Os incêndios florestais vão ser combatidos na fase mais crítica deste Verão por 9327 bombeiros (9210 em 2011) apoiados por um total de 1987 viaturas (1945 no ano passado) e 44 meios aéreos (mais três que em 2011).
O número de meios e de pessoal – ligeiramente superiores ao do ano passado – foi considerado por Vítor Vaz Pinto, comandante nacional da Protecção Civil (ANPC), como o "mais adequado". O Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais (DECIF 2012) foi ontem apresentado, em Carnaxide, Oeiras.
A estimativa de gastos directos por parte da Protecção Civil será na ordem dos 70,2 milhões de euros, com a grande fatia da verba (45 milhões de euros) destinada aos meios aéreos.
Já os gastos com o pessoal serão na ordem dos 17 milhões, enquanto para os combustíveis estão reservados 1,7 milhões de euros e para as despesas extraordinárias mais 6,5 milhões de euros. Ainda assim, o número de meios apresentado poderá ainda sofrer alterações.
"Mesmo com a actual situação do País, conseguimos um pequeno reforço do dispositivo, que não exclui outro tipo de medidas, que poderão ser ponderadas através da análise operacional feita pela Autoridade Nacional ", disse o secretário de Estado da Protecção Civil, Filipe Lobo d’Ávila. O responsável governamental admite mesmo que possam ser tomadas "medidas excepcionais".
Filipe Lobo d’Ávila afirmou ainda que as verbas disponíveis pouco variam relativamente ao ano passado, realçando mesmo o esforço já feito pelo Governo, devido ao número atípico de incêndios registados no início deste ano, e anunciado pelo ministro da Administração Interna, Miguel Macedo. "A propósito desta sobrecarga de incêndios nos dois primeiros meses do ano, o Governo já determinou a antecipação de cerca de 400 mil euros em verbas destinadas a 100 corpos de bombeiros, situados em concelhos sujeitos a grande pressão, nomeadamente no que diz respeito ao número de ocorrências", disse o governante.
Fonte: Correio da Manhã
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