sábado, 25 de julho de 2009

Taxistas reclamam menos concorrência desleal e mais segurança


Os 13 mil taxistas portugueses pedem um combate mais eficaz à concorrência desleal, «nomeadamente dos bombeiros», e exigem apoios para reforçar a sua segurança, incluindo na instalação de separadores exclusivos para os motoristas.
A reivindicação vai ser feita sábado em Gaia, pelo presidente da Associação Nacional dos Transportadores em Automóveis Ligeiros (ANTRAL), Florêncio de Almeida, perante o ministro da Administração Interna, Rui Pereira, na sessão solene integrada nas comemorações do IX Dia do Táxi.

Antecipando hoje à Lusa o sentido da sua intervenção, Florêncio de Almeida recusou o aumento da bandeirada como solução para os problemas de sobrevivência dos taxistas.

«O que pretendemos é que seja reposta a legalidade, acabando com os transportes clandestinos que fazem neste país», frisou o dirigente associativo.

Florêncio de Almeida pediu legislação mais rigorosa e fiscalização mais intensa «para controlar os transportes clandestinos, inclusivamente o transporte efectuado pelos bombeiros, sem que tenham carros adaptados para o efeito».

Essas situações, disse, «têm de ser alteradas para bem de todos, porque nós pagamos impostos e os bombeiros não e roubam-nos um trabalho que nos pertence».

O presidente da ANTRAL observou que os taxistas, que transportam 60 a 70 milhões de pessoas por ano, «não podem continuar a sofrer com esta rebaldaria que se tem vivido nos últimos anos no nosso país» ao nível do transporte de passageiros.

Referindo-se às questões de segurança, Florêncio de Almeida defendeu que o governo deve subsidiar todas as formas de garantir a integridade física dos motoristas, incluindo a instalação de novos tipos de vidros separadores, que apenas isolam o condutor, «não criando restrições na lotação do táxi».

«Compete ao governo zelar pela segurança de todos os portugueses e dos motoristas de táxi em particular porque, como se sabe, exercemos uma actividade em que estamos muito expostos ao pequeno crime», salientou.

Os taxistas portugueses dispõem já do sistema de alerta ‘Táxi Seguro’, que permite aos motoristas avisarem a polícia para situações de risco em que se vejam envolvidos, mas Florêncio de Almeida desvalorizou a sua eficácia.

«Vale o que vale, complementa outros sistemas de segurança», disse.

As comemorações do IX Dia do Táxi decorrem este fim-de-semana em Vila Nova de Gaia.

O programa de sábado incluiu um debate dos problemas do sector, uma sessão solene com o ministro Rui Pereira e um jantar com 210 delegados da ANTRAL.

A iniciativa fecha domingo com um almoço para 3.500 a 4 mil pessoas.


Só me resta dizer: "Irra, que é tudo contra os Bombeiros"!!!
Mas afinal que querem estes senhores taxistas?

«inclusivamente o transporte efectuado pelos bombeiros, sem que tenham carros adaptados para o efeito».
Será que querem fazer transportes de doentes politraumatizados nos táxis??

«têm de ser alteradas para bem de todos, porque nós pagamos impostos e os bombeiros não e roubam-nos um trabalho que nos pertence».
Os bombeiros não pagam impostos??? essa era boa, as Associações não pagam tanto, mas os bombeiros sim, pagam impostos como os taxistas. Roubar serviço? Devem-se referir aos serviços de Diálise, que por exemplo: numa cidade com cerca de 30 hemodialisados, 20 são transportados de táxi, e 5 pelos bombeiros, mas esses 5 ou são acamados ou andam de cadeiras de rodas, mas estes 5 os senhores taxistas não querem transportar, porque magoa nas costas, e NÃO POSSUEM VIATURAS LEGALIZADAS PARA TRANSPORTES DE DOENTES COM PARALISIAS OU EM DIFICULDADE ACENTUADA DE MOBILIDADE! E além disso repartem sempre a maior fatia do bolo, sendo que ainda querem os restantes apesar de não ter como transporta-los.

Além do mais a noticia começa com : "Os 13 mil taxistas portugueses", mas para o barulho apenas vão: "A iniciativa fecha domingo com um almoço para 3.500 a 4 mil pessoas." Caso para dizer:Até para comer são ruins!

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