Para o responsável da LBP, deve ainda haver uma taxa municipal ecfetiva da protecção civil para ajudar a "minorar" as dificuldades das finanças dos corpos dos bombeiros.
O presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP), Jaime Marta Soares, defendeu hoje a criação de uma lei de financiamento para as corporações, referindo ser a "ferramenta adequada", uma vez que os pagamentos definidos anualmente são insuficientes.
No grupo parlamentar de trabalho para Análise da Problemática dos Incêndios Florestais, Jaime Marta Soares defendeu a necessidade de uma lei de financiamento específica para os bombeiros.
Como exemplo da insuficiência dos pagamentos aos bombeiros e reportando-se à "circular financeira", o responsável indicou estar fixado o pagamento do combustível, que pode não corresponder ao efetivamente pago pelas corporações.
Para o responsável da LBP, deve ainda haver uma taxa municipal efetiva da proteção civil para ajudar a "minorar" as dificuldades das finanças dos corpos dos bombeiros.
O responsável informou ainda estarem já pagas as despesas extraordinárias com os fogos florestais.
Aos deputados, o dirigente da liga defendeu que devem ser criadas condições a montante para evitar os fogos florestais, incluindo a "floresta limpa, permanentemente bem cuidada" e a elaboração do cadastro da propriedade florestal.
Marta Soares comentou que o sistema de comunicação entre as várias forças, o SIRESP, "não esteve na origem" da morte de uma bombeira o verão, mas assumiu ser necessário "haver melhor cobertura" e ser resolvida a questão das baterias que alimentam as antenas.
"O SIRESP pode ser uma excelente ferramenta", notou.
As audições de hoje das várias associações de bombeiros neste grupo de trabalho foram atrasadas esta manhã cerca de meia hora por necessidade de definir os seus moldes com os intervenientes. As três audições acabaram por ser individuais e no caso do presidente da liga os deputados não colocaram nenhuma questão.
Fonte: http://www.ionline.pt
Sem comentários:
Enviar um comentário