sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Morreu bombeiro de Miranda do Douro internado no Porto

O bombeiro de 25 anos da corporação de Miranda do Douro que estava internado no Hospital da Prelada, no Porto, morreu esta sexta-feira mais de um mês depois do internamento.

De acordo com Luís Pedro Martins, diretor de comunicação do Hospital da Prelada, o bombeiro gravemente ferido no incêndio de Miranda do Douro de dia 1 de agosto não resistiu às queimaduras de segundo e terceiro grau que lhe afetaram entre 70 a 80% da superfície corporal.

O bombeiro acabou por falecer, esta sexta-feira ao início da noite, por falência multiorgânica, o que eleva para oito o número de bombeiros que morreram na sequência do combate aos incêndios florestais este ano.

Esta sexta-feira, realizou-se o funeral de Fernando Manuel Reis, de 50 anos, da corporação de Valença, que faleceu quinta-feira na sequência dos ferimentos sofridos num incêndio a 29 de agosto, em Sanfins.

Nesse mesmo dia, morreu Cátia Pereira Dias, de 21 anos, da corporação de Carregal do Sal, e ficaram feridos outros quatro operacionais envolvidos no combate às chamas na Serra do Caramulo.

Um desses feridos, Bernardo Cardoso, de 19 anos, também bombeiro de Carregal do Sal, faleceu dia 3 de agosto.

Bernardo Figueiredo, de 23 anos, esteve internado no Hospital de São João, no Porto, durante cinco dias, também na sequência de ferimentos no incêndio na Serra do Caramulo (Tondela) e morreu a 27 de agosto.

Do incêndio da Serra do Caramulo tinha já resultado a morte da bombeira Ana Rita Pereira, de 24 anos, da corporação de Alcabideche, a 22 de agosto.

A 15 de agosto, Pedro Miguel Rodrigues, de 40 anos, bombeiro da Covilhã, morreu num incêndio perto da localidade de Peso.

Um bombeiro de Miranda do Douro, António Ferreira, de 45 anos, que ficou gravemente ferido num incêndio florestal entre Cicouro e São Martinho de Angeira, também não resistiu aos graves ferimentos sofridos no início de agosto e acabou por morrer.

O número de bombeiros mortos, este ano, no combate a incêndios florestais, ultrapassa já a média anual de três mortes verificada desde 1980.

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