quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

PRECIPITAÇÃO, VENTO FORTE, NEVE e AGITAÇÃO MARITIMA


No seguimento do contacto com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) realizado hoje no Comando Nacional de Operações de Socorro (CNOS) da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), salienta-se para as próximas horas:

– Vento forte (aprox.50km/h) do quadrante W, temporariamente acompanhado de rajadas com intensidades a variar entre 100-120km/h, em especial nas regiões do litoral Norte e Centro, e nas terras altas;

– Precipitação persistente localmente intensa (acumulados 50mm/12h) nas regiões do Minho e Douro Litoral.

– Agitação Marítima forte com ondulação a variar entre os 5-7m na costa ocidental, prevendo-se que altura máxima possa atingir os 10-13m;

–  Situação Hidrológica

– Bacias dos rios Lima, Cávado, Tâmega, Vouga, Mondego e Tejo susceptíveis à ocorrência de cheias, nas zonas historicamente vulneráveis.

Acompanhe as previsões meteorológicas em www.ipma.pt.
  
EFEITOS EXPETÁVEIS
Face à situação acima descrita, poderão ocorrer os seguintes efeitos:
 – Piso rodoviário escorregadio e eventual formação de lençóis de água ou acumulação de neve ou gelo;
–  Possibilidade de cheias rápidas em meio urbano, por acumulação de águas pluviais ou insuficiências dos
    sistemas de drenagem;
–  Possibilidade de inundação por transbordo de linhas de água nas zonas historicamente mais vulneráveis;
–  Inundações de estruturas urbanas subterrâneas com deficiências de drenagem;
–  Danos em estruturas montadas ou suspensas;
–  Possíveis acidentes na orla costeira;
–  Danos em estruturas junto à orla costeira;
–  Possíveis fenómenos de galgamento costeiro;
–  Intoxicações por inalação de gases, por inadequada ventilação, em habitações onde se utilizem
    aquecimentos com lareiras e braseiras;
– Fenómenos geomorfológicos causados por instabilização de vertentes associados à saturação dos solos,
pela perda da sua consistência.

 MEDIDAS PREVENTIVAS
A ANPC recorda que o eventual impacto destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo através da adoção de comportamentos adequados, pelo que, e em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, se recomenda a observação e divulgação das principais medidas de autoproteção para estas situações, nomeadamente:

–  Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros
objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas;
  
– Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível formação
de lençóis de água nas vias;

– Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos
no pavimento ou caixas de esgoto abertas;

– Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras
estruturas suspensas;

– Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para a
possibilidade de queda de ramos e árvores, em virtude de vento mais forte;

–  Ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis
a galgamentos costeiros, evitando se possível a circulação e permanência nestes locais;

– Não praticar atividades relacionadas com o mar, nomeadamente pesca desportiva, desportos náuticos e
passeios à beira-mar, evitando ainda o estacionamento de veículos na orla marítima;

– Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança.


Face à presente previsão, a ANPC eleva o Estado de Alerta Especial (EAE), no AZUL, do Sistema Integrado de Operações de Socorro (SIOPS) para o Dispositivo Integrado de Operações de Proteção e Socorro (DIOPS) para todos os distritos entre as 00H00 de 06FEV14 e as 23H59 de 08FEV14.

 A ELEVAÇÃO do EAE pressupõe um incremento da monitorização e a intensificação, por parte do dispositivo de resposta, de ações preparatórias para eventuais intervenções.

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