Depois de, em 2011, ter equipado as ambulâncias com Desfibrilhadores Automáticos Externos (DAE), o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) anuncia hoje que estes equipamentos foram usados por 1673 vezes.
No ano de 2011, o INEM contabilizou 1.673 utilizações de DAE por ambulâncias de emergência, o que corresponde a um uso diário médio de quatro vezes e meia. Das utilizações efetuadas, em 253 situações o aparelho recomendou a administração de choque.
Destas utilizações, 814 casos foram assistidos por ambulâncias afetas a corporações de bombeiros. Já as ambulâncias operadas diretamente pelo INEM utilizaram 859 vezes o DAE (tendo aplicado choque por 124 vezes).
O INEM recorda que "assumiu um compromisso para uma melhor assistência a vítimas de paragem cardiorrespiratória: reforçar a cadeia de sobrevivência através do aumento da capacidade de desfibrilhação em viaturas de emergência tripuladas por não médicos, neste caso em ambulâncias de emergência".
Durante o ano passado, o INEM atribuiu 332 DAE a diversas corporações de bombeiros, um pouco por todo o país. Além disso, deu ainda formação em Suporte Básico de Vida e Desfibrilhação Automática Externa a cerca de 1800 bombeiros.
Atualmente, no âmbito do Programa de Desfibrilhação Automática Externa do INEM circulam, a nível nacional, 431 ambulâncias equipadas com DAE.
O investimento realizado para a expansão deste Programa em 2011 foi de cerca de 800 mil euros, tendo contado com um apoio de 250 mil euros da Fundação Calouste Gulbenkian.
Recorde-se que o DAE é um dispositivo portátil que permite, através de elétrodos adesivos colocados no tórax de uma vítima em paragem cardiorrespiratória, analisar o ritmo cardíaco e recomendar ou não um choque elétrico. Este equipamento regista som, eletrocardiograma (ECG), fornece indicações aos reanimadores, analisa os dados e indica o choque ou não, segundo o algoritmo pré-definido.
Fonte: DN
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