sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Bombeiros querem desfibrilhadores

Os bombeiros deviam ter desfibrilhadores e formação para actuar em caso de paragem cardíaca.
Quem o defende é o comandante dos Bombeiros Voluntários de Bragança, José Fernandes, que lembra que os soldados da paz são os primeiros a chegar ao local.“Não digo que devia haver um desfibrilhador em cada ambulância, mas em certos locais acho que era importante haver um aparelho. Além disso, é preciso formar pessoas para operar com ele”, defende o responsável.José Fernandes diz não ter dados para afirmar se, com este aparelho, os bombeiros poderiam salvar mais vidas, mas realça que, na maioria das vezes, são os primeiros a chegar ao local e às vítimas.“Como temos bombeiros formados em Tripulantes de Ambulâncias de Socorro (TAS), que é um curso avançado dado pelo INEM, também era uma mais-valia se tivéssemos homens formados para desfibrilhação e se nos fornecessem os aparelhos”, salienta José Fernandes.

Recorde-se que nem as ambulâncias de emergência pré-hospitalar do INEM, operadas por bombeiros, têm um desfibrilhador. “Se nos fornecessem os aparelhos iriam ser entregues em boas mãos. Os soldados da paz são pessoas capazes, dedicadas e disponíveis 24 horas por dia e 365 dias”, acrescenta o comandante.No entanto, a pretensão de José Fernandes não se enquadra na legislação publicada no passado mês de Agosto, para regular o uso de desfibrilhadores automáticos externos (DAE) por não médicos em ambiente extra-hospitalar.

O documento prevê o licenciamento, pelo INEM, de aparelhos em locais públicos de elevada frequência, bem como em ambulâncias, considerando que a desfibrilhação eléctrica “é o único tratamento eficaz na paragem cardíaca, devida a fibrilhação ventricular”.Legislação prevê que o INEM licencie e fiscalize a instalação de desfibrilhadores automáticos.

No entanto, o INEM fica, apenas, incumbido de licenciar e fiscalizar o exercício com os DAE, bem como definir os conteúdos do curso de formação específico de que depende a certificação dos operacionais cós aparelhos.A legislação determina, ainda, que o acto de desfibrilhação só pode ser realizado por não médicos por delegação de um clínico e sob a sua supervisão, visto que apesar de se tratar de um aparelho simples, a sua utilização envolve diversos riscos e implica que o reanimador tenha a formação em Suporte Básico de Vida.

No que toca às ambulâncias do INEM, operadas por outras entidades, o documento prevê a realização de protocolos para a instalação e utilização de equipamentos de DAE.


6 comentários:

Reinaldo Baptista disse...

O porquê é que o vosso comandante não se farda com a farda de Bombeiro?
Será que tem vergonha de usar a farda de bombeiros?
Em relação ao DAE, em primeiro lugar deveria ser importante em cada ambulância de socorro existir um TAS, sendo esse nunca sendo o condutor, coisa que não existe na vossa corporação. Ou existe?

Reinaldo Baptista disse...

O porquê é que o vosso comandante não se farda com a farda de Bombeiro?
Será que tem vergonha de usar a farda de bombeiros?
Em relação ao DAE, em primeiro lugar deveria ser importante em cada ambulância de socorro existir um TAS, sendo esse nunca sendo o condutor, coisa que não existe na vossa corporação. Ou existe?

Unknown disse...

Caro leitor Fenix, a questão que voçe colocou, já é repetida de outros blogues, e tantas,quantas a vezes que a publicou, foi-lhe respondido.
Portanto, se continua com duvidas e se achar no direito, dirija-se á ANPC ou ao MAI, e questione os mesmos sobre a legislação vigente.

Agora um aparte, mais pessoal, penso que isto já não são duvidas. Esta pretinência evidência talvez um pouquinho gozo e falta de respeito por que tentou esclarecer. Temos estradas bem alcatroadas, e portanto aqui não se levanta poeira.

Quanto aos TAS, posso-lhe dizer, que possuimos cerca de 12 efectivos, logo conseguimos ter as Ambulâncias de INEM com TAS, sem ser o motorista, coisa que talvez não passe na sua corporação ou arredores. Caso tenha dúvidas, convido-o desde já a visitar o nosso operacional quartel, e os nossos profissionais, sendo que a A.H.B.V.B. possui mais de 30 funcionários, número que não sei se a sua corporação possui capacidade para ter...

Anónimo disse...

ó fénix tu deves ser meio burro nao!
se o senhor é major do exercito nao vai deixar esta farda e fardar se de bombeiro!! nao axax fas te assim tanta inpreção! fodasse nao é ixo ke impéde de ser um bom comandante e tenho a sertesa ke é um bom comandante!!!
TOMARAM MTOS DE PORTUGAL SEREM CMO ELE SE TODOS FOSSEM ASSIM ISTO TAVA DE MANEIRA DIFRENTE!! OHH

Reinaldo Baptista disse...

Sim é uma questão que já foi colocada no meu blogue e em outros, mas gostava de saber a opinião dos Bombeiros, pelo menos sei que consentem, somente espero que não consintam que outros bombeiros com outras classe profissionais usem as suas próprias fardas quando estão de serviço nos bombeiros, porque se é major pode usar a farda militar, outro por ser X ou Y pode também usar, vivemos num país democrático. Mas no regulamento de fardamento dos bombeiros em DR, esclarece que esse tipo de atitudes não pode existir nos bombeiros, mas pode existir em Bragança.

Em relação aos TAS, fico contente por conseguirem assegurar a ambulância INEM com TAS em permanência, coisa raramente vista no norte, mas posso adiantar que o meu corpo de bombeiro é um CB 4 e tem 24 profissionais, e as nossas ABSC saem sempre com TAS e um TAT, nunca sendo o TAS o condutor.

Fico grato pelo convite, quando poder irei vos visitar.

Anónimo disse...

oh fénix gostava de saber kual a tua corporaçao pk duvido mto ke seja 24 os afetivos!!! oh tem juiso pahhh!!!