Como tem sido amplamente divulgado, os Incêndios que este inverno têm assolado o País, não dão descanso aos Soldados da Paz e Foz Côa, pela ancestralidade do uso do fogo bem vincada nas gentes desta região, não foge a regra.
Após o mês um de Fevereiro intenso e com um inicio de Março idêntico, pode desde já concluir-se que ultrapassou as ignições registadas nos passados meses de Maio, Junho e Julho, apesar de apresentar menor área ardida e com consequências bem menos nefastas.
Contudo e á semelhança do "terminus" da denominada época de Combate a Incêndios Florestais, que em 2011 foi alargada até ao dia 30 de Outubro por condições climatéricas adversas, a freguesia de Muxagata apresenta-se na linha da frente de ignições com 5 registos em apenas 8 dias, seguida de perto por Freixo de Numão e Chãs.
Se durante o pico do Verão estas foram freguesias que apresentaram um registo de ignições muito abaixo da média concelhia, sendo que Muxagata em 2011 foi a freguesia com menos incêndios, este inicio de 2012 tem sido desastroso nesse aspecto, desfraldando dessa forma todas as expectativas criadas.
Apesar de o grau destrutivo de um incêndio nesta época ser de menor intensidade, não deixa de ser uma fonte de calor intensa com libertação energética, que provoca danos irreversíveis em zonas arborizadas e agrícolas que, aliadas á seca extrema que o País atravessa poderá trazer nefastas consequências á rica fauna e flora da região demarcada do Douro, património da humanidade.
Fonte: http://bombeirosdefozcoa.blogspot.com
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