Unidade da Sé onde estava previsto abrir um Serviço de Atendimento à Gripe que ainda não foi aberto, nem a nível nacional” explica Milda Fernandes, enfermeira do Centro de saúde de Bragança, acrescentando que “um utente que tenha sintomas de gripe, que entre em contacto com a Linha de Saúde, se lhe for dada indicação para se dirigir a uma unidade de saúde terá de ser o Centro de Saúde de Santa Maria ou o Centro Hospitalar do Nordeste, porque na Unidade da Sé não há nenhum serviço disponível só para o atendimento da gripe”.
Milda Fernandes acrescenta que caso não haja contacto com a Linha de Saúde 24, os utentes que tenham sintomas de Gripe A devem dirigir-se à unidade onde está sedeado o médico de família.
Quem não o tiver, o atendimento é feito na consulta aberta da Unidade de Santa Maria.
“Isto para o caso de estudantes, por exemplo, que não têm cá medico de família” salienta. “Os outros devem dirigir-se onde tiver o médico de família, que se não estiver disponível é que se encaminha para outra unidade de saúde”.
Declarações feitas ontem à margem de uma sessão de esclarecimento promovida pela delegação de Bragança da Cruz Vermelha Portuguesa onde foi apresentado o PODIGA - Plano Operacional Distrital de Emergência da Gripe A.
Quando o plano for activado, estarão disponíveis 74 bombeiros em permanência e 66 elementos nos grupos de emergência sanitária.
O Comandante Distrital da Protecção Civil garante que está tudo a postos.
“Nós estamos prontos a efectuar a prestação de socorro o melhor possível de modo a minimizar os efeitos da Gripe A” afirma.
Melo Gomes acrescenta que se houver baixas nos próprios elementos da protecção civil, terá de haver ajuda ao nível nacional. “Quando se verificarem baixas dentro da estrutura operacional elas serão substituídas de acordo com a reserva que tenhamos” refere, salientando que “ainda vai havendo homens suficientes”. “Os recursos não são inesgotáveis, quando não conseguirmos dar resposta é porque extrapolou o nível distrital, temos de ter o nível nacional a apoiar-nos” afirma, convicto de que “a nossa previsão é que não vamos chegar a uma ruptura”.
O PODIGA conta ainda com forças de reserva da Cruz Vermelha em Bragança e Mogadouro, através da disponibilização de socorristas e ambulâncias.
Escrito por Brigantia

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